sexta-feira, 16 de agosto de 2024

É Assim Que Acaba: Resenha do Filme Baseado no Livro de Colleen Hoover

Fui assistir ao filme É Assim Que Acaba nos cinemas e decidi vir aqui compartilhar minha opinião sobre ele. Eu ainda não li o livro porque quando soube que a história seria adaptada para o cinema, decidi esperar e assistir antes de ler, já que normalmente eu acabo não gostando de filmes baseados em livros; não é porque eu acho que livro é melhor, mas é que eu já sei o que esperar então o filme acaba não me prendendo. Acontece também de que quando a gente lê, a nossa imaginação forma os cenários, os personagens, acho que a emoção acaba sendo maior e a visão do diretor é diferente da minha, e fica aquela decepção, não é mesmo?! Além disso tudo, filme e livro são mídias diferentes, não é justo fazere uma comparação entre eles...mas chega de enrolação, vamos ao filme em questão.

CONTÉM SPOILERS

Eu acredito que o filme foi cuidadoso demais, talvez querendo proteger as pessoas de gatilhos, isso fez com o que o filme não te mostre o tanto que o Ryle era abusivo, claro que deveria bastar ser agredida uma única vez para que a mulher saísse do relacionamento, mas o filme tinha o objetivo de mostrar o porque as mulheres decidem ficar num relacionamento como esse, afinal, o início do filme mostra o tanto que o Ryle é charmoso, fofo, romântico e "tem pegada", isso realmente faz uma mulher ficar muito confusa e acabar justificando um comportamento ruim, acreditando que é só uma fase ou foi um incidente isolado; até aí, achei que o filme conclui essa primeira parte do objetivo.

Eu acho que o filme deveria ter mostrado mais vezes o Ryle tendo esses comportamentos agressivos, porque, somente a primeira cena, a da cozinha, mostra que ele tem esse comportamento de forma aleatória, depois disso, as vezes que ele foi agressivo foram por causa de ciúmes e o problema é que o ciúmes "foi justificado" (já abrindo esse parentesis para dizer que JAMAIS um comportamento agressivo é justificado, violência JAMAIS é aceitável) afinal, quem gosta de ver a namorada saindo do banheiro de um restaurante com outro cara? Quem gosta de encontrar um cartão de visitas com o número de um ex escondido no celular da esposa? Quem gosta de ouvir a esposa dizer que não sabe se ainda ama o ex? Claro que o Ryle deveria ter dito "bem, se você não sabe se ainda ama o seu ex, esconde o telefone dele no seu celular e recebe visitas dele, acho que nosso casamento não vai dar certo, melhor você ir lá descobrir se é ele com quem você quer se casar, quero o divórcio" essa seria a atitude madura a se tomar, porém, se esse filme é para criar consciência nas pessoas, acho que foi um tanto irresponsável ter tido as cenas de violência somente nesses momentos em que a própria Lilly também não foi dedicada ao casamento, porque gera o seguinte pensamento: "ela provocou".

Ainda existem pessoas que acreditam nisso, nessa frase "ela provocou", todos nós já vimos várias matérias no jornal e várias comentários colocando a culpa na vítima, e essas pessoas não vão mudar de opinião assistindo É Assim Que Acaba. O Justin Baldoni (diretor do filme e também o intérprete de Ryle) faz uma divulgação excelente, trazendo consciência ao assunto, encorajando as mulheres a procurar ajuda, porém, fiquei sabendo que a atriz que interpreta a Lilly (que eu nem vou mencionar o nome aqui porque não quero dar ibope para ela - depois eu falo um pouco do drama que está acontecendo) decidiu tomar posse do corte final do filme, então eu acho que é por isso que o filme acabou ficando tão sem a mensagem que o Justin queria passar.

Eu não gostei nem um pouco da Lilly (ainda mais agora que eu estou vendo as aparições da atriz divulgando o filme e em outras entrevistas dela, achei ela arrogante, querendo se aparecer e ignorando totalmente a mensagem do filme), ela nunca passou segurança pro Ryle, estava com ele, mas pensando no Atlas e, pela edição que o filme teve, nunca me fez pensar que ela realmente amou o Ryle, mas o tratou como "já que não tenho o Atlas fico com esse mesmo", por isso achei difícil ver qualquer mensagem nessa história. O filme ficou muito cortado, as coisas não tiveram uma progressão, do nada já tinha passado meses e você só percebe por conta de uma fala ou só percebe na próxima cena. O Atlas não fez nada no filme para ser considerado um herói, ele só abrigou a Lilly e levou ela em algum lugar que até agora não entendi onde era; a frase bonitinha que ele fala pra Lilly na última vez que se viram foi mega mal interpretada (e com a dublagem ainda, nem entendi o que ele falou direito). Só a atuação do Justin estava realmente boa, e não digo isso porque eu gosto do ator, enfim! Esse filme no final, acabou sendo um desserviço, pois a mensagem que era pra passar só ficou aparente nas entrevistas e divulgação do Justin Baldoni.

E só para finalizar, queria comentar que eu sou #teamjustin quando falamos do drama que está rolando nos bastidores. A atriz fica enfiando seu marido na divulgação, fazendo piadinha, eles queriam causar o efeito do ano passado com Barbie e Openheimer, mas não deu certo, É Assim Que Acaba não é um filme para fazer piada de maneira alguma, não é um romance fofinho, é um drama sobre uma mulher que sofre vi ol ência domés tica, nada desse filme era pra fazer piada, reservem o humor para o filme do Deadpool, onde cabe, mas a atriz nem percebeu sobre o quê era o filme pelo visto e sai divulgando como uma comédia romântica fofa (e aproveitando pra divulgar sua empresa de cuidados de cabelo), no fim, esse filme serviu para as pessoas verem a verdadeira face da atriz e o seu relacionamento, que antes parecia ser a coisa mais linda de Hollywood e hoje me pareceu mais ter uma vibe tóxica, já que um não pode trabalhar sem o outro vir "meter o bedelho" como diz a expressão.

Claro que gosto é gosto, vai ter gente que vai gostar, vai ter gente que vai odiar, vai ter gente que só vai achar OK e "tá" tudo certo, somos pessoas diferentes, feitas de experiências diferentes e essas experiências vão ditar a forma como você vai se conectar com esse filme. Eu saí do cinema com o pensamento de que os filmes dos anos 80, 90 e 2000 eram bem melhores, com um storytelling que te prendia, te intrigava e tinha uma progressão na história, hoje é tudo cortado e sem conexão, o que me faz perguntar, isso é uma coisa da nova geração que cresceu com tik tok e isso afeta a forma como elas consomem um filme, ou "tá" tudo ruim mesmo? Enfim, assista o filme e tire suas próprias conclusões, e se quiser, conte-me sua opinião aqui!

sexta-feira, 9 de agosto de 2024

A Empregada Está de Olho: Resenha do Livro de Suspense de Freida McFadden

Freida McFadden. A Empregada Está de Olho. Editora Arqueiro


O terceiro livro da série A Empregada está pra chegar ao Brasil e eu já tenho a resenha dele para você. Ele chegará às livrarias no dia dois de setembro, mas se você quiser ler antes, a sua versão no idioma original (inglês) está disponível no Kindle Unlimited!

Os dois primeiros livros são maravilhosos! Acredito que se você chegou nesta resenha é porque já leu seus antecessores e amou, porém, o terceiro livro é mais do que decepcionante, eu acho que se você é como eu, vai querer ler por curiosidade ou até pra finalizar a série, mas vai por mim, espera uma promoção porque este livro é muito ruim mesmo!

A Empregada Está de Olho se passa mais de onze anos depois do último livro. Millie se casou com Enzo e o casal tem dois filhos lindos e são uma família muito feliz. Quando o livro começa, estamos acompanhando a mudança deles para Long Island em uma casa fofa num bairro lindo e seguro, Millie está nas nuvens com a mudança, mas seus vizinhos a desanimam um pouco, uma delas dá em cima de Enzo o tempo todo e a outra é uma mulher meio esquisita, paranóica e fofoqueira, mas Millie está determinada a ser feliz em seu novo lar, embora tenha começado a desconfiar que algo não está cheirando bem na vizinhança.

O livro fica até 60% só em narrativas do dia-a-dia, nada acontece a não ser uma coisinha ali e outra aqui que não tem nada a ver com a história mesmo. A Millie virou uma ciumenta e começa a desconfiar do Enzo e o Enzo faz algumas coisas estranhas, nem parece que são os personagens dos livros anteriores; dessa vez as coisas foram muito óbvias e eu consegui adivinhar muitas coisas, fiquei esperando aquela reviravolta que sempre acontece nos livros, mas não teve nenhuma, achei que o livro foi mal construído, sinceramente! Quase não teve suspense, como falei, demorou 60% do livro para algo acontecer e aí as coisas foram só sendo narradas, tudo facilmente resolvido, parece que a autora teve preguiça de escrever este terceiro, acho que ela mesma admitiu que estava ruim porque ela até inclui uma frase que diz "o terceiro volume de uma série dificilmente é bom"! Me deu a impressão de que ela foi obrigada a escrever A Empregada Está de Olho e fez com bastante má vontade!

Se você ficou curioso para ler mesmo assim, clique aqui e leia a versão em inglês The HouseMaid is Watching (Kindle Unlimited)

Se você quiser ler o livro físico e completar sua coleção, o livro já pode ser adquirido na pré-venda, clique no link abaixo e confira a oferta no site da Amazon:


A Empregada Está de Olho: Ficha técnica do livro
Autor/a: Freida McFadden
Editora: Arqueiro
Número de páginas: 336
Categoria: Ficção / Literatura Estrangeira / Suspense
Ano de publicação: 2024
ISBN-13: 978-6555656756
ISBN-10: 6555656751
Sinopse:
O terceiro livro da série iniciada com A empregada , que já vendeu mais de 3 milhões de exemplares em todo o mundo.

Cuidado com os seus vizinhos.

Millie acreditava que havia deixado seus segredos mais sombrios para trás...

“Para os fãs de Stephen King e Agatha Christie, uma obra viciante, emocionante e real. O livro mais marcante e necessário da série.” – Theago Neiva , tiktoker com mais de 800 mil seguidores

Acostumada a limpar a casa dos outros, Millie mal consegue acreditar que agora esta realmente pertence a ela. A cozinha charmosa, a tranquila rua sem saída, o quintal enorme. Ela e o marido, Enzo, economizaram por muitos anos para poder dar aos dois filhos a vida que eles merecem.

Como nada é perfeito, assim que ela conhece a Sra. Lowell, sua nova vizinha, a mulher a deixa desconfortável com suas críticas disfarçadas de elogios e a intimidade forçada com que trata Enzo. Mas, ao receber um convite dela para jantar, Millie tem a oportunidade perfeita para desfazer a má impressão.

Quando a empregada dos Lowells abre a porta, de avental branco e os cabelos presos num coque apertado, Millie está decidida a ser simpática, afinal, sabe exatamente como é estar nessa posição. Só que o olhar insistente dela lhe dá calafrios. E essa não é a única coisa esquisita no novo bairro.

Millie passa a ver uma figura sinistra sempre à espreita, observando sua família, e, para piorar, seu marido começa a fazer passeios noturnos misteriosos. Como se não bastasse, a vizinha do outro lado da rua a adverte: “Se eu fosse você, tomaria cuidado com aquela mulher.”

Será que comprar essa casa foi um erro? Millie acreditava que havia deixado seus segredos mais sombrios para trás, mas talvez esse bairro aprazível seja o lugar mais perigoso de todos.
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Um Encontro com Holly: Resenha do Livro

Um Encontro com Holly

Eu amo histórias de Natal e quando eu vi Um Encontro com Holly disponível no Kindle Unlimited não pensei duas vezes e iniciei a leitura; confesso que eu não estava achando que seria muito bom, porque um livro tão recente já estar no disponível no KU parecia duvidoso, mas nossa, que grata surpresa, foi uma das melhores leituras deste ano (até agora).

Holly tem aquela família que pensa que você não é feliz se você não está em um relacionamento, por isso, ela quer encontrar um rapaz para levar na reunião da família no Natal, até porque, no Natal passado ela passou por um dos piores traumas de sua vida e ela quer mostrar pra todos que está bem e feliz. Com esse objetivo em mente, Holly entra em um aplicativo de namoro e marca dates para todos os dias.

Holly decidiu marcar os dates sempre no mesmo bar/restaurante já que é bem perto de sua casa e dá pra ir a pé e também porque ela queria ter um lugar para ir sempre como os personagens das séries sempre tem. O dono do restaurante percebe Holly e nota seus dates sempre ruins e decide ajudá-la a encontrar um cara melhor e aos poucos se apaixona por ela.

Eu amei este livro. É uma comédia romântica leve mas não é rasa e a leitura é bem fluida e divertida, inclusive recomendei para minha amiga leitora e ela também amou demais, agora nosso termômetro de comparação para as nossas leituras é Um Encontro com Holly rsrsrs.

O livro Um Encontro com Holly tem cenas hot, muitas inclusive. A primeira delas encaixa bem na narrativa, mas as mais pro final ficaram meio maçantes, acho que esse foi o único defeito do livro.

Se você quer um livro bom, leve, gostoso e fofo, com certeza você vai amar Um Encontro com Holly!! E o melhor é que ele está disponível para leitura no Kindle Unlimited, você pode testar a assinatura por 30 dias grátis e ainda dá tempo de ler mais alguns ebooks! Clique aqui e faça agora seu teste grátis do Kindle Unilimited

Se você prefere o livro físico, clique no botão abaixo e confira a oferta do livro no site da Amazon:


Um Encontro com Holly: Ficha técnica do livro
Autor/a: Brittainy Cherry
Editora: Record
Número de páginas: 308
Categoria: Ficção / Literatura Estrangeira / Romance
Ano de publicação: 2023
ISBN-13: 9786555878141
ISBN-10: 6555878142
Sinopse:
De inimigos a amigos. De amigos a... amantes?
Um encontro com Holly é a primeira comédia romântica de Brittainy Cherry.

Tudo o que Holly deseja de Natal é um novo namorado para que ela possa esfregar na cara de todo mundo da sua cidade que a viu ser abandonada no altar. Já Kai não aguenta mais chegar ao próprio restaurante e ver sua vizinha - que olhando melhor agora, é uma tremenda gata - todo dia de conversinha com um homem diferente e resolve dar umas dicas para ajudá-la a encontrar "O Cara". Mas, apesar de seguir todos os conselhos de Kai, Holly ainda não encontrou um cara legal. Às vésperas do Natal, ela só vê uma opção: pedir a alguém que finja ser seu namorado. E Kai está mais do que disposto a aceitar essa missão, afinal, já tem um tempo que os encantos de Holly o tiram do sério.
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