Falar que me arrependo é exagero vai, comprei o livro numa promoção então menos mal, mas que o livro não é bom, é verdade. Pela sinopse, você pensa que teremos uma investigação criminal de um copycat que está imitando um crime cometido há uns vinte ou trinta anos atrás, mas esse copycat nem é mencionado direito, acaba sendo só uma desculpa para dizer que a Rory, protagonista do livro, no tempo presente, é uma reconstituidora de crimes excepcional, só ela consegue descobrir as coisas, os outros funcionários da delegacia são uns inúteis e não sei porque trabalham lá se só a Rory faz um trabalho decente...pra variar nesse tipo de livro né.
Rory não investiga coisa nenhuma...sabemos que ela é uma excelente restauradora de bonecas, fato que também pouco importa para o andamento da história pra falar a verdade. Ela começa o livro prometendo que vai investigar o que aconteceu com uma moça, mas aí ela recebe a notícia de que seu pai morreu e precisa cuidar dos assuntos dele e como ele era advogado e tinha seu próprio escritório, ela precisa organizar os casos que ele cuidava, mas ela simplesmente fala para os clientes procurarem outros advogados, só um que ela precisou resolver ela mesma: o do criminoso chamado Ladrão, que só por coincidência é o cara que cometeu os crimes que estão sendo copiados no presente...bom pra falar a verdade, a gente nem sabe mesmo que os crimes estão sendo copiados se não fosse pela sinopse....
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A narrativa alterna entre passado e presente, pra variar nos livros do Charlie né...e no passado, a protagonista é a Angela Mitchell que tem uma memória fotográfica muito boa e por isso ela começa a investigar o caso do Ladrão, mesmo sendo uma dona de casa que não trabalha para a polícia, mas como ela ficou apavorada com o caso, decidiu investigar por ela mesma e faz um trabalho mil vezes melhor que a polícia, só que por ela sofrer com ansiedade e uma certa fobia social, ninguém acredita muito nela.
As partes da Angela eram bem mais tragáveis de ler do que as partes da Rory, que não fazia nada senão ficar o tempo todo pensando o quanto ela odeia estar perto de pessoas a não ser seu namorado, ela realmente não faz absolutamente nada na história, a não ser dar uma pesquisada na Angela, esse livro poderia ter só umas 100 páginas que já seria demais pra falar a verdade, a gente basicamente não tem mistério nenhum porque a gente já sabe que o Ladrão está preso, não tem lá muito suspense, só em alguns capítulos da Angela mesmo.
Achei esse livro completamente jogado, quando estava chegando na página 200 acho que o Charlie pensou "bom, o livro já deu 200 páginas então é melhor começar a revelar tudo pra acabar logo" e aí ele simplesmente vai jogando todos os fatos, terminando as coisas de forma abrupta, já contando pro leitor tudo que ele tem que saber e depois a gente tem que ficar lendo a chata da Rory descobrir as coisas com a tal da inteligência excepcional dela que tanto foi descrita no começo e que não serviu pra nada no fim das contas.
Eu sinceramente não recomendo a leitura, se este livro está na sua lista, eu diria que você pode esperar uma boa promoção pra adquirí-lo porque não é uma leitura interessante, vou deixar aqui o link da oferta dele no site da Amazon, caso você ainda esteja com vontade de lê-lo:
Uma Mulher na Escuridão: Ficha técnica do Livro | |
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Autor(a): | Charlie Donlea |
Editora: | Faro Editorial |
Número de Páginas: | 304 |
Ano de Publicação: | 2019 |
Gênero: | Crime / Ficção / Literatura Estrangeira / Psicologia / Romance policial / Suspense e Mistério |
ISBN-13 | 9788595810723 |
ISBN-10 | 8595810729 |
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