Indomada: Resenha do Novo Livro de Carina Rissi e Último da Série Perdida

Indomada é o sexto e último livro da série Perdida, escrito pela autora brasileira Carina Rissi e publicado pela editora Verus. Quem já leu os outros cinco provavelmente estava muito ansioso pela publicação de Indomada e, ao mesmo tempo, triste por saber que não terá mais histórias com esses personagens, mas será que não mesmo? Eu achei que a Carina mais abriu possibilidades do que encerrou a série neste sexto livro.
Eu confesso que o único motivo por eu estar ansiosa por este livro era apenas que eu tinha certeza de que seria uma leitura boa, porque cada livro desta série tem um conflito que se inicia e se conclui no mesmo livro, nem imaginava que eu me decepcionaria tanto! Indomada proporciona uma experiência de leitura muito chata! Fiquei irritada, impaciente, de mau humor, este livro proporcionou uma série de sentimentos ruins ao invés de me entreter.

O livro começa com a Sofia e o Ian brigados, por birra da Sofia que não quis ouvir as explicações do marido simplesmente porque ela não amadureceu nada em 20 anos. O Ian continua bocó sempre achando que perdeu a Sofia pra sempre por causa das birras dela, acho que a autora faz isso pra ele ser um mocinho água com açúcar, mas acho um exagero essa personalidade de cavaleiro de armadura reluzente que vem correndo salvar a mocinha a qualquer custo, é medo de acharem que ele é machista será? Só sei que eu gostaria de ter visto o Ian defender mais seu ponto de vista ao invés de ficar se culpando, queria ver um pouco mais de personalidade nele ao invés de ser resumido a sempre agradar a Sofia.

Marina e Analu dividem o protagonismo do livro Indomada com a Sofia. Quem não se lembra desses nomes, elas são as filhas do casal que protagonizou os três primeiros livros. Todas as três tem mais de um problema para resolver. Marina está brava porque o primo e melhor amigo Samuel (lembram que ele éo menino que Eliza adotou em Prometida?) não responde suas cartas, ele está estudando medicina na Inglaterra há sete anos e de repente há uma fofoca de que ele nunca voltará pois se apaixonou por lá e se casará. Sem nem procurar saber se é verdade mesmo, Marina aceita o pedido de casamento de Diogo, minutos depois de ouvir a fofoca. O interessante é que Analu é apaixonada por Diogo mas nunca falou pra ninguém. Se isso não for trama o bastante para um livro, Analu quer ser cirurgiã mas mulheres não podem cursar a universidade ainda na época da história, mas seus amigos querem ajudá-la e tem seus planos...mas calma que ainda tem mais: além de estar brigada com o Ian, a Sofia precisa resolver um problemão que surgiu na fábrica ou ela pode até perdê-la...não é a toa que o livro Indomada tem 616 páginas né? Na verdade é sim.

Com tantas coisas acontecendo, você imaginaria que tudo iria se desenrolando ao longo das páginas, mas a Carina conseguiu enrolar pra caramba, talvez na tentativa de desenvolver as personagens? Não sei, mas ficou extra cansativo porque toda hora ela ficava repetindo as vezes que a Marina quebrou os narizes dos rapazes, aliás, isso foi algo que eu não gostei, essa coisa de ficar insistindo que pra ser feminista precisa ser anti-feminina e fazer as mocinhas serem descabeladas, sujas de lama, socarem narizes e não querer usar as vestimentas da moda. Marina é toda assim e eu achei um saco.

Analu já é um pouco mais afim das roupas e arranjos de flores e não quebra narizes por aí, mas além da dificuldade de estudar e da irmã estar noiva do homem que ela ama, Analu ainda conhece o Alexander, que vimos já em Destinado e em Desencantada, e direto eles ficam tendo os diálogos mais tediosos que eu já li, inclusive falaram até de diferenças dos tipos de batatas, socorro!

No começo de cada capítulo temos um trecho de uma das cartas da Sofia para sua amiga no futuro; estes são os parágrafos mais inúteis do livro, porque ela sempre fala "foi naquele dia que minha vida começou a desmoronar", "se eu soubesse que aquilo iria acontecer", só que nada realmente acontece, você pensa que vai ter um super acontecimento que vai mudar o rumo da história, mas não é nada de mais. Você sabe desde o começo que uma das duas filhas da Sofia vai sumir, mas isso só acontece bem depois da metade do livro, até lá é pura enrolação e, talvez isso seja um spoiler, mas a resolução de tudo é super rápido, acho que não leva nem dez páginas e ainda tem mais cem páginas para resolver mais duas questões, só que tem mais enrolação pra se resolver tudo em apenas três páginas.

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Acredito que eu já deixei bem claro que a narrativa desse livro é enrolada né? Além disso, Marina e Sofia só tomam atitudes irritantes o tempo todo, o que me tirava a paciência, comecei a pular parágrafos porque realmente não tinham importância pro andar da história. Aliás, queria comentar que fiquei irritada com umas partes iguais à Desencantada. Ah e tem o fato de termos três páginas repetidas!

Se era pra ser um fechamento da série, gostaria de ter visto Nina e Rafael no futuro, mas eles não fazem nem uma pontinha! Sabe o que eu gostaria? Que este livro fosse chamado Cartas da Sofia e tivéssemos a Nina no futuro lendo as cartas que a amiga enviou, dava até pra consertar o furo nessa história, porque eu acho que todas as cartas teriam sido entregues ao mesmo tempo, mas enfim, vou falar dos furos em outro post, só que veja como a Carina deixou pontas soltas, tenho 99% de certeza que teremos spin-off, porque ficou muita história pra contar ainda, da Analu principalmente.

Eu sei que mesmo lendo resenhas negativas, quem já leu os outros cinco irá querer ler Indomada de qualquer jeito, mas vale a pena esperar uma boa promoção para adquiri-lo,não é um livro tão bom, não consigo passar pano mesmo sendo fã da Carina Rissi, de qualquer maneira, dá uma conferida nas ofertas do livro no site da Amazon:

Indomada, Os Laços Inquebráveis do Amor: Ficha técnica do Livro
Autor(a):	Carina Rissi
Editora:	Verus
Número de Páginas:	616
Ano de Publicação:	2021
Gênero:	Ficção / Thriller e Suspense
ISBN-13	9788501304926
ISBN-10	8501304921

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Birthday Girl: Resenha do Livro de Penelope Douglas

Birthday Girl é um livro de romance que traz uma história um tanto problemática, poderia ter sido uma história bonita sobre os sentimentos ultrapassarem regras, mas acabou sendo bem mal desenvolvida, tornando o livro chato e problemático.

Jordan é uma garota independente, ela acaba de completar 19 anos, mas como teve que trabalhar no seu turno da noite no bar, ela vai até uma sessão de cinema tardia, enquanto espera a carona do seu namorado. Na sala de cinema ela encontra um homem um tanto mais velho que ela e os dois, em poucos minutos, se encantam um com o outro. Jordan se sente culpada por querer vê-lo novamente, ainda mais depois que descobre que este cara não é ninguém menos do que o pai do namorado dela! Vixe...pra piorar, ela tem que se mudar para a casa dele, pois o namorado fez uma besteira bem grande e é expulso do apartamento que dividia com Jordan, que acabou entrando na dança com ele. Com a química forte que existe entre ela e Pike, o pai do namorado, com quem Jordan divide o protagonismo do livro, como vai ser essa convivência hein?

O livro tinha começado bem. Os primeiros capítulos eram bem bobinhos com Jordan fazendo o jantar e ouvindo música e mesmo assim, a leitura estava até que gostosinha, mas a autora decidiu escrever 429 páginas e mais da metade eram sobre nada praticamente. Acho que ela quis construir uma química e um sentimento forte entre o casal para justificar as ações de cada um, não sei, mas acabou ficando enrolado. Ela poderia ter explorado bem mais a relação pai/filho, que a autora insistiu em dizer várias vezes que era bem ruim desde sempre, mas não foi nada explorado. Havia muito potencial para transformar esse livro numa leitura muito rica, mas ficou super rasinho e acabou ficando chato e cansativo. Acredito que a maior problemática do livro seria o momento em que o namorado de Jordan descobrisse que o próprio pai se relacionou com a sua namorada (não é um spoiler tá? É bem óbvio que isso vai acontecer quado você lê a sinopse) mas a autora tratou isso em tipo dois parágrafos.

Pike era um cara bem chato, possessivo, totalmente machista tóxico, agindo antes de perguntar e além de tudo, foi bem rude diversas vezes, por isso, além do livro já estar bem enrolado e raso, essas atitudes dele deixava o livro mais difícil de continuar a leitura. Enrolou tanto pra no final tudo acontecer de uma vez, a autora poderia ter enxugado um pouco o número de páginas e trabalhado com mais profundidade as questões problemáticas do livro, mas no final, esse foi apenas mais um livro de um apanhado de cenas hot com um pouco de história no meio.

Se mesmo depois desta resenha, você ainda tem interesse em ler Birthday Girl, o livro está disponível em formato eBook no Kindle Unlimited! Se você ainda não é assinante, faça seu teste grátis de 30 dias e leia quantos eBooks puder nesse período.

Birdthaday Girl: Ficha técnica do Livro
Autor(a):	Penelope Douglas
Editora:	Penelope Douglas LLC
Número de Páginas:	429
Ano de Publicação:	2018
Gênero:	Literatura Estrangeira / Romance
ISBN	B01VF8XC5A

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A Lista de Convidados: Resenha do Livro de Suspense de Lucy Foley

A Lista de Convidados é um livro de suspense da mesma autora de A Última Festa. Eu li somente A Lista de Convidados, portanto, a minha resenha não compara os dois, mas essa é uma crítica recorrente da maioria das resenhas por aí, que os dois livros da Lucy Foley são exatamente iguais. De modo independente, eu gostei muito de A Lista de Convidados e recomendo, mas vamos aos detalhes.

A história de A Lista de Convidados segue os noivos Will e Jules, que todos concordam que são perfeitos um para o outro. Will tem seu próprio programa de TV, onde ele é deixado em algum lugar inóspito durante a noite e precisa sobreviver até clarear o dia. Jules é editora de uma revista online e é super metódica e perfeccionista, por isso, escolhe fazer o casamento em uma mansão numa ilha abandonada, o que deixa a cerimonialista, e proprietária da ilha, super contente, pois trará muita publicidade para o local, já que este será o primeiro casamento realizado na ilha.

Os capítulos são alternados entre os narradores Hanna, esposa do melhor amigo de Jules, o padrinho do noivo, Johnno, a própria noiva, a madrinha da noiva, sua meia-irmã Olívia e a cerimonialista, cada um com um segredo. Temos também capítulos que se passam no que é o presente, durante a festa do casamento, onde sabemos que uma tragédia aconteceu, e o suspense fica em saber o quê aconteceu e com quem, mas só ficamos sabendo no final. Cada capítulo narrado em primeira pessoa tem o papel de te fazer imaginar a possível tragédia. Eu, particularmente, fiz várias teorias, mas as muitas reviravoltas me confundiram bastante e eu não adivinhei foi nada.

Eu gostei muito de ler A Lista de Convidados, não foi um suspense de tirar o fôlego, nem que me fez ter muita curiosidade no começo, mas a escrita é bem gostosa e depois da metade, o livro prende bastante. Como eu falei lá em cima, a maioria das resenhas diz que este livro é igual ao livro anterior da autora, e vocês bem sabem que eu não sou fã de autores que seguem a mesma fórmula (leia 4 Autores Que Parei de Ler no Segundo Livro e Quando um autor segue uma fórmula em seus livros, qual o impacto em seus leitores?), por isso, fiquei contente de ter lido A Lista de Covidados primeiro, até porque, muitas pessoas disseram que este é bem melhor, a capa do outro também não ajuda né, hehe.

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A Lista de Convidados: Ficha técnica do Livro
Autor(a):	Lucy Foley
Editora:	Intrínseca
Número de Páginas:	304
Ano de Publicação:	2021
Gênero:	Suspense e Mistério / Literatura Estrangeira / Ficção / Thriller e Suspense
ISBN-13	978-6555601503
ISBN-10	6555601507

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Cortesã Por Uma Noite: Resenha do Livro de Romance de Época de Lisa Kleypas

Eu estava extramente ansiosa para ler os livros desta série, já que ela é entitulada "Os Mistérios de Bow Street". Eu sou apaixonada pelos livros da Sarah Mallory, que são romances de época com mistério, e eu estou com muitas saudades de ler algo do gênero, porém, o primeiro livro da série, Cortesã por uma Noite, foi uma total decepção para mim.

A história de Cortesã por uma Noite tem como protagonistas Vivien e Grant. Grant é um patrulheiro dos bons, com fama à lá Sherlock Holmes, tanto que escrevem livros sobre os seus casos (coisa que poderia ter sido bem explorada mas é mencionada três vezes em todas as 268 páginas do livro), ele é turrão, mas seus empregados dizem que tem bom coração. Certa vez, ele viu Vivien em uma festa e ficou encantado com a sua beleza, mas em uma conversa ele achou que ela era muito metidona e vazia para o gosto dele, não gostando de ser rejeitada, ela espalha fofocas maldosas sobre Grant, que sente uma enorme vontade de se vingar. A oportunidade vem quando ele é chamado para investigar um corpo no rio, que não é de ninguém menos do que a mulher objeto de seu ódio. Ele a leva para casa, por responsabilidade como patrulheiro, mas adora a oportunidade de dar o troco, o problema é que a garota não se lembra de nada.

Mentiras que contam para vender o livro rsrsrs

E é isso gente, o livro fica até a página 140 mais ou menos só com o Grant querendo se vingar, sentindo ciúmes, lembrando do passado, a Vivien tentando lembrar do seu passado e ficando no quarto do Grant. A parte do mistério nem é importante, nem é mistério, porque até parece que nada aconteceu, que a Vivien é só uma mulher bonita no quarto do Grant causando tentações e questionando a moral do rapaz, só. Nem parece que ela quase morreu na beira do rio, ninguém nem se preocupa com o assassino à solta. Nem é muito mencionado esses "pequenos" detalhes. Até que ele decide fazer uma ação para atrair o assassino, lá na página 152 acontece uma reviravolta, mas o livro está tão enfadonho até então que eu nem me importei tanto, e nem a história basicamente, porque tudo é feito de uma forma tão blasé. O cara que é um patrulheiro dos bons, fama que a autora insistiu em construiur no que pareceu 4 mil páginas antes de começar a história, recebe todas as informações de mão beijada, nem precisava ter muito cérebro para ter desvendado o caso do que jeito que foi, ahhh e detalhe: tudo é resolvido em dois capítulos só e depois temos mais um monte de enrolação.

Cortesã por uma noite basicamente é uma compilação de cenas hot com um pouco de história para encher as páginas, é basicamente isso. O pior é que eu nem sei porque a Vivien se apaixonou pelo Grant, já que ele foi um chatão o livro inteiro, com ódio do passado da Vivian, tratava-a mal por ciúmes descabidos... posso até entender uma atração, porque parece que ele é bonitão, mas amor não. O casal não teve química, e as coisas se desenrolam de maneira tão chata que nem cria expectativa para a hora que eles ficam juntos. Com toda a minha honestidade, a única parte que eu li sem pular linhas foi uma parte que nada tinha a ver com romance.

Este livro é chato e sem sal, completamente irrelevante, eu não recomendo, mas se você ainda não perdeu a vontade de ler, confira a oferta do livro no site da Amazon:

Cortesã Por Uma Noite: Ficha técnica do Livro
Autor(a):	Lisa KleyPas
Editora:	Arqueiro
Número de Páginas:	272
Gênero:	Romance / Romance Histórico
Ano de Publicação:	2021
ISBN-13	978-6555650778
ISBN-10	655565077X

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A Dama de Papel: Resenha do Livro de Catarina Muniz

Eu amei tanto o livro A Madona e a Vênus que logo fui buscar mais livros da autora e encontrei esta outra obra dela, A Dama de Papel, no Kindle Unlimited, nem precisei pensar um segundo antes de iniciar a leitura, nem li a sinopse, rsrsrsrs.

A história de A Dama de Papel se passa em Londres, no século XIX, e esse cenário é muito importante para o enredo. Melinda é uma menina que seria considerada afortunada por todos, menos por ela mesma. Nascida em família rica, ela tinha que obedecer todos aqueles costumes que ditavam a moral das pessoas na superfície, mas ela odiava aquilo tudo e o desespero bateu quando o pai acertou o casamento dela com um idoso rico, para ela esse casamento seria o fim da sua liberdade, o fim do prazer de viver que ela tinha, portanto, Melinda decidiu fugir de casa e foi encontrar abrigo em um prostíbulo, onde, sob a proteção da proprietária e de seu novo nome, Molly, ela cresceu e se tornou a maior e melhor prostituta da cidade.

O mocinho da vez é o Charles, um rapaz bonito e rico, com uma esposa maravilhosa que além de belíssima era impecável em tudo que a sociedade considerava importante, mas mesmo assim, ele ficou muito curioso quando ouviu falar de Molly e suas habilidades e decidiu conhecê-la. O encontro de Charles e Molly foi explosivo para ambos, e eles acabaram se apaixonando.

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Para mim, a estrela do livro foi a Katherine, a esposa do Charles. Ela se esforçava muito em ser a boa esposa que o manual da aristocracia ensinava, o que significa que ela não podia ser livre na cama. Ela não podia ter paixão, não podia ter relações frequentes com o marido, não podia se expressar livremente como queria e isso era muito frustrante para ela, mas e o medo do marido pensar mal dela se ela fosse além? Que ironia do destino que foi justamente isso que fez com que Charles buscasse a Molly no bordel. Que ironia da vida que o bordel e as mulheres que nele trabalham são tão mal vistos mas que os próprios homens que ditaram o manual dos bons costumes, são os melhores clientes do local. Que ironia que a Katherine era a mulher perfeita aos olhos da sociedade, mas seu marido se apaixonou por uma prostituta, justamente por ela ser livre na cama, o que seria mal visto para a Katherine...o que dizer dessa espécie que se chama homo sapiens, que na teoria tem capacidade de raciocinar e é tão cabeça pequena ao mesmo tempo?

Eu amei essa reflexão que o livro traz. Logo no começo eu já pensei "ué, mas a Molly queria ser livre do casamento e foi logo morar em um bordel onde ela teria que lidar com homens o dia todo?" e logo na página seguinte isso foi questionado pelas personagens e na verdade é questionado o livro todo, será que a Molly realmente vive a liberdade?

O Charles era pra ser o mocinho, mas eu tive bastante nojo dele, que cara babaca. Eu odeio traição então eu não consegui torcer pelo casal Molly e Charles, só queria que ele se ferrasse bastante por fazer o que ele fez pra Katherine, que foi humilhá-la bastante, pelo menos eu achei que foi o que ele fez, me senti na pele da Katherine, imaginei-me trabalhando pelo lar, pelo conforto e boa reputação do marido, da família e o Charles lá meio que repudiando ela, que raiva dele! Sendo assim, amei o rumo da história!

A Dama de Papel é um livro maravilhoso! Cheio de questionamentos e reflexões. A história se desenrola muito bem, sem encheção de linguiça, o enredo é interessante do começo ao fim e foi daqueles que eu não via a hora de ver o que iria acontecer, eu amei demais e recomendo muito a leitura! Clique no link abaixo para conferir a oferta do livro na Amazon:

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A Dama de Papel: Ficha técnica do Livro
Autor(a):	Catarina Muniz
Editora:	Universo dos Livros
Número de Páginas:	256
Ano de Publicação:	2015
Gênero:	Erótico / Literatura Brasileira / Romance
ISBN-13	9788579309151
ISBN-10	8579309158

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Dicas para Criar o Hábito de Ler

Olá!! Eu vejo em muitos comentários de postagens de livrarias e booktubers várias pessoas dizendo que gostariam de ter o hábito de ler mas tem muita dificuldade, e por isso, eu decidi fazer esse post dando uma ideia de como você poderia fazer para começar, vamos lá?

Dica 1: Escolha um livro do mesmo gênero dos filmes que você costuma gostar

Eu sempre adorei comédias românticas e filmes de suspense, com livros não foi diferente.

Eu lia muito quando eu era adolescente mas depois que comecei a trabalhar ficou difícil ter tempo. Como eu ia trabalhar de ônibus fretado, decidi usar esse tempo que eu ficava ociosa para ler, já que eu não conseguia pegar no sono por conta de vários fatores. Eu comprei um Kindle pois eu precisava de um dispositivo que tivesse luz, mas não aquela luz do celular que incomoda no escuro e assim, escolhi começar com um livro do Nicholas Sparks, já que um dos meus filmes favoritos é Um Amor Pra Recordar, que é baseado em um livro do autor.

A história foi fofinha e foi gostoso aproveitar o tempo de viagem para ler, pois foi uma ótima maneira de me entreter enquanto o ônibus estava preso no trânsito e até fiquei contente porque eu queria continuar lendo já que a história estava boa.

Outro livro que escolhi foi um chicklit que foi bem parecido com os filmes de comédia romântica que eu adorava, amei demais e comecei a buscar outros livros parecidos.

Não adianta você tentar criar o hábito de leitura tentando ler aqueles livros clássicos que entram na lista de leitura obrigatória dos NY Times ou dos blogs por aí. Cem Anos de Solidão é um livro pesado para quem não gosta de ler, A Menina Que Roubava Livros ou o Menino do Pijama Listrado talvez seja muito dramático para você, não precisa se sentir obrigado a escolher esses livros, lê mesmo o Crepúsculo ou 50 Tons de Cinza se é do seu gosto, o importante é você se divertir no processo, não importa se tem gente que tira sarro, a autora de 50 Tons de Cinza tá lá rica e plena enquanto tem uns que dizem que o livro dela é uma droga, o que é ruim para um, pode ser ótimo para você e tá tudo bem! Eu não tenho um pingo de vontade de ler Cem Anos de Solidão e não tô nem aí.

Dica 2: Crie um Cantinho de Leitura

Imagem de Bibliotheek Bornem por Pixabay

Outra coisa que me incentiva muito a ler é ter um cantinho gostoso na casa que você curte ficar. Aqui em casa eu tenho umas árvores no quintal e eu adoro sentar embaixo delas e ficar curtindo o clima, tem os passarinhos em volta, os raios de sol passando por entre as folhas...eu adoro ficar ali e com um bom livro então, eu faço até planos de aproveitar minhas manhãs de fim-de-semana lá, é difícil descrever a sensação que eu tenho, especialmente quando o livro está muito bom, eu estou ao mesmo tempo aproveitando a natureza e imersa em um outro mundo, é diferente me sentar lá e ler do que me sentar lá e ouvir música ou ver uma série porque você está misturando o som que está sendo produzido pelo celular com o som da natureza, nunca aquela música "o som do silêncio" fez tanto sentido para mim.

Se você não tem árvore na sua casa, não tem problema, crie um cantinho aconchegante com móveis e decoração, a diferença que faz um vasinho de flor no ambiente é grande. Quando eu era adolescente, eu gostava de pendurar a rede no corredor do quintal e ficava lá, não tinha muita natureza, só um vaso de planta e o restante era o piso e tinta de parede descascando, mas ainda assim, era um lugar que tinha um pouco de paz, um pouquinho de verde e uma rede.

Eu sei que quem tem filhos deve ter bastante dificuldade para encontrar um cantinho silencioso, mas talvez você possa tentar ler algumas páginas antes de dormir. Quando você escolhe um livro cuja história é do seu gosto, você começa a se interessar pela leitura e não é difícil começar a ansiar pelo momento de abrir o livro e continuar a história.

Dica 3: Crie um momento especial

Imagem de Sofia Iivarinen por Pixabay

Bem, você já escolheu um livro do seu gênero favorito, já criou um cantinho de leitura e agora, para completar, crie o momento especial da leitura, utilizando coisas que você já gosta de apreciar. No meu caso, eu gosto de cappuccino quando está frio ou um suco ou batida gelada de frutas no calor, então, eu preparo uma dessas bebidas para mim e vou com o meu livro - e a minha cachorra fofa - até o cantinho especial e faço daquele um momento gostoso para curtir, o que torna a experiência da leitura três vezes melhor, logo, você vai estar procurando mais livros para sempre ter esse momento para curtir e quando você menos esperar já estará visitando as livrarias sempre que passar na frente e aproveitando as promoções da Amazon!

Aqui vão algumas dicas de leitura para você...

...que gosta de comédia romântica	...que gosta de suspense	...que gosta de romance e drama
No Mundo da Luna	O Segredo de Rose Gold	Edenbrooke
O Homem Perfeito (link do livro na Amazon)	À Beira da Loucura	A Casa das Orquídeas
Amor Sob Encomenda	Entre Quatro Paredes	O Casamento
Procura-se Um Marido (link do livro na Amazon)	Verity	O Perfume da Folha de Chá

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Transforme sua vida com uma alimentação saudável (link externo)	3 Livros Que Me Fizeram Varar a Noite Lendo

A Dama Mais Apaixonada: Resenha do Livro de Romance de Época

A Dama Mais Apaixonada é um livro de romance de época escrito em colaboração entre Julia Quinn, Connie Brockway e Eloisa James, é o volume 2 de A Dama Mais Desejada, mas nada tem a ver com o primeiro livro, exceto pela sua premissa, que é o de contar histórias rápidas e de vários personagens serem protagonistas.

Enquanto o primeiro volume foi uma leitura gostosinha, que me fez querer ler A Dama Mais Apaixonada, esse por sua vez, é uma chatice. Achei muito estranho eu gostar tanto de um e detestar tanto o outro, mas eu acredito que o primeiro foi legal porque por mais que as histórias fossem rápidas, deu pra se conectar mais com as personagens e o cenário era bem bonito, eu imaginava aqueles campos verdes e me sentia num jardim florido em um dia de sol ameno. A Dama Mais Apaixonada se passa na Escócia, durante o inverno, em um castelo que as autoras me fizeram imaginar um lugar úmido, feio, sujo e escuro, aí já não dá o mesmo gosto.

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Outro fator que tornou este livro uma experiência de leitura ruim foi que as autoras quiseram escrever algo mais cômico, mas para mim, o que elas pensam ser engraçado é, na verdade, tonto. Taran quer ver os sobrinhos casados com boas moças escocesas e fica gritando uma série de bobagens em uma noite de bebedeira. Ele fica tão bêbado que decide pegar seus homens e ir em um baile sequestar algumas moças pra dar de opção para os sobrinhos...afff. Ele leva quatro moças para o castelo, e elas acabam ficando presas lá por conta de uma tempestade de neve.

A situação é bem ridícula, mas uma das moças quer aproveitar para arranjar um marido e fica se jogando em cima dos rapazes, que acham aquele comportamento idiota e ficam fugindo da moça, que por sua vez, fica inventando brincadeiras pra poder se aproveitar da situação. Os rapazes acham isso uma bobagem e as outras três moças que são mais recatadas acabam chamando a atenção deles e eles vão se apaixonando.

Ao invés de achar uma história leve, achei-a rasa, não dava pra me importar com os acontecimentos porque as autoras não me fizeram me conectar com ninguém, os diálogos eram rasos, os flertes sem emoção e as partes que deveriam ser cômicas só me faziam revirar os olhos.

Eu não recomendo a leitura porque não achei que teve um romance legal em nenhuma das histórias, que apesar de rápidas, não foram leves, apenas rasas, mas, se você tem interesse em ler mesmo assim, segue a oferta do livro no site da Amazon:

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Blackmoore: Resenha do novo livro de Romance de Época de Julianne Donaldson.

Julianne Donaldson é mesmo uma autora admirável! Depois de ter ganhado tantos prêmios com Edenbrooke, um imaginaria que ela se sentiria compelida a escrever outro livro com a mesma fórmula, as mesmas características, mas ela foi muito além com Blackmoore. Em seu primeiro livro, a história é mais leve, mais fofa e, em Blackmoore, a autora explora bem mais as profundezas da alma da protagonista.

Kate, a mocinha, parece uma menina irritante num primeiro olhar, com sua insistência em que as pessoas não a chamem pelo antigo apelido e seu aparente desprezo por sua família. Você pode pensar que ela é apenas arrogante, mas logo entendemos suas motivações. Henry, o mocinho, é simplesmente aquele homem maravilhoso, protetor e fofo, com todas as características que gostamos em um protagonista de romance.

Blackmoore tem um romance intenso, Kate e Henry cresceram juntos e em algum momento de suas aventuras eles se apaixonaram, porém, eles não se atrevem a cruzar a fronteira da amizade, embora Henry flerte demais e mostra o tempo todo o quanto ele ama Kate, mas ela sabe de algo que a impede de deixar seu coração se abrir para ele.

A história começa com Kate se preparando para a tão sonhada visita à mansão Blackmoore, onde Henry e a irmã Sylvia, passavam seus verões e deixavam a amiga Kate para trás, já que ela não era permitida a visitar a casa. Kate sonhava com as aventuras, as passagens secretas, os fantasmas que os amigos viviam dizendo à ela que existiam em Blackmoore, achei até que a autora se inspirou no livro de Jane Austen, A Abadia de Northanger, para esta história, mas se os dois livros tem alguma similaridade, é só que Kate tinha muita vontade de viver aventuras em uma casa que ela achava ser cheia de mistérios, porque de resto, não tem nada a ver, não tem nada de gótico, nada de mistério envolvendo a casa, somente a imaginação fértil de crianças aventureiras.

A mãe de Kate é uma pessoa bem horrível: super interesseira, trai o marido, flerta com qualquer homem na cara dura e ensina suas filhas a fazerem armadilhas para os homens serem obrigados a casarem com elas. Kate odeia essa situação, morre de vergonha de sua mãe e tudo que ela quer é fugir dessa vida, por isso, ela fica encantada com o convite de sua tia para visitarem a Índia, seria uma ótima maneira de sair de perto das atrocidades da mãe e não estar por perto para ver seu amado Henry se casar com outra. Kate pretendia realizar o sonho de conhecer Blackmoore e partir com a tia em seguida, porém, sua mãe, ruim do jeito que é, proíbe a filha de realizar esses sonhos somente para castigá-la por ter recusado um pedido de casamento de um idoso rico. Henry, que não deseja mais nada do que realizar os sonhos de Kate, a ajuda a convencer a mãe, que, ruim do jeito que é, a permite com uma condição: que Kate receba e rejeite três pedidos de casamento.

Kate não tinha entendido muito bem o que isso representaria, estava tão desesperada para realizar seus sonho e se afastar de tudo aquilo que aceitou. Eu fiquei muito surpresa com o desenrolar da história, pois se você imaginava, como eu, que o livro giraria em torno só disso, se enganará como eu me enganei. Adorei o rumo que a história tomou.

Edenbrooke, o primeiro livro da autora, foi um livro que você poderia pegar uma caneca de cappuccino, uns biscoitinhos, sentar na sua poltrona favorita e ter uma experiência de leitura leve e fofa, era empolgante ver Philip mostrar que estava se apaixonando cada vez mais por Marianne, o livro foi emocionante, porém era uma leitura leve. Em Blackmoore, Julianne explorou mais a maldade dentro de algumas pessoas, o egoísmo, o cinismo, explorou a prisão que Kate sentia dentro de si, foi tão intenso que eu achei que em algum momento Kate iria pensar em se jogar de um penhasco, foi tão poética e verdadeira a forma como a autora nos explicava o que Kate sentia que até eu senti. Da mesma maneira, o amor que Henry sente por Kate é tão intenso que é quase palpável. Confesso que me senti lendo um livro de suspense em alguns momentos, de tantas surpresas que eu tive, de tanta que era a vontade de virar a página e ver o que estava por vir em seguida.

Eu tenho visto algumas resenhas negativas para Blackmoore, porque eu acredito que as pessoas esperavam ler um livro similar à Edenbrooke. Eu amei Edenbrooke e eu esperava em Blackmoore, um livro tão bom quanto, mas para minha surpresa, foi um livro ainda melhor! Eu gostei muito que a autora não se prendeu, porque ela escreveu um livro que para mim beira o genial! Edenbrooke tem um romance fofo, Blackmoore tem um romance intenso. Kate parece chatinha no começo mesmo, mas conforme você avança na leitura, você entende suas atitudes das primeiras páginas e eu super a compreendi e simpatizei com ela.

Em Blackmoore, Julianne Donaldson passa a intensidade dos sentimentos de seus personagens com maestria. Nossa, cada vez que Henry falava com Kate dava pra sentir seu amor por ela, eu sentia a vontade de Kate de jogar tudo pro alto e se deixar viver seu amor e sentia a luta que ela travava dentro de si para se segurar. Eu amei cada página, cada frase desse livro, assim que eu terminei a leitura já comecei a sentir saudades do livro e queria muito que a autora já tivesse mais livros para eu poder começar, aguardo ansiosa por um outro lançamento dela!

Eu recomendo muito a leitura de Blackmoore! Eu disse antes que o romance nele é mais intenso se comparado ao primeiro livro da autora, mas ele também é fofo. Henry faz de tudo para ver Kate sorrir, faz tudo por ela, para aproveitar cada pedacinho do seu amor enquanto pode! Leia Blackmoore, você vai se apaixonar!!

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Transforme sua vida com uma alimentação saudável (link externo)	Edenbrooke: Resenha do Livro de Romance de Época de Julianne Donaldson

Vem Comigo: Livro Promove Passeios de Elefantes que Sofrem Crueldade

Abril é o mês da conscientização contra a crueldade animal e me lembrei do livro Vem Comigo, da editora Verus, primeiro livro que veio na caixinha Clube de Romance da Carina.

No livro, a protagonista está sofrendo de uma depressão profunda após uma perda terrível. Ela decide tentar vencer a depressão e aceita fazer as viagens que ela, junto com o marido, colocavam em um potinho e diziam que iriam sortear e ir em qualquer lugar sorteado, por fim, ela acaba sorteando a Tailândia, dentre outros países.

Na Tailândia, o marido da protagonista tinha vontade de andar de elefante, além de comprar uma pintura que tenha sido feita pelo animal. Eu achei esse passeio incrível, fiquei com vontade de fazer o mesmo, eu amo animais e adoro poder ter um contato tão próximo assim com eles. Pesquisei a viagem e eu só consegui achar notícias de que esse tipo de passeio é muito cruel com os elefantes, não porque nós acabamos machucando eles, mas porque as instituições que promovem os passeios se utilizam de crueldade para ensinar os bichos a fazer as pinturas e também para não machucar as pessoas quando sobem no animal, além também, de deixar o animal preso com correntes nos pés e em lugares com situações precárias, dentre outras crueldades.

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Eu li o livro faz um tempo, mas eu me lembro de a protagonista chegar a perguntar se o passeio não maltrataria o bichinho, mas o marido dela garante que não. Depois das pesquisas que eu fiz, eu passei a achar esse livro bem irresponsável, porque eu ainda fui pesquisar, mas tem pessoas que ficam com vontade e não param para fazer o mesmo que eu. Diante da luta que muitos estão fazendo para lutar contra a crueldade animal, eu acho que este livro deveria ser editado e tirar essa parte do passeio, já que no livro, ele serve como uma experiência espiritual para a protagonista, um degrau que ela sobe na escada da superação, isso pode inspirar pessoas a quererem fazer o mesmo.

Até mesmo dar banhos em elefantes nos santuários pode ser uma atividade cruel, pois os donos dos estabelecimentos vão retirar os animais de seu habitat natural e os submetem a treinamentos cruéis, de acordo com o site World Animal Protection, esse treinamento envolve separar os filhotes de suas mães e deixá-los isolados sem água e alimento!! Além disso, eles apanham tanto até ficarem tão machucados que aceitam serem controlados! Olhem que absurdo isso! Leia aqui a matéria completa: https://www.worldanimalprotection.org.br/noticia/crueldade-banho-em-elefantes.

O livro Vem Comigo é muito bonito pela história de superação da protagonista, mas a editora e a escritora deveriam se conscientizar em retirar esse passeio da história, tem tantas outras coisas edificantes para fazer na Tailândia, não demorei nem um minuto para encontrar essa informação, acho que a autora poderia ter tido mais responsabilidade de fazer o mesmo, vamos parar de incentivar o uso de animais em entretenimento gente!

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Confira os eBooks em oferta no site da Amazon!(link externo)	Cartas do Passado: Resenha do Livro de Lucy Vargas

Mentira Perfeita: Resenha do Livro de Romance de Carina Rissi

Mentira Perfeita é um spin-off de Procura-se um Marido e tem como protagonistas o Marcus, irmão do Max, o mocinho do primeiro livro, e Júlia, uma garota que trabalha na empresa do vô da Alícia, a mocinha de Procura-se Um Marido. Na história de Mentira Perfeita, Júlia mente para sua tia Berenice que tem um noivo, para alegrar o coração da tia que está internada no hospital e tem o sonho de ver Júlia se casar. A notícia traz tanta felicidade para tia Berenice que ela melhora rapidinho e agora Júlia precisa encontrar algum rapaz que tope participar da mentira. Marcus, que ficou paraplégico por causa de um acidente, quer voltar a viver a vida de uma forma independente, e aceita participar da mentira já que assim, sua família não ficará tão preocupada com ele saindo de casa.

A história é até gostosinha no começo, mas tem muitas coisas forçadas na minha opinião. Achei que a Carina Rissi ficou muito preocupada em incluir todos os clichês possíveis de livros de romance nesse único livro e muitos acontecimentos foram exagerados, a Júlia ficou em perigo sei lá quantas vezes, só para que Marcus pudesse salvá-la e ser um mocinho de livro de romance. Mentira Perfeita é um spin-off de Procura-se Um Marido, mas poderia bem ser tachado como cópia, já que as mesmíssimas coisas aconteceram nos dois, a parte final para mim foi bem boba, os clichês foram ficando tão numerosos que eu nem me importei em ler o final, sério, o livro foi de muito bom até extremamente chato, li só a última página para dizer que li até o fim, fiquei bem decepcionada. Tem até um vilão com uma motivação que, para mim, foi a coisa mais forçada que eu já vi.

O ponto forte de Mentira Perfeita, para mim, foi que Carina se libertou das mesmas mocinhas, em todos os seus livros anteriores, ela tinha sempre escrito a mesma personagem. Júlia não fala em gírias, não é tão infantil quanto as outras, é mais doce e delicada, finalmente uma personagem com personalidade diferente. Não digo que as outras personagens eram chatas, mas quando você lê muitos livros do mesmo autor, começa a ficar chata a mesmice. Outro ponto forte é que Carina abordou o assunto da dificuldade que pessoas com necessidades especiais tem de se adaptar, já que falta muito para que as cidades realmente sejam inclusivas.

Outra coisa que me incomodou bastante é que os personagens sejam do mesmo universo, quais as chances de acontecer exatamente a mesma coisa - o namoro de mentira - para todos os membros da mesma família? Em Amor sob Encomenda, o livro mais recente da Carina, tem mais um namoro de mentira, dessa vez com o primo de Max e Marcus, é muito forçado né?

Eu acho que pela primeira vez, usar a mesma fórmula e incluir todos os clichês românticos, fizeram o livro ficar ruim, diversas vezes eu pensei mais "affffff" do que "óóóinnnn que fofooo", podia ter falado mais das dificuldades do Marcus, tinha tanta coisa e toda a temática para ser uma história diferente e refrescante, teria sido bem melhor para a Carina amadurecer como escritora, mas fazer o quê né...

Eu achei que Mentira Perfeira foi um livro fraco, forçado e enfadonho, mas ele é bem recheado de clichês românticos e se você nunca leu um livro da Carina Rissi, talvez não vá se incomodar tanto quanto eu, pois não vai ficar uma sensação de que você está lendo apenas uma cópia e acredito que vai curtir, pois, apesar de tudo isso, a escrita da Carina é leve e fluida e proporciona bons momentos! Se você se interessou, confira a oferta do livro no site da Amazon:

Mentira Perfeita: Ficha técnica do Livro
Autor(a):	Carina Rissi
Editora:	Verus
Número de Páginas:	462
Ano de Publicação:	2016
Gênero:	Romance / Literatura Brasileira
ISBN-13	9788576864585
ISBN-10	8576864584

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