sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Cartas do Passado: Resenha do Livro de Lucy Vargas

Cartas do Passado, livro de romance da autora brasileira Lucy Vargas

Cartas do Passado é um livro de romance da autora brasileira Lucy Vargas. A história se passa um pouco em 2012 e uma boa parte na era medieval, no século XV!

Luiza arruma um emprego em um castelo na Inglaterra. Seu ofício é digitalizar todos os documentos históricos daquele local, que logo abrirá para o público como um museu/hotel. Luiza começa seu trabalho e encontra umas cartas que o último conde de Havenford escrevia, como se fosse um diário. Era notável como o conde se sentia solitário e amargo, depois de tantas tristezas que passou na vida. Um belo dia, Luiza decide responder uma das cartas, por brincadeira, mas não é que a carta acaba chegando nas mãos do conde lá no passado? Eles começam a se corresponder até que acabam se apaixonando e Luiza dá um jeito de conhecer o amado pessoalmente.

Como eu gostei desse livro! O começo é meio difícil porque tem muitas descrições dos detalhes da família do castelo e tals, mas no capítulo 4 começou a ficar ótimo e só melhorou. Embora o livro tenha uma temática que já está ficando meio batida - pessoas do presente que vão parar no passado - ele tem suas próprias características e não fica parecendo apenas uma cópia de algo que está fazendo sucesso no momento, até porque, esse livro foi escrito há bastante tempo e está sendo relançado agora.


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Uma das coisas mais gostosas do livro é que tem vários capítulos do casal juntinho e feliz, com alguns percalços no caminho, como todo casamento tem, mas você acompanha eles dois durante os seus anos juntos, não é como a maioria dos livros, que apresenta um casal que só fica junto no meio do livro, briga e os dois só voltam no final, você tem muito tempo de felicidade dos dois compartilhando os anos antes da história chegar ao fim.

Teve muito romance e também teve muita ação. Fiquei surpresa com as cenas de batalha, que foram bem descritas e arquitetadas, coisa que geralmente passa meio batido em livros de romance, porque o foco é sempre o amor entre o casal. O único detalhe que eu não gostei, foi da Luiza rindo quando o conde surrou um cara, que era mau, mas não devemos incentivar violência, mesmo que seja voltada ao vilão do livro, muito menos, incitar que uma mulher ache engraçado e bonito o namorado/marido ser ciumento e violento, já passamos dessa fase né?

Cartas do Passado, concluindo, é um romance que deixa o coração quentinho e te prende bastante a atenção, depois do capítulo 3. Embora tenha seu pé no ano de 2012, ele é mais um romance de época. Não sei te dizer se é no estilo de Outlander pois eu nunca li e nem assisti muito a série para fazer a comparação, mas acredito que se você gosta da história de Outlander, provavelmente vai curtir muito este romance da Lucy Vargas, até porque, ele começa e termina neste livro, embora ele seja o livro 1 da série Os Warrington, você não precisa realmente ler o segundo livro, a história já foi bem fechada já no livro 1 (o livro 2 só será lançado no ano que vem).

Confira a oferta do livro Cartas do Passado na Amazon (sua versão em ebook está disponível para ler de graça no Kindle Unlimited):

Cartas do Passado: Ficha técnica do Livro
Autor(a): Lucy Vargas
Editora: Charme
Número de Páginas: 400
Gênero: Romance
Ano de Publicação: 2020
ISBN-13 9786587150000
ISBN-10 6587150004


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sábado, 24 de outubro de 2020

Existe Livro Bom e Ruim Ou É O Seu Gosto Que Determina a Qualidade de Uma Obra?

O que seria de Harry Potter se todos gostassem de Senhor dos Anéis? Será que um livro considerado ruim para muitos pode ser bom para poucos? Afinal, que elementos um livro precisa ter para ser realmente bom?

Parei para fazer essa reflexão quando li um livro cujas críticas não eram favoráveis mas eu o amei e, logo em seguida, li um que é aclamado por praticamente todo mundo e eu o odiei com toda a minha alma. Será que foi mesmo só uma questão de gosto?

Tudo Aquilo que Nos Separa. Rosie Walsh. Sete dias perfeitos e então ele desapareceu.

A sinopse de Tudo Aquilo Que Nos Separa me interessou muito, eu adoro romance e suspense e esse livro parecia ter os dois elementos. Li primeiro as resenhas no Skoob antes de decidir comprá-lo e fiquei chateada com o tanto de gente falando mal, mas sabe quando mesmo assim você não desiste? A curiosidade falava mais alto, então decidi só comprá-lo quando entrasse em promoção, coisa que demorou muito para acontecer, até que finalmente tive a oportunidade de adquirí-lo através de uma troca no Skoob. Eu o li sem muitas expectativa, achando que não ia gostar muito, já que poucos tinham gostado, mas que livro maravilhoso! Os cenários são muito lindos, a história flui de uma maneira muito gostosa e mesmo quando os personagens secundários são os protagonistas da vez, o livro continua interessante. Fiquei bastante intrigada com o fato de poucas pessoas terem uma opinião positiva sobre este livro quando ele foi uma das melhores leituras que eu já fiz.

Ao contrário de Tudo Aquilo Que Nos Separa, eu tinha altas expectativas com o livro Um Reino de Sonhos. Ouvi falar dele pela primeira vez em um evento da editora Record, um "chá de época", onde sentamos e vimos uma apresentação sobre os romances de época que a editora estava para lançar. Os participantes do evento comentaram muito sobre Um Reino de Sonhos e pelas reações deles e, as resenhas extra positivas no Skoob, fiquei com uma vontade enorme de lê-lo, mas assim como Tudo Aquilo que nos Separa, o preço do livro era muito alto e desde que eu o coloquei na minha lista de desejos nunca chegou a um preço aceitável, a empolgação para lê-lo só ia aumentando cada vez que eu checava seu preço, até que que consegui adquirí-lo através de uma troca no Skoob, logo em seguida de Tudo Aquilo Que Nos Separa.

Um Reino de Sonhos. Judith McNaught

Como eu odiei Um Reino de Sonhos. A cada página eu pensava "ainda bem que eu não comprei na livraria". Eu ficava folheando para ver onde aquele capítulo iria finalmente acabar. A leitura era tão arrastada que quando faltavam cinquenta páginas para acabar a leitura, parecia que ainda faltavam trezentas, quanto mais eu lia, mais parecia que não acabava nunca.


Achei tão irônico que li Tudo Aquilo que Nos Separa achando que não ia gostar e amei, e li Um Reino de Sonhos toda empolgada achando que ia amar e comprar mais livros da Judith McNaught e acabei odiando-o tanto que não quis mais ler nada da autora. Porque eu tive uma opinião tão diferente da maioria das pessoas?

O que faz do livro bom ou ruim? As características que determinam sua qualidade são as mesmas para todos? Para mim, um livro bom é aquele cuja escrita é leve tornando-o imersivo e descomplicado, fazendo a história fluir de maneira natural, como se você estivesse ali dentro daquele mundo que o autor criou. A narrativa de um livro bom é tão bem construída que você precisa ler a próxima página logo, você pensa na história mesmo quando não está lendo e planeja o seu dia para ter momentos livres para continuar a leitura.

Um livro ruim, para mim, é aquele que a história demora a desenrolar, tem descrições demasiadas de cenários e a narrativa foca demais nos pensamentos das personagens, analisando uma situação e lembrando do passado repetidamente, elementos que podem parecer propositais para conhecer as motivações da personagem, mas no final, não eram relamente necessários.

Eu acredito que o seu gosto realmente é o que determina a qualidade de um livro, pois eu vejo alguns autores que são aclamados mundo afora e eu não gosto tanto assim de seus livros, como por exemplo, a Nora Roberts, cujas obras para mim são pura encheção de linguiça e fórmulas pré-montadas, ela só precisa de um nome diferente, um cenário diferente e pronto, tem um livro feito. O interessante é que os livros da Carina Rissi, que eu amo, também tem uma certa fórmula, você sempre encontra elementos iguaiszinhos em suas narrativas, mas a escrita é fluida e leve, sem se perder nos detalhes desnecessários e acaba resultando numa leitura gostosa e rítmica. Há quem ame as obras da Nora Roberts e quem odeie as da Carina, então, só posso concluir que gosto é gosto e cada um tem o seu!

Conta para mim nos comentários quais livros você amou e nem todo mundo gosta e vice-versa! Abraços virtuais e até a próxima!


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quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Apenas Um Olhar: Resenha do Livro de Harlan Coben

Apenas Um Olhar, Harlan Coben, Editora Arqueiro

Eu li três livros do Harlan Coben que eu amei: Não Conte a Ninguém, Seis Anos Depois e Confie em Mim. Esses livros foram eletrizantes, o suspense estava sempre no ar, fiquei curiosa o tempo todo, o autor sabia balancear bem a história, mesmo quando ele estava contextualizando o passado das personagens. Eu só podia pensar que tudo que ele escrevia seria bom, mas não foi bem assim dali pra frente.

Cilada foi um livro que me decepcionou, senti que o autor começava a se repetir e encher linguiça e esse sentimento só se reforçou quando eu vi as duas séries baseadas em seus livros na Netflix, quase a mesma história com um crime diferente apenas. Mesmo assim, decidi dar uma chance a Apenas Um Olhar, não só por ter aquela lembrança da emoção que senti com os três primeiros livros, mas as reviews do livro eram excelentes, me deu uma sensação que o suspense nesse livro seria implacável, mas gente, o sentimento de arrependimento por ter gasto dinheiro com esse livro foi grande!

A história parece legal: Grace vai buscar umas fotos de uma viagem de família - ela ainda gosta de revelar rolos de filmes - e encontra uma foto que não era pra estar lá, onde seu marido, quando ainda jovem, estava se preparando para posar com um grupo de amigos, e um deles, tinha um "X" no rosto. Além do mistério de como a foto foi parar lá, o marido de Grace foge com a foto depois que ela o confronta, porque será?


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Já comentei em várias resenhas que eu não gosto do estilo de narrativa em que a personagem pensa, pensa no almoço de domingo, pensa numa roupa que comprou há anos atrás, pensa como gosta de chocolate e a história mesmo só anda em um parágrafo no final do capítulo, para o próximo capítulo começar com outra coisa só para atrasar um pouco a história e te deixar no suspense, só que ao invés de deixar o clima de suspense, te deixa sem paciência mesmo. Apenas Um Olhar é assim e mais um pouco. O livro apresenta várias personagens, conta bastante sobre seu passado, a decoração da casa, onde a pessoa estudou, quem namorou no colegial e a brincadeira favorita na infância, para só depois alguma coisa acontecer. Teve um capítulo que algo bem importante estava acontecendo mas teve três páginas de enrolação com a personagem pensando se deveria tomar uma certa ação. O livro tem 352 páginas e a história se desenrola praticamente no epílogo, com os responsáveis contando o que fizeram, ao invés de alguém descobrir através de uma investigação.

Como leitores, nós víamos o vilão fazer as coisas e depois tínhamos que aguentar os policiais tentando adivinhar algo que a gente já sabia. A personagem principal passa o livro inteiro não entendendo muita coisa pra no finalzinho e no epílogo entender toda uma história complexa por causa de uma coisinha. Basicamente, esse livro é pura encheção de linguiça para conseguir preencher 352 páginas. Li pulando parágrafos e ainda assim me sentia sem paciência.

Apenas Um Olhar foi o último livro que li do Harlan Coben, nunca mais gastarei meu dinheiro com livros desse autor, é possível que eu ainda sinta alguma curiosidade, pois não me conformo que um autor que escreveu aqueles três livros tão bons, pode simplesmente ter começado a escrever só para cumprir contrato, mas certamente só lerei outros livros se encontrá-los na biblioteca. Caso você ainda tenha curiosidade, aproveite a oferta do livro no site da Amazon

Apenas Um Olhar: Ficha técnica do Livro
Autor(a): Harlan Coben
Editora: Arqueiro
Número de Páginas: 352
Gênero: Suspense e Mistério / Literatura Estrangeira / Ficção / Romance Policial
Ano de Publicação: 2019
ISBN-13 9788580419788
ISBN-10 8580419786


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