sexta-feira, 29 de maio de 2020

3 Livros Que Usaram Fatos Reais Em sua Ficção

Hoje a lista é de livros que usaram fatos reais para escrever uma história de ficção. Vamos conferir?

1- A Corrente



A Corrente é um suspense eletrizante onde uma mãe tem que fazer algo inusitado para salvar a filha sequestrada: tem que sequestrar o filho de outra pessoa e esperar que esta sequestre o filho de outro para que a sua possa ser libertada. Claro que tem um dinheirinho envolvido também, mas "não é pelo dinheiro, é pela corrente".

A inspiração de Adrian Mckinty para escrever este livro foi um caso no México que utilizava um esquema parecido, embora não tivesse a ver com famílias, mas sim com o tráfico de drogas.

Se você se interessou pela leitura, vem ler a resenha do livro A Corrente aqui no blog.

2- Encontrada, Carina Rissi





Embora eu não vá contar tudo o que acontece no livro, se você não gosta de saber absolutamente nada, é melhor pular para o próximo livro da lista.

Encontrada é o segundo livro da série Perdida e nele, Ian e Sofia vão se casar, mas uma maldição sobre as noivas ameaça a lua-de-mel do casal. Sofia acaba descobrindo que a maldição que vem matando as mulheres nada mais é do que a crinolina, uma parte da vestimenta da época para deixar a saia dos vestidos bem bufante.

Imagem retirada do site Observador, veja a matéria completa sobre ela no link: https://observador.pt/2015/06/29/crinolina-moda-matou-3-000-mulheres/


Carina Rissi, a autora do livro, não inventou essa história simplesmente. A crinolina realmente matou muitas mulheres em sua época. Segundo o site Observador, a crinolina era feita com materiais altamente inflamáveis e o material para limpá-las só as deixavam ainda mais perigosas. Veja a matéria completa aqui: https://observador.pt/2015/06/29/crinolina-moda-matou-3-000-mulheres/ .

Há vários relatos de acidentes causados pela crinolina, seja pelo seu material inflamável, seja pelo tamanho delas que impediam passagens em portas e faziam as mulheres derrubarem as coisas no chão. Também há quem diga que os jornais da época já adoravam um escândalo e inventavam coisas; não dá para saber o que é verdade ou não, mas que esta é uma indumentária que parece complicar a vida, parece!

3- A Noiva Fantasma



Neste livro, Yangsze Choo usou uma parte da cultura asiática bem real, as noivas fantasmas realmente existiram. Embora tenha sido uma prática banida pela Revolução Cultural na China, houveram alguns casos pós proibição. (continua abaixo)


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Para quem acredita na prática, é uma desonra para um homem à partir dos 12 anos morrer solteiro. Para não ser humilhado e garantir sua linhagem no pós-vida, os pais desse homem fazem um casamento póstumo, enterrando seu corpo ao lado do corpo de uma mulher, ou então realizando um casamento com um galo branco substituindo o noivo.

Outra prática que a autora cita no livro, é a de queimar um modelo de um objeto feito de papel, para que a pessoa possa usar no pós-vida, por exemplo, um carro em miniatura feito de papel.

Aqui no blog tem uma resenha sobre o livro A Noiva Fantasma, caso você tenha se interessado pela leitura.



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sexta-feira, 22 de maio de 2020

4 Autores Que Parei de Ler no Segundo Livro

4 Autores Que Parei de Ler No Segundo Livo


Olá leitores! Espero que estejam bem e seguros, lendo bastante em casa!

O post que eu escrevi sobre os livros que abandonei me fez pensar nos autores que eu abandonei. Quando eu gosto muito de um livro, sempre procuro mais livros de quem o escreveu, certa de que ele/a escreve bem e todos seus livros serão bons. Foi assim que passei a gostar muito de Vanessa Bosso e Carina Rissi, sempre acompanho os lançamentos delas. Com outros autores porém, foi o contrário, o segundo livro me decepcionou tanto que não consigo mais ter vontade de ler seus outros lançamentos, são eles:

1- Lucinda Riley

Como falei no post 3 livros que abandonei, eu amei o primeiro livro que li da autora, A Casa das Orquídeas, gostei tanto, que logo que terminei a leitura, já busquei outro livro dela e escolhi A Luz Através da Janela. Esse livro era tão igual à Casa das Orquídeas que até me deu raiva, senti que a autora precisava cumprir um contrato e só mudou os nomes dos personagens de seu livro anterior.

Engraçado esse sentimento né? Se eu busquei outro livro da autora por ter gostado da história que li, por que então não gostei do outro livro se era praticamente igual? Bom, nesse caso em específico, além de A Luz Através da Janela estar praticamente igual ao A Casa das Orquídeas, a narrativa estava tão sem criatividade, tão desinteressante, não me prendia de jeito nenhum. Talvez se eu tivesse demorado mais para ler outro livro dela? Não sei se ajudaria, mas me fez sentir que se você já leu um livro dela, não precisa mais ler outro.

2- Kate Morton

A Kate Morton tem uma escrita parecidíssima com a da Lucinda Riley, talvez até se você ler um livro delas sem saber quem escreveu, possa achar que os livros da Kate são da Lucinda e vice-versa.

Eu li A Casa do Lago e quase desisti, nossa ela coloca flashbacks dentro um de parágrafo descrevendo outro flashback, foi super difícil terminar o segundo capítulo, eu tive que voltar várias vezes até conseguir dar sentido aos parágrafos. Depois a leitura deslanchou e A Casa do Lago se tornou um livro querido.

Encontrei o segundo livro dela, O Jardim Esquecido, no acervo da biblioteca municipal da minha cidade e decidi ler, pelo carinho que guardo de A Casa do Lago. Aconteceu o mesmo que com a Lucinda Riley. O Jardim Esquecido é tão parecido com o primeiro livro, que tem até as mesmas cenas: pessoas vendo algo comprometedor pela janela, escritores de contos infantis, além dos inúmeros flashbacks e o mesmo estilo de narrativa, só que dessa vez, eu achei que essa forma de contar a história, tendo capítulos protagonizados por um personagem diferente em diferentes gerações, foi completamente desnecessária e deixou o livro meio chato.



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A Kate Morton já tem mais um livro lançado, entitulado "A Prisioneira do Tempo", e eu definitivamente não tenho vontade alguma de ler, pois só pelo título já imagino os inúmeros flashbacks e capítulos alternando passado e presente, já vai ser refrescante se tiver uma protagonista só, mas eu duvido seriamente disso.

3- Judith McNaught

O primeiro livro que li dela foi Tudo por Amor, um livro imenso cuja leitura me agradou bastante até chegar no final. Achei os últimos capítulos beeeem bobos, mas antes disso eu tinha gostado bastante da leitura. Tudo por Amor é um romance "de hoje", embora tenha sido escrito nos anos 80 e dá para a gente sentir um pouco o impacto disso no livro.

Eu tinha ouvido falar dela por conta do livro "Um Reino de Sonhos", muita gente ama esse livro e "Whitney, Meu Amor", aliás, tem muitos livros dela por aí adorados pelos leitores. Li Um Reino de Sonhos, um romance de época medieval e quase chorei de decepcão, que livro chatoooooo!

O tipo de narrativa desse livro é daqueles que a personagem principal fica pensando, pensando e pensando, pensando no passado, pensando no presente, no futuro e a história mesmo acontece em dois parágrafos depois de dez páginas, no final do capítulo. Daí o próximo capítulo inicia com uma outra personagem pensando também. Daria para enxugar esse livro em cinquenta páginas e ainda seria enrolado.

Depois de terminar de ler Um Reino de Sonhos, passei a questionar Tudo por Amor e juntando um livro inteiro chato com outro que acaba chato, decidi que não quero mais perder tempo com livros da Judith Mcnaught.

4 - Josh Malerman



Caixa de Pássaros é incrível! Que livro é esse que me fez sentir medo, muita tensão, ansiedade, mexeu com o meu psicológico! Claro que achei que o autor era dos bons então corri ler Piano Vermelho e a decepção foi enorme!

Além do livro ter muitos elementos de Caixa de Pássaros (já estabelecemos que me irrito quando um autor sempre escreve a mesma coisa) a narrativa é chatíssima, nossa, tem muitos capítulos incrivelmente tediosos que realmente não agrega nada à história central, para falar a verdade, nem deu curiosidade para saber o final, só li mesmo até o fim pois tinha me dado o desafio de não abandonar nenhuma leitura naquele ano.

Piano Vermelho foi tão chato de ler que não tenho esperanças que um terceiro livro de Josh Malerman seja melhor.

Menção Honrosa: Sidney Sheldon

Sidney Sheldon recebe aqui uma menção honrosa pois, embora eu tenha desistido dele no segundo livro, minha mãe adorava o autor e comprou vários livros dele que estão aqui encostados no armário. Antes de me desapegar deles, quero ler para não me arrepender depois, afinal, Sidney Sheldon é um autor de fama extrema e eu tenho muita pena de me desfazer de um livro sem tê-lo lido.

O primeiro livro que li dele foi Um Estranho no Espelho e eu adorei, portanto, quis procurar outros livros de sua autoria. Escolhi "O Outro Lado da Meia-Noite", que li bastante tempo depois, mas mesmo assim reconheci o estilo da narrativa, além de ser exatamente a mesma história: uma mulher que era super inocente e foi enganada por um homem "f-d-p" e decidiu virar sua personalidade ao avesso e se transformar numa estrategista que nunca mais ia levar desaforo de ninguém. O livro em si é legal, mas as similaridades são muitas e fica chato ler sempre o mesmo livro né.

Eu cheguei a tentar ler um terceiro, mas era tão igualzinho que abandonei. Anos depois, quando encontrei os livros da minha mãe no armário, decidi ler todos e ver se eu iria querer guardar ou desapegar e peguei um outro livro do Sidney Sheldon, Se Houver Amanhã. Exatamente a mesma coisa dos outros.


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quarta-feira, 20 de maio de 2020

Se Houver Amanhã Resenha do Livro de Sidney Sheldon



Se Houver Amanhã conta a história de Tracy Whitney, uma mulher que parecia ter tudo: um noivo maravilhoso, um emprego excelente e ainda vai ter um filho. Tudo vai bem na vida dela, até que ela recebe uma das piores notícias que ela poderia receber: sua mãe falecera. Indo ao funeral, ela descobre uma rede de intrigas que simplesmente acaba com toda a beleza da sua vida. Ela vai para a prisão injustamente, perde seu bebê lá dentro e ainda perde o apoio do homem que ela pensava que a amava incondicionalmente. Ah, mas todos eles vão pagar, Tracy nunca vai deixar barato o que fizeram com ela.

Para mim, este livro foi mais ou menos. Gostei da inteligência da vingança da Tracy, os planos que ela fez foram muito bem orquestrados, fiquei impressionada. O problema do livro é que ele basicamente tem duas partes, sendo a primeira, da desgraça de Tracy até ela se vingar, e a segunda é completamente desconexa da primeira parte, tendo em comum somente as espertezas da personagem.



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Depois que Tracy sai da prisão, ela percebe que uma mulher ex-condenada não tem muitas oportunidades na vida, quem vai querer dar um emprego para ela? Tracy desanima em encontrar uma boa vida após sua injustiça, até que ela recebe uma oferta um tanto desonesta. Ela não quer se tornar uma criminosa de verdade, mas pensa em fazer esse único trabalho, pegar o bom dinheiro que lhe ofereceram e construir sua vida, o problema é que ela gosta da sensação de perigo e do lucro e acaba se transformando em uma golpista.

Nessa segunda parte, Sidney Sheldon descreve os golpes que Tracy dá, eles começam e terminam e logo no próximo capítulo já temos outro golpe. É como se tivéssemos vários contos reunidos em um livro. Para mim, ele perdeu o senso de uma história contínua, você basicamente já viu a resolução da história na metade do livro, então o interesse em terminá-lo vai de você ter curiosidade sobre os golpes, talvez você tenha curiosidade de saber se ela vai ser presa de novo, mas você só vê a polícia começar a desconfiar dela bem lá na frente.

Na verdade, a inteligência dos crimes que ela comete é grande, é até interessante saber como as coisas são feitas, mas achei bem difícil me prender à história, porque o capítulo fica bom na metade, a história acaba e o próximo capítulo é como se você estivesse começando outro livro, até ficar interessante de novo demora, se não fosse por isso, eu teria gostado muito. Recomendo a leitura, mas para não se cansar, leia um capítulo por dia.

Se Houver Amanhã: Ficha Técnica do Livro
Autor(a): Sidney Sheldon
Editora: Record
Número de Páginas: 512
Gênero: Thriller / Suspense e Mistério / Crime
Ano de Publicação: 2012 (edição 52)
ISBN-13: 978-8501098320
ISBN-10: 8501098329
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segunda-feira, 18 de maio de 2020

A Noiva Fantasma: Resenha do Livro Yangsze Choo



A Noiva Fantasma foi um livro que me mostrou uma parte da cultura asiática que eu nem fazia ideia de que existia: a prática do "minghun", que é um casamento póstumo. Essa foi uma prática proibida por Mao Tsé-tung durante a Revolução Cultural na China, mas durante umas pesquisas, encontrei notícias de homens que foram presos por vender cadáveres para a tal prática.

Não entendi muito bem se essa prática é feita de diferentes maneiras, pois no livro, a personagem Li Lan recebeu uma proposta de uma família rica: que ela fosse a noiva fantasma de seu filho recém falecido e essa família pagaria todas as dívidas de sua família e Li Lan receberia todo o conforto e segurança que a esposa de seu filho merecia durante o restante de sua vida. Nessas notícias que encontrei, o minghun foi praticado através do falecido ser enterrado ao lado do corpo de uma mulher. Inclusive, essa prática levou pessoas a cometerem crimes para conseguirem corpos femininos para vender. Quem conhecer os detalhes de forma correta, por favor comente, passei bastante tempo pesquisando mas não pude encontrar informações bem precisas sobre esse costume.

Voltando ao livro: Li Lan ficou indecisa sobre aceitar tal proposta, pois ela queria muito ajudar o pai dela, mas ela se apaixonou pelo primo do homem que seria seu prometido. O problema maior é que o homem a quem ela seria prometida passa a atormentá-la em pesadelos e afins, então, Li Lan viaja para o mundo espiritual em busca da paz para sua vida.



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A premissa do livro parece super interessante não é mesmo? Eu me interessei pela leitura por ser um assunto bem diferente, sobre uma cultura que pouco conheço, é legal expandir seus horizontes, não é mesmo? O problema é que o livro tem detalhes demais. Eu comecei a leitura bem interessada na história, então, no começo, eu suportava sem problemas as descrições dos raios do sol tocando o chão da praça, mas chega uma hora que fica demais.

Os primeiros capítulos me mantiveram interessada mas depois a leitura ficou muito cansativa. Quando eu cheguei na metade, comecei a pular os capítulos, perdeu o brilho, as descrições ficaram exageradas demais e houve muita linguiça até a conclusão da história chegar.

Eu achei a leitura legal para conhecer mais sobre essa parte da cultura asiática sobre o pós-vida, além de falar sobre as "noivas fantasmas", também achei interessante ver que os vivos queimam coisas para enviar aos seus parentes no além, por exemplo, queimar um modelo de papel de um carro, caso a alma do ancestral precise se deslocar, e chegam a queimar até dinheiro! Claro que, como esse é um livro de ficção, é difícil para quem não conhece a cultura saber onde a autora usa sua imaginação e onde ela relata o que realmente acontece.

No fim das contas, eu não recomendaria a leitura pois achei por demais enrolada, entediante e desprazerosa, somente os primeiros capítulos me intrigaram ao apresentar a história, mas o desenrolar não foi legal. Valeu apenas para saber mais sobre uma cultura que conheço pouco.

A Noiva Fantasma: Ficha Técnica do Livro
Autor(a): Yangsze Choo
Editora: DarkSide Books
Número de Páginas: 360
Gênero: Literatura Estrangeira / Suspense e Mistério / Fantasia
Ano de Publicação: 2015
ISBN-13: 9788566636277
ISBN-10: 8566636279
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sábado, 16 de maio de 2020

3 Livros Que Abandonei

3 Livros Que Abandonei


Olá leitores! No post anterior eu falei de livros tão bons que virei a noite lendo, então no post de hoje, vou falar sobre livros que achei tão ruins que abandonei. Vamos à lista?

Você Não É O Homem da Minha Vida, Alexandra Potter

Você Não É O Homem da Minha Vida Livro


Depois de ler tantos romances água com açúcar onde tudo é cor-de-rosa, eu vi o título desse livro e achei que seria refrescante mudar um pouco o estilo dos livros que estava lendo, a sinopse pareceu legal então embarquei na leitura.

Lucy conheceu Nate em Veneza, durante um intercâmbio, e os dois se apaixonaram perdidamente. Certos de que foram feitos um para o outro, eles se beijam ao pôr-do-sol sob a Ponte dos Suspiros, pois há uma lenda que diz que o casal que assim fizer ficará unido para sempre. O período do intercâmbio acaba, cada um volta para seus país de origem e perdem o contato.

Como é muito difícil esquecer um amor tão mágico, Lucy nunca conseguiu embarcar em outro relacionamento com sucesso, sempre pensando em Nate, até que o destino os une novamente dez anos depois, tempo demais para que tudo seja como era antes. Ambos amadureceram, criaram outros gostos, mudaram suas maneiras de pensar e agora Nate é só um embuste na vida de Lucy.

Até que o livro parece legal né? Mas nossa, é enrolado demais, demais mesmo. Lucy trabalha agora em uma galeria e tem uma chefe doida. O livro passa páginas e páginas e páginas descrevendo cenários em longos parágaros. O desenrolar da história não estava interessante e eu já estava começando a pular os parágrafos de descrição até que cheguei em uma parte que Lucy precisa entregar uns quadros e vai junto com os entregadores em um caminhão. Nossa que chato, Lucy vai conversando com o motorista, um diálogo bobo que nada tem a ver com a história principal. Quando eu vi que só esse diálogo durava três páginas e ainda tinham muitas páginas só nessa entrega de mercadoria, finalmente perdi a paciência e decidi passar para uma leitura que me desse mais prazer, nem pensei em ler o último capítulo só para saber a conclusão da história, de tanto que o livro nem desperta essa curiosidade em você, afinal, o título meio que já te diz o que vai acontecer.

A Luz Através da Janela, Lucinda Riley

A Luz Através da Janela, Livro de Lucinda Riley

Conheci a Lucinda Riley com o livro A Casa das Orquídeas e como eu amei demais a leitura, quis ler outros livros dela. Escolhi A Luz Através da Janela pois além de adorar a capa, a sinopse interessou. Quem diria que seria uma cópia barata de A Casa das Orquídeas.

Não sei dizer qual livro a autora escreveu primeiro, só sei que ela colocou os mesmos elementos nesses dois livros. Flashbacks, viagens exóticas, uma pessoa idosa que sabe o passado da jovem protagonista. A Luz Através da Janela até que começa interessante: uma senhora de 100 anos está se preparando para seu aniversário, ela teve uma vida feliz com muitos netos, família grande, mas ela tem um filho perdido que mesmo com tantos esforços ela não consegue encontrar. Ela sente em sua alma que seu filho se foi desse mundo então ela já não tem mais o que fazer aqui e desapega da vida também. Logo passamos para a narrativa da vida de outra personagem, herdeira de uma casa antiga. Ela conhece um idoso que sabe a história da casa, aí ela diz: "me conta a história, por favor, eu não sei de nada", aí o próximo parágrafo diz "LUGAR TAL, mil oitocentos e bolinhas". Isso para mim foi a gota d'água, já estava achando a narrativa sem criatividade, com muita coisa igualzinha ao livro anterior e além de tudo muito enrolado, aí vem esse parágrafo e perdi completamente a paciência. Senti que estava lendo um livro de uma autora que perdeu a criatividade, que não sabia o que escrever e tinha um contrato a cumprir então pegou um livro anterior e mudou os nomes dos personagens (continua abaixo).

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Eu não devia ter tentado ler outro livro da mesma autora em seguida, talvez se eu tivesse esperado um pouco, lido outros livros de outros temas, eu não teria essa opinião. Não sei qual é cópia do outro, mas achei A Luz Através da Janela tão chato, enfadonho, enrolado e sem criatividade que agora eu não consigo mais tentar ler nada da Lucinda Riley, sinto que se você já leu um, já leu todos.

Os Catadores de Conchas, Rosamund Pilcher

Os Catadores de Conchas, Rosamunde Pilcher


Depois de abandonar A Luz Através da Janela, eu fui até a biblioteca municipal da minha cidade para devolver A Casa das Orquídeas (eu tinha acabado de ler em um sábado à tarde e a biblioteca estaria fechada até segunda-feira) e a atendente disse "ahhh você leu este livro! Você gostou? Eu adorei!" ficamos comentando um pouco sobre o livro e ela me perguntou o que eu leria agora, disse à ela que iria procurar algo no acervo e comentei sobre a triste experiência com o outro livro da Lucinda, ela disse que pensou o mesmo que eu e me recomendou "Os Catadores de Conchas", disse que tinha mais ou menos o estilo da Lucinda, mas que era muito melhor. Decidi aderir à sugestão.

Este livro é tão grande quanto os livros da Lucinda Riley, na verdade até maior, com 632 páginas. Eu fico meio desconfiada de livros tão extensos pois eles podem ser muito oito ou oitenta: ou ser muito bom, ou ser enrolado demais para encher tantas páginas. Os Catadores de Conchas cai na segunda categoria, quanta linguiça! Temos vários personagens: três irmãos e uma mãe viúva e o livro descreve a vida de cada um deles. Uma irmã é casada com filhos, outra tem um estilo de vida menos convencional e durante o livro está namorando um cara menos convencional ainda que tem mais gente em sua vida. O irmão não é casado também e fala de ex, atual, amigos. Achei a narrativa tão chata que estava ficando difícil lembrar quem era quem e a cada pouco aparecia mais um nome, que talvez você nem precise se importar, mas que vai deixando o livro cada vez mais enrolado.

Os Catadores de Conchas é um quadro que o pai dos três irmãos pintou e que vale bastante dinheiro. Para falar a verdade eu nem sei qual é a premissa da história porque eu acho que li muito mais de 100 páginas e até então só tínhamos visto as vidas das irmãs, da mãe viúva e eu parei na metade da vida do irmão. Cada vez que a autora descrevia um cenário eu perdia um pouquinho a vontade de viver até que apareceu mais um nome que eu não consegui lembrar se já tinha aparecido antes e pensei "chegaaaa, a vida é muito curta para ler isso aqui", fechei o livro, devolvi para a biblioteca e não olhei para trás.

Menção Honrosa: Caçadora de Estrelas, Raiza Varella



Gente, esse livro foi um dos mais chatos que eu já li na vida. A mocinha é extremamente chata: mimada ao extremo, egoísta e tem idade mental de uma criança mimada de dois anos que está na fase do "tudo é meu". Toda vez que o livro descrevia um pensamento da mocinha eu ficava indignada e queria fechar o livro, mas eu quis tentar continuar, a capa do livro é tão linda, será que não melhora? Os capítulos são alternados entre dois narradores, a mocinha chata e o melhor amigo dela, que parece um moço bonzinho mas na verdade é um embuste, pois ele ama a chata e não tem coragem de dizer, então usa as outras mulheres para se satisfazer.

Este livro ganhou uma menção honrosa porque eu lutei bravamente e fui tentando ler aos poucos até chegar em uns 30% da leitura, até que não aguentei mais e li o último capítulo só para ver como aquela chatice toda acabaria, os livros acima nem tentei ver o final. Para falar a verdade, eu deveria ter abandonado este aqui também porque esse é muito mais chato que os outros acima, mas a questão é que a escrita da autora não é ruim, é que os personagens que ela criou são ruins. Você não consegue simpatizar com as personagens principais porque elas têm defeitos insuportáveis, prejudicam os outros, mas não são vilões incompreendidos. Ao ler o final, eu imagino que a autora quis começar o livro com a índole das personagens daquele jeito para que eles fossem amadurecendo e virando boas pessoas no final, mas não sei quantos leitores vão aguentar passar por cima de tanta chatice para ver qual era seu objetivo com o livro como um todo. Uma pena.


E você, já abandonou uma leitura? Me conta nos comentários! Abraços virtuais e até a próxima!

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sexta-feira, 15 de maio de 2020

3 Livros Que Me Fizeram Varar a Noite Lendo

3 Livros Que Me Fizeram Varar a Noite Lendo


Seis Anos Depois, Harlan Coben

Seis Anos Depois, Harlan Coben


Recentemente eu fiz uma resenha sobre Seis Anos Depois aqui no blog e foi assim que eu tive a ideia desse post, pois me lembrei de como a leitura foi legal e faz tempo que eu não leio um livro que me empolgava tanto a ponto de "maratonar" os capítulos.

Jake conheceu Natalie durante um daqueles acampamentos de verão específicos que as pessoas dos EUA costumam ir, como um retiro para escritores ou artistas. Eles se apaixonaram perdidamente mas quando o verão estava prestes a acabar, Natalie termina com Jake para se casar com seu ex namorado Todd. Arrasadíssimo, Jake foi viver sua vida mas nunca superou o grande amor. Anos depois, ele vê uma notícia triste no jornal mas que o deixou com um pouco de esperança: Todd falecera. Jake vê uma oportunidade de se reaproximar de Natalie, mas a mulher por quem ele se apaixonou não é a que está no velório.

Primeiramente, Jake narrando seu amor e admiração por Natalie é muito fofo e é gostoso ler sobre as lembranças dele com ela. O que me fez ler até de manhã foi quando ele começa a descobrir algumas coisas estranhas e fiquei com a curiosidade a mil. Tem investigação, perseguição na floresta, suspense, mistério, romance, é impossível ir dormir sem saber o que virá na próxima página. Esse livro não teve um único momento de tédio!

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À Beira da Loucura, B.A Paris

À Beira da Loucura, B.A Paris


Este é o segundo livro da autora e eu estava mega ansiosa pelo seu lançamento pois amei Entre Quatro Paredes. Confesso que até um pouco depois da metade, À Beira da Loucura estava bom, mas não incrível quanto o primeiro livro da autora, mas ainda assim me prendeu bastante.

O livro é sobre Cass, uma mulher que começou a sofrer de ansiedade depois de dar uma dica anônima para a polícia sobre um caso de assassinato que ela quase testemunhou. Depois de fazer a ligação, ela começa a pensar: "e se o assassino já estava na cena e anotou a placa do meu carro e já sabe quem eu sou? E se ele quiser se livrar de mim para não ser descoberto?". Após o jornal noticiar a dica que Cass deu, ela começa a receber ligações silenciosas e ficar assustada com barulhos estranhos que acontecem com muita frequência, até que ela começa a ter lapsos de memória. (continua abaixo)


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A narrativa não é tão incrível quanto Entre Quatro Paredes, mas tem seus momentos estrela; em várias passagens eu senti tanta ansiedade quanto ela estava sentindo. A história pode não fugir muito do comum, mas o que me fez ler até de madrugada foi a atitude de Cass quando ela descobre o que está acontecendo. Adorei as coisas que ela fez, a força e coragem da personagem de enfrentar tudo e não voltar atrás, sabe quando as coisas começam a se resolver num filme e você fala em voz alta com o personagem: "bem feitooo!!"? Pois foi essa empolgação que eu senti.

Confira À Beira da Loucura no site da Amazon:



Orgulho e Preconceito, Jane Austen

Orgulho e Preconceito, Jane Austen


Emprestei este livro da biblioteca municipal de minha cidade pois é um clássico da literatura que eu tinha curiosidade de conhecer. Eu tinha dezesseis anos na época e me lembro da experiência da leitura como se fosse hoje. Foi engraçado, eu comecei a leitura no meio da semana e estava indo bem devagar, estava achando chatinho. Naquela época, meus sábados eram cheios, eu passava a manhã toda em um curso e logo em seguida eu ia para outro, mas tinha uma hora e meia de janela entre eles, então levei o livro para me distrair durante essa janela. Minha professora do primeiro curso viu a capa e me perguntou se eu estava gostando, pois ela também tinha curiosidade de lê-lo; lembro muito bem da minha resposta: "ah não estou gostando muito não, nossa, tem uns diálogos bem bobos", até procurei o diálogo que Lizzie trocou com a irmã durante a noite para mostrar para a professora.

Durante a janela que tinha até o outro curso começar, voltei a ler o livro, meio desanimada, achando que não ia me ajudar a passar o tempo, mas, de repente, a história ficou boa demais. Cheguei em casa no final da tarde e já fui retomar a leitura. Meia-noite, uma, duas, três da manhã e eu ainda estava lendo, virava as páginas procurando o nome do Mr. Darcy e quando eu via que ele ia aparecer de novo dali duas páginas continuava lendo e assim foi até o dia amanhecer. Quando fechei o livro, lembrei do que eu falei para a professora na manhã passada e me bateu um arrependimento. Claro que na próxima semana já me retratei e recomendei o livro. No final das contas, Orgulho e Preconceito passou a ser um dos meus livros favoritos dos últimos tempos!

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quinta-feira, 14 de maio de 2020

Vem Comigo: Resenha do Livro de Karma Brown

Vem Comigo Livro de Karma Brown


Vem Comigo é um livro sobre superação. Tem um pouquinho de romance, mas é mais sobre a jornada da personagem principal procurando superar a dor da sua perda.

Grávida e apaixonada por seu marido, Tegan tinha tudo até que perdeu a vontade de viver depois de um acidente de carro. Triste pela perda do bebê e com muita raiva do marido, que estava dirigindo, ela passa muito tempo com depressão até que decide tentar recuperar a alegria de viver. No começo do casamento, seu marido havia feito uma sugestão: começar um potinho da espontaneidade, onde eles colocavam papeizinhos com lugares que eles queriam muito conhecer e quando as coisas estivessem difíceis, eles sorteariam um papel e seriam obrigados a cumprir o que estivesse escrito lá. Tegan decide sortear três papéis e viajar por esses lugares.

Quando eu vi que o primeiro lugar que ela iria seria a Tailândia, logo pensei: "ai em todos os livros desse tipo que eu leio, as pessoas vão para Tailândia, porque não buscam a espiritualidade no catolicismo? Será que tem algum livro assim?", aí logo no próximo capítulo a personagem vai para a Itália e visita algumas igrejas da religião católica, calei a boca rsrsrs. Antes de mais nada, já deixo claro que eu não tenho preconceito contra nenhuma religião, o que me fez ter esse pensamento foi algo mais filosófico. Pensei no porque dos autores sempre escolherem a religião budista como forma de transformação espiritual dos seus personagens, seria porque os residentes do ocidente já estão tão acostumados com tudo à sua volta, que precisam conhecer algo totalmente diferente para sentir uma vontade de mudar? Ou é para levar o leitor à um cenário completamente diferente do que estão acostumados? Não dá para negar que a Tailândia tem cenários maravilhosos, e eu fiquei com vontade de ir para lá e conhecer o santuário dos elefantes como a Tegan fez.

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Tegan tem várias experiências legais na Tailândia, os cenários são maravilhosos, mas eu descobri depois que o passeio que ela fez com os elefantes não é muito legal pois esses belíssimos animais sofrem maus tratos em prol dos turistas, achei de mau gosto que o livro tenha retratado esse passeio, pois, assim como eu, muitas pessoas podem querer se inspirar na história e querer fazer o mesmo, ainda bem que eu pesquisei antes.

Voltando à história, os capítulos contando as viagens de Tegan não são longos, o que deixou a narrativa bem fluída. Depois da Tailândia ela vai para Itália e logo depois para o Havaí, ou seja, o livro está repleto de cenários lindos e a autora realmente te leva junto com a Tegan por essas viagens. Imaginando os cenários, me senti viajando com ela.

No Havaí, o livro incentiva mais uma atrocidade contra o meio-ambiente. As viagens fizeram muito bem para Tegan e ela decide desapegar das tristezas, então, inspirada no pote da espontaneidade, ela faz a garrafinha do desapego: escreve num papel todos os sentimentos dos quais ela quer desapegar e JOGA NO MAR. Meu DEUS, eu espero que os leitores não se inspirem nela nessa parte, já não basta todos esses crimes ambientais acontecendo e ainda me vão jogar mais lixo no mar?

Eu comecei a ler este livro com um pouco de preconceito por causa do comentário da capa: "fãs de Comer, Rezar e Amar vão correr para ler este livro", eu não sei vocês, mas eu não gosto muito quando um autor tenta pegar carona num sucesso de outro, sinto que estou lendo uma cópia, mas Vem Comigo não é assim, achei até que esse comentário diminuiu um pouco a obra. Aliás, esses comentários foram um pouco prejudiciais para o livro, os que estão na contracapa me deram um spoiler dos grandes e a reviravolta não me surpreendeu.

Vem Comigo foi uma leitura gostosinha, que me levou à cenários lindos. É uma história muito bonita, dá esperanças ao leitor de que a dor pode sim ser superada, que é possível viver após uma perda tão grande. Recomendo, especialmente para quem tem depressão e tem vontade de voltar à vida, só peço que não joguem garrafinhas no mar e se quiserem visitar um santuário de elefantes, procurem saber quais são os que não maltratam os animais!

Vem Comigo: Ficha Técnica do Livro
Autor(a): Karma Brown
Editora: Verus
Número de Páginas: 305
Gênero: Ficção / Literatura Estrangeira / Drama
Ano de Publicação: 2019
ISBN-13: 9788576864325
ISBN-10: 8576864320
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quarta-feira, 13 de maio de 2020

Piano Vermelho: Resenha do Livro de Josh Malerman



Piano Vermelho é um livro do mesmo autor de Caixa de Pássaros, e foi por esse motivo que eu quis lê-lo. Caixa de Pássaros foi um dos melhores que eu já li e imaginei que todos os livros do autor fossem iguais, mas me decepcionei.

A história é sobre um som misterioso no deserto que tem um poder super destrutivo quando ouvido por alguém. Familiar não? Enquanto em Caixa de Pássaros, o sentido que enlouquecia as pessoas era a visão, em Piano Vermelho é a audição. Philip Tonka e os membros de sua antiga banda são contratados pelo exército para investigar esse som, já que eles já foram recrutas e tem um ouvido musical. Algum tempo depois, vemos Philip no hospital cheio de lesões que ninguém entende o que as causou e após muito tempo desacordado, ele quer voltar ao deserto e encontrar seus amigos e descobrir o que aconteceu com ele.

A premissa do livro parece muito interessante e desperta muita curiosidade, mas o livro em si é bem chato. A narrativa é extremamente enrolada, perdendo tempo mostrando Philip produzindo outras bandas em seu estúdio e os capítulos alternados entre presente e passado - como em Caixa de Pássaros - também não ajudaram a me deixar no clima, eu queria mais é que o livro acabasse logo.


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O final também deixou bastante a desejar pra mim, deu a impressão que o autor quis dar uma explicação lógica dessa vez - já que Caixa de Pássaros não explicou o que eram os seres ou de onde eles vieram - e para mim essa explicação não colou.

Piano Vermelho, na minha opinião, pareceu uma tentativa do autor de repetir o sucesso de seu livro anterior, incluindo vários dos elementos que deram certo antes, mas falhou. Não deu medo, não causou tensão, foi enrolado e muito maçante, não recomendo nem um pouco!

Piano Vermelho: Ficha Técnica do Livro
Autor(a): Josh Malerman
Editora: Intrínseca
Número de Páginas: 320
Gênero: Ficção / Literatura Estrangeira
Ano de Publicação: 2017
ISBN-13: 9788551002063
ISBN-10: 8551002066
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terça-feira, 12 de maio de 2020

O Livro dos Espelhos: Resenha do Livro de E.O Chirovici



Em "O Livro dos Espelhos", Richard Flynn envia uma parte do manuscrito de seu livro ao agente literário Peter Katz, que acaba se interessando muito pois o livro retrata a relação de Richard com o psicólogo Joseph Wieder, que foi assassinado há vários anos atrás e seu caso nunca foi solucionado. O único problema é que Richard está à beira da morte e ninguém mais sabe onde está o resto do manuscrito. Convencido de que este livro irá render milhões, Peter contrata algumas pessoas para tentar desvendar o mistério, podendo assim, concluir o livro por ele mesmo.

O que é mais interessante em "O Livro dos Espelhos" é que o caso de Joseph Wieder é contado por vários narradores diferentes, te dando várias perspectivas e várias suspeitas de quem foi o culpado. Só achei que esse mesmo fato quebrou um pouco o clima, pois quando o assassino está prestes a ser revelado, a próxima pessoa começa a narrar, e primeiro você conhece a história desse personagem, para depois voltar ao caso do assassinato.


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Fiquei bastante curiosa, tanto sobre o assassinato quanto pela busca pelo restante do manuscrito. Achei muito interessante que, no livro que Richard escreveu, notei que o estilo de narrativa é um pouco diferente, dando uma voz ao autor como personagem, e o restante é mais a voz do próprio autor do livro.

O Livro dos Espelhos é um suspense mas sem muitos momentos de tensão e tem um quêzinho de romance. O ponto principal do livro é mesmo as diferentes perspectivas tentando montar a história como um todo.

O Livro dos Espelhos: Ficha Técnica do Livro
Autor(a): E. O. Chirovic
Editora: Record
Número de Páginas: 322
Gênero: Ficção / Literatura Estrangeira
Ano de Publicação: 2017 (Edição 3)
ISBN-13: 9788501109514
ISBN-10: 8501109517
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