Eu já mencionei aqui que eu não sou fã de Julia Quinn. O primeiro livro que li dela, O Duque e Eu, me deixou muito irritada e sem paciência, mas eu confesso que fiquei com muita vontade de ler Um Marido de Faz de Conta, primeiro porque a capa é maravilhosa e segundo, porque a sinopse me interessou muito e eu simplesmente amei a leitura, como você pode ler na resenha que escrevi neste post.
Um Marido de Faz de Conta é o segundo livro da série Os Rokesbys e como eu adorei, imaginei que os outros livros da série seriam igualmente legais de se ler, mas como eu estava enganada. Eu li a amostra de Uma Dama Fora dos Padrões e não me interessei, mas achei que Um Cavalheiro a Bordo, o terceiro livro da série, teria o mesmo estilo do livro que eu gostei, talvez pela capa ser parecida, não sei ao certo porque pensei dessa forma, mas acabei decidindo pegar o livro sem ler a amostra primeiro e como me arrependi.
Para começar a lista de desagrados com esta história, quando comecei a leitura achei que tinha me enganado e pego o Uma Dama Fora dos Padrões, de tão parecido que é o começo, eu cheguei a pensar que o ebook estava com algum erro, pois o título estava como Um Cavalheiro a Bordo, mas seria possível que houve uma falha técnica e trocaram os títulos? Aí me lembrei que a protagonista do primeiro livro chamava-se Billy e esta chama-se Poppy (embora temos uma personagem chamada Billy neste livro também, falta de criatividade hein Julia?).
Poppy e Billy tem a mesmíssima personalidade, a Julia realmente só trocou os nomes aqui, dando a impressão que este livro foi escrito para manter um contrato, achei que faltou originalidade e assunto para Um Cavalheiro a Bordo. A sinopse do livro é basicamente o livro inteiro. Poppy, uma dama fora dos padrões como Billy, se aventura sozinha pela praia até encontrar uma caverna cheia de mercadoria dentro e, ao invés de escutar o bom senso e sair de lá, não, Poppy fica pegando as caixas para ver o que tem dentro até que, obviamente, trabalhadores do "dono" da mercadoria aparecem, encontram Poppy e a levam para o navio para que o capitão resolva o que fazer com ela.
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O capitão, que é mais um irmão da família Rokesby, um cara legal, mas que tem sua fama de mau, decide que Poppy deve seguir viagem com eles pois ele não tem tempo de tirar a mercadoria da caverna e ele não pode arriscar que Poppy denuncie o local para as autoridades. E é isso. Não temos nenhuma expectativa pois já sabemos que Poppy será libertada quando o navio voltar, já que Andrew, o capitão, é um cavalheiro de bom coração. Não tem nenhuma tensão, nenhum perigo, nada a ser desenrolado, então, para quê ler esse livro? Apenas para ver o desenrolar da história até que eles voltem para casa. Acontece alguma coisa durante o trajeto? Não...
Poppy tem que ficar trancada na cabine do capitão pois, não é muito legal para a sua reputação ficar andando entre os marujos, fora que eles acreditam que uma mulher à bordo dá azar, então Andrew tem que mantê-la trancada, mas ele é tão bonzinho que procura coisas para entretê-la, como um quebra-cabeças, um livro, mas mesmo assim, Poppy passa a maior parte do tempo ociosa, e é aí que temos aquele estilo de narrativa chatíssimo que eu detesto: a personagem fica pensando, pensando, pensando, pensando no que já foi, no que virá e imaginando situações.
Só para vocês terem uma ideia, tem uma parte que Poppy fica olhando pela janela depois que o navio atraca em Portugal, e vê um homem trabalhando no porto. Ela decide que vai dar um nome para ele e aí inventa uma família, como é a casa que ele mora, e até um bicho de estimação. É sério, ela passa mais de três páginas descrevendo a vida desse cara, que ela chamou de José, e ainda por cima, de uma maneira muito enchedora de linguiça. Por exemplo, ela imaginou um coelho como bichinho de estimação do José, mas ficou pensando que a família poderia ter fome e comer o coelho, ah não , mas a história é dela e eles não vão comer esse coelho. Aí temos um parágrafo enorme dedicado à esse coelho. E a história mesmo não anda nunca, até porque, não tem o que andar.
A única coisa que poderia ser legal de ler nesse livro seria o romance entre Andrew e Poppy, mas nem isso a Julia consegue deixar gostoso de se ler, porque a Poppy passa páginas e páginas pensando, conversando com o menino que traz as refeições dela, e o livro é tão chato, mas tão chato que nem dá gosto de ver as interações entre ela e Andrew, porque até nisso tem enrolação e encheção de linguiça.
Eu tentei bravamente ler Um Cavalheiro a Bordo até o fim, mas não consegui sentar para ler e não sentir que estava perdendo tempo. Essa é a primeira vez que abandonei uma leitura em dois anos, mas para quê perder tempo gente? Quando eu separo tempo do meu dia para ler, quero que a experiência seja gostosa. Eu confesso que pulei muitos parágrafos, comecei a ler só os diálogos e ainda assim estava chato demais. Parei de ler nos 61% do ebook e não me arrependo.
Um Cavalheiro a Bordo não tem muito assunto para sustentar as 288 páginas e nem o romance salva aqui. Não recomendo de jeito nenhum!
Um Cavalheiro a Bordo: Ficha Técnica do Livro | |
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Autor(a): | Julia Quinn |
Editora: | Arqueiro |
Número de Páginas: | 288 |
Gênero: | Literatura Estrangeira / Romance / Ficção |
Ano de Publicação: | 2019 |
ISBN-13: | 9788580419993 |
ISBN-10: | 8580419999 |
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