O Pequeno Café de Copenhage é um livro com o selo Romances de Hoje da editora Arqueiro e é um dos romances mais fofos que já li, como eu amei essa leitura minha gente!!
Eu entrei na livraria só pra passear e esse livro parece que me chamou, ele nem estava com a capa virada pra cima, só vi a lombada dele e mesmo assim logo me atraí, acho que no fundo eu já sabia que seria uma compra certeira, li durante o fim-de-semana porque nada parecia ser mais legal de fazer do que continuar a leitura, tamanha sua fluidez.
A história é sobre Kate, uma mulher que quer uma promoção no trabalho e ela praticamente se mata de trabalhar para mostrar para seus chefes que ela é digna, mas eles sempre exigem mais. Quando ela acha que finalmente vai acontecer, o tapete é puxado de seus pés pelo prórpio namorado que tomou a promoção no lugar dela. A chefe de Kate explica que eles acham que ela ainda precisa de mais experiência e para que Kate não fique chateada, ela passa um cliente que ninguém acha que é possível de conseguir, já que ele quer ver a apresentação em dois dias. Kate não pensa duas vezes e aceita, já pensando em esfregar na cara de todos quando ela conseguir o cliente.
No dia da reunião, Kate surpreende o cliente e consegue a conta, o próximo passo é encontrar seis jornalistas que aceitem fazer uma press trip, ou seja, viajar para a Dinamarca e entender o conceito que o cliente quer passar com a loja que ele irá abrir na cidade. Depois de conseguir os seis, Kate e eles partem em uma viagem de cinco dias para a Dinamarca, o país mais feliz do mundo, para entender o conceito hygge e poder escrever sobre quando voltarem.
O hygge, no mundo real de verdade, é um conceito dinamarquês que diz respeito à felicidade, o que te faz feliz? Um chocolate quente? Sentar na varanda e ler um livro? Tudo aquilo que te faz se sentir bem e feliz é hygge, então, imaginem esse conceito no livro. Sete londrinos (os seis jornalistas + Kate) que trabalham sem parar, sempre almejando promoções, prestígio, mais dinheiro e não tem tempo de curtir a vida, tendo que desacelerar e ir para um país onde a felicidade é mais importante que qualquer outra coisa, esse livro só pode ser a coisa mais gostosa de ser lida não é mesmo?
A mãe do cliente da Kate, Eva, tem um pequeno café perto do hotel e o nome do café literalmente significa "calor", é um lugar que você entra e imediatamente se sente bem, não só porque o lugar é fofo, mas porque você é atendido com atenção, a comida é feita com carinho e você consegue sentir aquele quentinho no coração que automaticamente põe um sorriso no rosto. Eva, é uma mãezona para todos os clientes dela, sempre enxergando as pessoas com uma visão diferente e praticamente resolvendo seus problemas. Todos os jornalistas e Kate se sentem amados e conseguem se abrir sem reservas para Eva e acabam aprendendo muito sobre si mesmos e tendo insights para mudar de vida. Eu amei ver as personagens formando laços de amizade e interagindo como grupo.
Falei de muita coisa e você deve estar pensando "tá, mas tem romance nessa história?" e a resposta é simples: sim!! E foi o que mais me surpreendeu na história, é um romance que acontece de forma natural, nem é o foco do livro o tempo todo. Eu não quero falar muito pois quero que você também se surpreenda como eu. Temos uma cena maravilhosa de flerte no começo do livro e depois a Kate se concentra mais no trabalho, e os dois tem tempo de passar a admirar um ao outro e realmente começar a sentir algo, não é aquela coisa meio boba de que eles se olham e é amor à primeira vista e depois tem várias cenas mirabolantes que não aconteceriam no mundo real e você chega a pensar "aff gente" e aí você tem que ler pensando "é um livro", dá pra acreditar que aquilo poderia acontecer com você também. Eu gostei também que a autora não ficou com medo de criar um cara real, alguém que erra, faz coisas meio mal-educadas mas depois reconhece e pede desculpas, eu acho que algumas histórias de romance acabam ficando bobas porque as autoras querem criar um super-homem que é fofo o tempo todo e não tem vida própria além de fazer de tudo para agradar a mocinha e, embora o rapaz seja bem fofo, ele também vive para si próprio e não se preocupa em agradar a Kate o tempo todo.
Esse livro estava tão gostoso de ler que eu quis criar momentos para acompanhar a leitura, fiz bolinhos, montei bandeja de café, criei um ambiente agradável, tudo para aumentar a experiência de leitura porque este foi um livro que precisava ser apreciado de todas as formas possíveis. A narrativa tem bastante detalhes, afinal, eles estão fazendo um passeio turístico então a autora descreve alguns detalhes dos passeios mas não é de forma exagerada, é o suficiente para você se situar e imaginar um lugar gostoso, não achei enrolado de jeito nenhum, acho que de me imaginar num lugar bonito eu apreciei ainda mais os detalhes.
Eu super recomendo a leitura! Se você ficou com vontade de ler, confira a oferta do livro no site da Amazon:
O Pequeno Café de Copenhage: Ficha técnica do livro | |
Autor/a: | Julie Caplin |
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Editora: | Arqueiro |
Número de páginas: | 352 |
Categoria: | Ficção / Literatura Estrangeira / Romance / Chicklit |
Ano de publicação: | 2022 |
ISBN-13: | 9786555652529 |
ISBN-10: | 6555652527 |
Sinopse: Entre e fique à vontade no pequeno café de Copenhague, onde o aroma de canela preenche o ar, o chocolate quente é cremoso como seda e o amor está à espera... Em Londres, a assessora de imprensa Kate Sinclair tem tudo que sempre achou que quisesse: sucesso, glamour e um namorado irresistível. Até que esse namorado a apunhala pelas costas e consegue a promoção profissional com que ela tanto sonhava. Com o coração partido e questionando tudo, Kate decide aproveitar uma oportunidade de trabalho para se afastar do ex. Quando topa ciceronear um grupo de jornalistas e influenciadores pela linda Copenhague para atender ao pedido de um cliente importante, Kate não imagina os desafios que terá que enfrentar para conciliar tantos egos e exigências. Ao mesmo tempo, enquanto conhece a capital do “país mais feliz do mundo”, ela descobre as maravilhas da vida à moda dinamarquesa. Do costume de acender velas até os vikings simpáticos, altos e charmosos, passando pela experiência de comer o próprio peso em doces, a cidade ensina Kate a apreciar o significado das pequenas coisas. Agora só depende dela retomar as rédeas do próprio caminho e seguir em direção a seu final feliz. |
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