Na história, o pai das três meninas protagonistas é um errante, não consegue ficar parado no mesmo lugar, está sempre viajando em busca de algo que nem sabe o que é, por isso, mal conhece as filhas. Morando nos EUA, ele decide comprar um restaurante e está fazendo vários planos quando recebe uma carta da esposa dizendo que ela e as filhas foram despejadas e que ele tem que cumprir a obrigação dele com a família e ajudá-las. Ele faz um empréstimo e leva a família para onde ele está. As três irmãs não queriam deixar a Espanha e quando chegaram aos EUA, fizeram questão de serem as pessoas mais chatas e arrogantes, sempre de má vontade com todo mundo, até que o pai delas sofre um acidente e elas agora se vêem completamente desamparadas tendo que engolir a soberba.
Como eu disse ali em cima, o livro é desgraça sobre desgraça e para ajudar, a autora insiste em ficar nos dando detalhes que não servem pra andar com a história. Ela conta muito do período histórico, parece mais um livro de pesquisa do que uma história de ficção. Eu não aguentei ler tudo, li este livro como se estivesse folheando uma revista porque, eu leio para me divertir, se for pra fechar o livro e ficar com o humor lá embaixo, melhor escolher outra leitura. Não li ainda O Tempo Entre Costuras, mas pelo que eu pude perceber das resenhas sobre As Filhas do Capitão, todo mundo leu achando que seria tão bom quanto o livro de estréia da autora Maria Dueñas, mas a maioria das pessoas se decepcionou com o tipo de escrita. Definitivamente As Filhas do Capitão não é um livro do meu gosto e pelo visto também não foi para muita gente, mas se você gosta de um bom drama, esse tem de monte!
As Filhas do Capitão: Ficha técnica do livro | |
Autor/a: | Maria Dueñas |
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Editora: | Editora Planeta |
Número de páginas: | 528 |
Categoria: | Drama / Ficção / Literatura Estrangeira |
Ano de publicação: | 2018 |
ISBN-13: | 9788542213911 |
ISBN-10: | 8542213912 |
Sinopse: Nova York, 1936. A pequena taberna El Capitán é inaugurada na rua Catorze, um dos redutos da colônia espanhola que então reside na cidade. A morte acidental de seu proprietário, o inconsequente Emilio Arenas, força suas indomáveis filhas a tomarem conta do negócio, enquanto nos tribunais é negociado o pagamento de uma promissora indenização. Abatidas e atormentadas pela necessidade urgente de sobrevivência, as temperamentais Victoria, Mona e Luz Arenas irão trilhar seus caminhos entre arranha-céus, compatriotas espanhóis, adversidades e amores, determinadas a transformar um sonho em realidade. De leitura ágil, envolvente e tocante, “As filhas do capitão” acompanha a história dessas três jovens forçadas a atravessar um oceano, se estabelecer em uma deslumbrante cidade e lutar para encontrar seu caminho. Uma homenagem às mulheres que resistem quando os ventos sopram em sentido contrário e a todos os que viveram - e vivem - a aventura, muitas vezes épica e quase sempre incerta, da emigração. |
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