quarta-feira, 12 de agosto de 2020

A Importância dos Livros Infantojuvenis e Young Adults



Eu amava os livro da coleção vaga-lume na adolescência. Terminava a leitura de um e já começava outro, até que um dia eu já tinha lido quase todos (menos os do Xisto, que nunca me atraíram a atenção) e então eu passei a ler livros de romance policial que já não estavam mais classificados como infantojuvenil. Eu sempre lembro com muito carinho da época que eu lia esses livros, então, já com mais de vinte e cino anos, eu decidi comprar um dos meus favoritos da série quando o encontrei no sebo, mas ao começar a ler, percebi o quanto a escrita é diferente, simples, chegando a lembrar redações escolares e acabei não achando o livro tão legal como eu lembrava ter sido na primeira vez que o li.

Depois de desistir da leitura, fiquei filosofando comigo mesma sobre o assunto. Como eu tinha gostado tanto de ler quando eu tinha treze anos e agora achei o livro fraco? Um amigo comentou que leu uma entrevista de uma autora que diz que quando fala que ela escreve livros da categoria "young adult", as pessoas a olham como se perdessem um pouco o respeito por ela, mas que ela acha importante escrever para as pessoas dessa idade, para que a leitura também seja considerada algo "legal" e não só coisa de nerd. Bem, essas palavras são minhas, resumindo o que captei do resumo que meu amigo fez da entrevista (é pena que ele não guardou o link e eu também não consegui achar), mas foi quando entendi que a leitura deve acompanhar as fases do ser-humano. Lembro que quando eu tinha treze anos, eu demorava para ler um livro de 100 páginas, sendo que hoje eu leio 100 páginas em um único dia.

Os livros da coleção vaga-lume eram interessantes para mim aos treze anos e eu não achava a escrita "boba", como eu achei depois dos vinte e cinco anos, aí me pergunto: será que eu teria odiado tanto o livro Dom Casmurro, se eu tivesse lido um pouco mais tarde? Dom Casmurro foi o primeiro clássico de literatura que eu li, forçada pela professora de português, que já nos preparava para o vestibular. Eu tinha quatorze anos e ainda lia avidamente os livros da coleção vaga-lume, Pedro Bandeira e vários livros escritos para o público adolescente. Foi aos quinze anos, chegando aos dezesseis, que eu li meu primeiro romance policial e comecei a ler vários outros. Não lembro bem o que eu li depois de Dom Casmurro, mas percebi que eu passei a gostar dos livros que a escola "mandava" a classe ler depois que eu fiz essa transição dos livros infantojuvenis para os adultos. Adorei O Primo Basílio, O Crime do Padre Amaro, Memórias Póstumas de Brás Cubas e até li alguns outros mesmo sem obrigada pela escola.


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Pergunto-me, será que a esola deveria esperar um pouco mais para começar a passar essas leituras clássicas para os adolescentes? Eu já amava ler, então Dom Casmurro não me desanimou da leitura, mas e quando o adolescente não tem tanto contato com a leitura, um livro já adulto, com português fora de moda, cheio de metáforas, descrições de detalhes e enfim, tudo que torna a leitura um pouco mais difícil para alguém que não é seu público-alvo, não poderia simplesmente fazer o adolescente presumir que todos os livros são chatos e difíceis?

Ler não é só um hobbie, um passatempo, ou uma ferramenta para melhorar seu conhecimento do idioma ou pra passar no vestibular. É algo que nos engrandece, que nos torna seres mais pensantes, que nos liberta do nosso pequeno mundinho pessoal e nos mostra que existe algo mais além, nos dá esperanças, fora o fato de trabalhar nosso cérebro e prevenir doenças mais pra frente. Ler é tudo de bom e é muito importante despertar o interesse pela leitura nas pessoas. Por isso eu admiro os autores que escrevem livros para os jovens, mostrar que livro não é só coisa de CDF, que ler é tão legal quanto ir na balada, então, para você, autora de young adults que sente que as pessoas não te respeitam tanto, quem quer que você seja, saiba que o seu trabalho é muito importante!!
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