Olá leitores! Espero que estejam bem e seguros, lendo bastante em casa!
O post que eu escrevi sobre os livros que abandonei me fez pensar nos autores que eu abandonei. Quando eu gosto muito de um livro, sempre procuro mais livros de quem o escreveu, certa de que ele/a escreve bem e todos seus livros serão bons. Foi assim que passei a gostar muito de Vanessa Bosso e Carina Rissi, sempre acompanho os lançamentos delas. Com outros autores porém, foi o contrário, o segundo livro me decepcionou tanto que não consigo mais ter vontade de ler seus outros lançamentos, são eles:
1- Lucinda Riley
Como falei no
post 3 livros que abandonei, eu amei o primeiro livro que li da autora,
A Casa das Orquídeas, gostei tanto, que logo que terminei a leitura, já busquei outro livro dela e escolhi A Luz Através da Janela. Esse livro era tão igual à Casa das Orquídeas que até me deu raiva, senti que a autora precisava cumprir um contrato e só mudou os nomes dos personagens de seu livro anterior.
Engraçado esse sentimento né? Se eu busquei outro livro da autora por ter gostado da história que li, por que então não gostei do outro livro se era praticamente igual? Bom, nesse caso em específico, além de A Luz Através da Janela estar praticamente igual ao A Casa das Orquídeas, a narrativa estava tão sem criatividade, tão desinteressante, não me prendia de jeito nenhum. Talvez se eu tivesse demorado mais para ler outro livro dela? Não sei se ajudaria, mas me fez sentir que se você já leu um livro dela, não precisa mais ler outro.
2- Kate Morton
A Kate Morton tem uma escrita parecidíssima com a da Lucinda Riley, talvez até se você ler um livro delas sem saber quem escreveu, possa achar que os livros da Kate são da Lucinda e vice-versa.
Eu li A Casa do Lago e quase desisti, nossa ela coloca flashbacks dentro um de parágrafo descrevendo outro flashback, foi super difícil terminar o segundo capítulo, eu tive que voltar várias vezes até conseguir dar sentido aos parágrafos. Depois a leitura deslanchou e A Casa do Lago se tornou um livro querido.
Encontrei o segundo livro dela,
O Jardim Esquecido, no acervo da biblioteca municipal da minha cidade e decidi ler, pelo carinho que guardo de A Casa do Lago. Aconteceu o mesmo que com a Lucinda Riley. O Jardim Esquecido é tão parecido com o primeiro livro, que tem até as mesmas cenas: pessoas vendo algo comprometedor pela janela, escritores de contos infantis, além dos inúmeros flashbacks e o mesmo estilo de narrativa, só que dessa vez, eu achei que essa forma de contar a história, tendo capítulos protagonizados por um personagem diferente em diferentes gerações, foi completamente desnecessária e deixou o livro meio chato.
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A Kate Morton já tem mais um livro lançado, entitulado "A Prisioneira do Tempo", e eu definitivamente não tenho vontade alguma de ler, pois só pelo título já imagino os inúmeros flashbacks e capítulos alternando passado e presente, já vai ser refrescante se tiver uma protagonista só, mas eu duvido seriamente disso.
3- Judith McNaught
O primeiro livro que li dela foi
Tudo por Amor, um livro imenso cuja leitura me agradou bastante até chegar no final. Achei os últimos capítulos beeeem bobos, mas antes disso eu tinha gostado bastante da leitura. Tudo por Amor é um romance "de hoje", embora tenha sido escrito nos anos 80 e dá para a gente sentir um pouco o impacto disso no livro.
Eu tinha ouvido falar dela por conta do livro
"Um Reino de Sonhos", muita gente ama esse livro e "Whitney, Meu Amor", aliás, tem muitos livros dela por aí adorados pelos leitores. Li Um Reino de Sonhos, um romance de época medieval e quase chorei de decepcão, que livro chatoooooo!
O tipo de narrativa desse livro é daqueles que a personagem principal fica pensando, pensando e pensando, pensando no passado, pensando no presente, no futuro e a história mesmo acontece em dois parágrafos depois de dez páginas, no final do capítulo. Daí o próximo capítulo inicia com uma outra personagem pensando também. Daria para enxugar esse livro em cinquenta páginas e ainda seria enrolado.
Depois de terminar de ler Um Reino de Sonhos, passei a questionar Tudo por Amor e juntando um livro inteiro chato com outro que acaba chato, decidi que não quero mais perder tempo com livros da Judith Mcnaught.
4 - Josh Malerman
Caixa de Pássaros é incrível! Que livro é esse que me fez sentir medo, muita tensão, ansiedade, mexeu com o meu psicológico! Claro que achei que o autor era dos bons então corri ler
Piano Vermelho e a decepção foi enorme!
Além do livro ter muitos elementos de Caixa de Pássaros (já estabelecemos que me irrito quando um autor sempre escreve a mesma coisa) a narrativa é chatíssima, nossa, tem muitos capítulos incrivelmente tediosos que realmente não agrega nada à história central, para falar a verdade, nem deu curiosidade para saber o final, só li mesmo até o fim pois tinha me dado o desafio de não abandonar nenhuma leitura naquele ano.
Piano Vermelho foi tão chato de ler que não tenho esperanças que um terceiro livro de Josh Malerman seja melhor.
Menção Honrosa: Sidney Sheldon
Sidney Sheldon recebe aqui uma menção honrosa pois, embora eu tenha desistido dele no segundo livro, minha mãe adorava o autor e comprou vários livros dele que estão aqui encostados no armário. Antes de me desapegar deles, quero ler para não me arrepender depois, afinal, Sidney Sheldon é um autor de fama extrema e eu tenho muita pena de me desfazer de um livro sem tê-lo lido.
O primeiro livro que li dele foi Um Estranho no Espelho e eu adorei, portanto, quis procurar outros livros de sua autoria. Escolhi "O Outro Lado da Meia-Noite", que li bastante tempo depois, mas mesmo assim reconheci o estilo da narrativa, além de ser exatamente a mesma história: uma mulher que era super inocente e foi enganada por um homem "f-d-p" e decidiu virar sua personalidade ao avesso e se transformar numa estrategista que nunca mais ia levar desaforo de ninguém. O livro em si é legal, mas as similaridades são muitas e fica chato ler sempre o mesmo livro né.
Eu cheguei a tentar ler um terceiro, mas era tão igualzinho que abandonei. Anos depois, quando encontrei os livros da minha mãe no armário, decidi ler todos e ver se eu iria querer guardar ou desapegar e peguei um outro livro do Sidney Sheldon, Se Houver Amanhã. Exatamente a mesma coisa dos outros.
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