Passeando em Livros: suspense

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terça-feira, 14 de abril de 2020

A Corrente: Resenha do Livro

Que livro eletrizante! A Corrente já começa interessante e não deixa você desinteressado em nenhum parágrafo! Se você gosta de um bom suspense, precisa ler A Corrente agora mesmo!

Rachel está indo para uma consulta médica quando recebe a ligação que todos os pais temem: sua filha foi sequestrada! Poderia ser pior? Com certeza! A condição para libertarem sua filha é que Rachel, além de pagar o resgate, precisa sequestrar o filho de outra pessoa e somente quando essa pessoa sequestrar o filho de outro, é que sua filha poderá ir.

Esse livro me fez pensar: se eu estivesse no lugar da Rachel, eu seria capaz de fazer mal para outra pessoa pelo meu próprio bem? Sinceramente não consegui encontrar uma resposta. (continua abaixo)

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O que eu mais gostei desse livro é que ele não é enrolado. As coisas acontecem rápido, a Rachel não fica muito tempo pensando se tem coragem de sequestrar outra criança, ela não fica muito tempo enrolando pensando se dá pra chamar a polícia, ela vai lá e faz. É claro que quando um problema acaba, outro aparece, mas não deixa o livro enjoativo.

Eu fiquei bastante agoniada e senti muita ansiedade durante a leitura, achei A Corrente um livro muito envolvente, com uma história diferente e dinâmica. Super recomendo!

A Corrente: Ficha Técnica
Autor(a):	Adrian McKinty
Editora:	Record
Número de Páginas:	378
Gênero:	Ficção / Literatura Estrangeira / Suspense e Mistério
Ano de Publicação:	2019
ISBN-13:	9788501117656
ISBN-10:	850111765X
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quarta-feira, 18 de março de 2020

O Jardim Esquecido, Kate Morton: Resenha do Livro

Nell perde sua identidade quando seu pai revela que ela não é sua filha de verdade, ela foi encontrada sozinha no cais e ele simplesmente não podia deixá-la lá. Depois dessa revelação, tudo muda e o que ela mais quer é saber a verdade.

Cassandra, neta de Nell, recebe de herança da avó, uma casa na Cornualha que ninguém sabia que existia e, junto com ela, a responsabilidade de terminar a investigação que Nell começou sobre seu passado. Tudo que ela sabe é que quando a avó tinha quatro anos, Eliza Makepeace a levou para o navio e deixou-a lá com a promessa de que a buscaria, mas nunca mais voltou...porquê?

Cada capítulo deste livro nos mostra uma personagem: a Cassandra no presente, a Nell no passado e a Eliza num passado ainda mais distante. Às vezes, temos flashbacks de outros personagens da história.

Eu adorei os capítulos que mostravam a Eliza, mas achei que os capítulos da Nell e da Cassandra mais atrapalhavam do que ajudavam na narrativa, afinal, tudo era contado nos flashbacks da Eliza, e a Cassandra e a Nell só iam investigando e descobrindo algo que nós, como leitores, já sabíamos, ou que seria contado no próximo capítulo. (continua abaixo)

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Compreendo que os capítulos da Nell e da Cassandra eram necessários para criar o suspense da história, para que nós soubéssemos que havia um mistério a ser solucionado, mas, na minha opinião, deixaram o livro muito enrolado, pois além da investigação, tínhamos a vida pessoal dos protagonistas dos capítulos, introduzindo ainda mais personagens e desviando do objetivo principal do livro.

Para quem já leu o livro anterior da autora, A Casa do Lago, vai encontrar praticamente o mesmo livro só que com personagens diferentes. Tem vários elementos iguais, inclusive alguém que viu uma cena comprometedora pela janela. Como eu já falei neste post: Quando um autor segue uma fórmula em seus livros, qual o impacto em seus leitores?, eu não gosto muito quando um autor começa a seguir a mesma fórmula para escrever todos os seus livros, mas até que O Jardim Esquecido não me irritou tanto porque li dois anos depois de A Casa do Lago.

No fim das contas, eu até que gostei do livro O Jardim Esquecido, salvo algumas irritações com o montante de enrolações no caminho, logo quando a história estava ficando boa, ela era interrompida pela Cassandra observando uma flor e lembrando do seu próprio passado. Fora esses detalhes, a leitura é boa. Se você se interessou, aproveite a oferta do livro no site da Amazon:

O Jardim Esquecido, Kate Morton: Ficha Técnica
Editora:	Arqueiro
Ano de Publicação:	2018
Categoria:	Ficção / Literatura Estrangeira / Romance / Suspense e Mistério
Número de Páginas:	496
ISBN-13:	9788580418590
ISBN-10:	8580418593

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domingo, 1 de março de 2020

Os Melhores Suspenses que Li Até Hoje, Parte 3 - Suspenses Com Pessoas Desaparecidas

Na parte 2 eu falei sobre os suspenses com mulheres protagonistas. Hoje, vou falar sobre os livros de suspenses que mais gostei com tema de pessoas desaparecidas, bora pro top 5?

1- Identidade Roubada

Sinopse: Era para ser um dia como outro qualquer na vida de Annie O’Sullivan. A corretora de imóveis levanta da cama com três objetivos: vender uma casa, fazer as pazes com a mãe e não se atrasar para o jantar com o namorado. Naquele domingo, aparecem poucas pessoas interessadas em visitar o imóvel. Quando Annie está prestes a ir embora, uma van estaciona diante da casa e um homem sorridente vem em sua direção. A corretora tem certeza de que será seu dia de sorte. Mas o inferno está apenas começando. Sequestrada por um psicopata, Annie fica presa durante um ano inteiro em um chalé nas montanhas, onde vive um pesadelo que deixará marcas profundas.

Eu achei que a história seria de alguém que roubou a identidade de outra pessoa mas na verdade, é sobre uma moça que passa tanto tempo sequestrada que mesmo ao ser libertada continua vivendo como se fosse refém, de tão judiada que ela foi. A leitura é um pouco pesada, mas não me deu muita agonia, talvez por saber já no começo que ela conseguia escapar, mas as maldades que o psicopata fazia eram horríveis demais! Ela escapa um pouco depois da metade do livro, mas o suspense continua pois ela continua se sentindo perseguida, será que é da cabeça dela ou algo está mesmo acontecendo? Leitura imperdível!

2- Um Pequeno Favor

Sinopse: Livro apontado como sucessor de Garota Exemplar e A Garota No Trem, “Um Pequeno Favor” inclui traições e reviravoltas, uma pessoa morta e a questão recorrente: quem está enganando quem?

Quando sua melhor amiga, Emily, pede a Stephanie para buscar seu filho Nicky na escola, ela alegremente concorda. Nicky e seu filho, Miles são melhores amigos — exatamente como ela e Emily. Mas Emily não volta. Ela não atende ao telefone ou responde às mensagens. Stephanie sabe que algo está terrivelmente errado. Aterrorizada, ela busca ajuda nos leitores do seu blog. Até que ela e Sean, marido de Emily, recebem notícias chocantes: Emily está morta. O pesadelo de seu desaparecimento finalmente chegou ao fim. Ou será que não?

Eu assisti o filme antes de ler o livro e eu adorei! Um filme simples, mas tão bem feito e bem narrado que até assisti duas vezes. Li o livro pouco depois e adorei mais ainda, especialmente porque os dois são bem diferentes. A adaptação pro cinema foi super inteligente, trocando o blog da Stephanie por um vlog e deixando o filme com um tom mais cômico. Achei que leria o livro sem emoção pois já sabia tudo que ia acontecer, mas que surpresa, é tudo bem diferente e a narrativa me deixou super engajada e curiosa. Recomendo os dois! Veja neste post minha resenha completa sobre Um Pequeno Favor: https://www.passeandoemlivros.com.br/2019/10/um-pequeno-favor-o-livro-vs-o-filme.html

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3- O Casal Que Mora Ao Lado

Sinopse: É o aniversário de Graham, e sua esposa, Cynthia, convida os vizinhos, Anne e Marco Conti, para um jantar. Marco acha que isso será bom para a esposa, afinal, ela quase nunca sai de casa desde o nascimento de Cora e da depressão pós-parto. Porém, Cynthia pediu que não levassem a filha. Ela simplesmente não suporta crianças chorando.

Marco garante que a bebê vai ficar bem dormindo em seu berço. Afinal, eles moram na casa ao lado. Podem levar a babá eletrônica e se revezar para dar uma olhada na filha. Tudo vai dar certo. Porém, ao voltarem para a casa, a porta da frente está aberta e Cora desapareceu. Logo o rapto da filha faz Anne e Marco se envolverem em uma teia de mentiras, que traz à tona segredos aterradores.

Cheio de reviravoltas que eu não tinha imaginado, este foi um daqueles suspenses que prendem mesmo quando o culpado é revelado no meio do livro. Você pensa: "o que sobrou pra contar?" - e tem muita coisa ainda pela frente! Veja minha resenha completa neste post.

4- Tudo Aquilo Que Nos Separa

Sinopse: Imagine a seguinte situação: você conhece um homem, vocês passam sete dias maravilhosos juntos, e você fica apaixonada. E o que é melhor: o sentimento é recíproco. Você nunca teve tanta certeza de algo na vida.

Então, quando ele parte numa viagem de férias agendada há muito tempo e promete te ligar para o aeroporto, você não tem nenhum motivo para duvidar disso. Mas ele não liga. Seus amigos dizem que você deve desencanar, que deve esquecer o cara, mas você sabe que eles estão errados. Eles não sabem de nada. Algo de ruim deve ter acontecido, deve haver um motivo sério para explicar o silêncio dele.

O que você faz quando finalmente descobre que tem razão? Que existe um motivo — e que esse motivo é a única coisa que vocês não compartilharam um com o outro? A verdade.

Eu achei que não iria gostar tanto do livro, já que a maioria das críticas dele são negativas, mas eu amei! Cenários lindos, narrativa fluida e uma história simples deixaram a leitura muito gostosa. Fiquei tão curiosa para saber o que estava acontecendo que até buscava spoilers nas páginas à frente. Ao contrário do que muitas pessoas acharam sobre o motivo, eu achei muito interessante e foi algo completamente diferente do que eu estava imaginando. Gostei muito e certamente vai entrar pros melhores que li em 2020! Veja minha resenha completa neste post.

5- A Casa do Lago

Sinopse: A casa da família Edevane está pronta para a aguardada festa do solstício de 1933. Alice, uma jovem e promissora escritora, tem ainda mais motivos para comemorar: ela não só criou um desfecho surpreendente para seu primeiro livro como está secretamente apaixonada. Porém, à meia-noite, enquanto os fogos de artifício iluminam o céu, os Edevanes sofrem uma perda devastadora que os leva a deixar a mansão para sempre.

Setenta anos depois, após um caso problemático, a detetive Sadie Sparrow é obrigada a tirar uma licença e se retira para o chalé do avô na Cornualha. Certo dia, ela se depara com uma casa abandonada rodeada por um bosque e descobre a história de um bebê que desapareceu sem deixar rastros.

A investigação fará com que seu caminho se encontre com o de uma famosa escritora policial. Já uma senhora, Alice Edevane trama a vida de forma tão perfeita quanto seus livros, até que a detetive surge para fazer perguntas sobre o seu passado, procurando desencavar uma complexa rede de segredos de que Alice sempre tentou fugir.

Em A Casa do Lago, Kate Morton guia o leitor pelos meandros da memória e da dissimulação, não o deixando entrever nem por um momento o desenlace desta história encantadora e melancólica.

No começo eu estava perdidinha. Cada parágrafo tinha uns três flashbacks que deixavam o livro confuso e até meio chato. Achei que eu fosse desistir, mas como ganhei de presente, não queria abandonar e ainda bem que não o fiz! Depois do primeiro capítulo, a leitura começou a engrenar e se tornou muito boa! Os capítulos vão se alternando entre passado e presente dos vários membros da família, cada um encaixando um pedacinho do quebra-cabeça. Uma mistura de romance e suspense que faz deste livro, uma leitura incrível!

E aí, já leram algum livro desta lista? Me contem nos comentários!

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sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Gritos no Silêncio: Resenha do Livro

Gritos no Silêncio Livro de Angela Marsons

Gritos no Silêncio é um livro de suspense com investigação policial, daqueles no formato em que a detetive que investiga o caso é a personagem principal e a veremos em livros futuros, mas Gritos no Silêncio tem um diferencial: nós também vemos a perspectiva do criminoso.

Alguns capítulos são descritos pela visão da detetive, outros pela visão dos envolvidos e alguns são em primeira pessoa pela visão do assassino. As partes em que o criminoso descreve seus crimes, são muito intensas, achei bem brutal e doente, foi meio difícil de ler, mas ao mesmo tempo, foi interessante ver o crime por essa perspectiva, pois os acontecimentos não ficam só na suposição do detetive e você pode perceber o quão psicopata uma pessoa pode ser.

A premissa de Gritos no Silêncio desperta bem nossa curiosidade: várias mortes estranhas começam a acontecer e quando a detetive Kim Stone detecta uma ligação entre as vítimas, ela percebe que as mortes tem a ver com um crime do passado que nunca foi resolvido e sua solução guarda a chave para a solução dos crimes do presente.

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A narrativa deixa a curiosidade do leitor bem aflorada, eu não conseguia parar de ler, a não ser nos capítulos que falavam da vida pessoal da detetive. Sinceramente, acho que quebra a fluidez da história, uma vez que o passado da detetive não tem nada a ver com os crimes investigados, assim como em todo livro nesse formato. Uma nota à parte: na minha opinião, o passado do detetive, nunca em nenhum livro que li desse gênero, faz diferença para mim durante a narrativa, mas sigamos em frente.

O livro me surpreendeu em muitos momentos, nem tanto por reviravoltas, que são algumas, mas pela riqueza dos detalhes psicológicos de cada personagem, acredito que a autora teve que fazer uma boa pesquisa sobre Psicologia para construir todos os envolvidos.

Outro detalhe que eu gostei bastante é que mesmo nos dando a perspectiva do criminoso, nós como leitores não descobrimos os detalhes antes da detetive, e é por isso que a cada ponto da investigação somos pegos com uma nova surpresa. O livro também traz momentos de tensão que nos deixa prendendo fôlego.

Se você gosta de histórias de investigação policial com suspense, Gritos no Silêncio deve ser sua próxima leitura! Aproveite e veja a oferta do livro no site da Amazon:

Gritos no Silêncio: Ficha Técnica

Autor/a: Angela Marsons

Editora: Gutenberg

Ano de publicação: 2018

Páginas: 320

ISBN-13: 9788582355213

ISBN-10: 8582355211

Categoria: Crime / Ficção / Literatura Estrangeira / Suspense e Mistério

Sinopse: Os segredos mais obscuros não podem ficar enterrados para sempre…

Na escuridão da noite, cinco figuras se revezam para cavar uma sepultura, um pequeno buraco em que enterram os restos de uma vida inocente. Ninguém diz nada, e um pacto de sangue os une…

Anos mais tarde, Teresa Wyatt é brutalmente assassinada na banheira da sua casa, e, depois disso, mais mortes violentas começam a acontecer. Todas as vítimas têm algo em comum, e a detetive que encabeça o caso, Kim Stone, logo percebe que a chave para deter o assassino que está semeando o pânico na cidade é resolver um crime do passado.

Só o que ela sabe é que alguém esconde um segredo e está disposto a fazer qualquer coisa para que nada seja revelado.

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quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

A Namorada Ideal: Resenha do livro

A Namorada Ideal, Livro de Suspense de Michelle Frances

A princípio achei que "A Namorada Ideal" fosse um livro no estilo do filme "A Sogra" só que sem a comédia, mas me enganei feio!

Laura é uma mãe muito dedicada ao filho Daniel. Eu diria que eles tem uma relação pouco saudável, porque Laura basicamente faz de seu filho seu melhor amigo. Ela não gosta muito quando ele diz que vai procurar um lugar para morar sozinho, mas respeita.

O problema é que na imobiliária em que Daniel busca um imóvel, ele conhece Cherry, uma jovem lindíssima e muito inteligente que o faz ficar de queixo caído. Ele nem imaginava que Cherry era uma moça em busca de ascensão social e que ela estava disposta a tudo para conseguir seu objetivo.

Laura até queria criar laços de mãe e filha com Cherry, mas bem cedo ela enxerga por trás da máscara de boa moça e fica muito preocupada com o bem-estar do filho.

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Eu acredito que, embora Daniel amasse muito sua mãe, ele queria viver sua independência, portanto, descarta os alertas de Laura sobre Cherry, que acabam, inclusive, desgastando a relação de mãe e filho. Agora, Laura precisa provar à Daniel que a moça por quem ele se apaixonou perdidamente é uma interesseira que não mede esforços pela riqueza da família.

A Namorada Ideal é um suspense no mínimo chocante. As maldades de Cherry não tem nenhum limite. Ela é um tipo de vilã que a princípio você até se simpatiza mas depois não vê a hora de ela se dar mal logo. A inocência de Daniel é bem irritante, mas acredito que a vontade de ser independente o deixou cego, acreditando na atuação cinco estrelas de Cherry.

A Laura é uma mãe muito apegada ao filho e foi esse o maior motivo para que as pessoas não acreditassem em suas suspeitas sobre a namorada do filho, é claro que todos iam achar que ela só estava com ciúmes, que não queria dividir a atenção do filho com a namorada, e mesmo sabendo que poderia parecer um simples ato de ciúmes, ela faz umas coisas que só fazem ela ficar ainda mais duvidosa.

Todos esses elementos é que fazem do livro um suspense que dá raiva dos personagens, dá vontade de entrar no livro e falar umas poucas e boas pra eles, você quer ver a vilã se dar mal logo. Foi uma leitura bem emocionante!

E se você se interessou pela leitura, veja a oferta do livro no site da Amazon:

A Namorada Ideal: Ficha Técnica

Autor/a: Michelle Frances

Editora: Astral Cultural

Ano de Publicação: 2018

Páginas: 448

Idioma: Português

ISBN-13: 9788582467534

ISBN-10: 8582467532

Categoria: Ficção / Literatura Estrangeira / Suspense e Mistério

Sinopse: Uma garota. Um garoto. A mãe dele. E a mentira que ela desejará nunca ter contado. O quão longe você iria para proteger seu filho? Laura tem uma vida perfeita: carreira de sucesso e um casamento feliz e duradouro com um marido rico. Além disso, Daniel, seu filho de vinte e três anos, é um jovem gentil e muito bonito. Um dia, Daniel conhece Cherry, uma garota inteligente que, infelizmente, não teve a vida que gostaria ter tido. Ela quer a vida de Laura. Quando uma tragédia acontece, uma decisão é tomada em um ato de desespero e uma mentira terrível é contada, tão terrível que mudará a vida de todos para sempre.

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sábado, 4 de janeiro de 2020

Identidade Roubada - Resenha do Livro

Um dos melhores livros que eu já li, sinceramente! Identidade Roubada é um livro de suspense narrado em primeira pessoa pela Annie, uma corretora de imóveis que foi raptada em uma open house e foi aterrorizada por um maníaco que a torturava física e mentalmente.

Os capítulos se passam nas sessões de terapia onde Annie conta para a psicóloga tudo o que passou no período em que foi refém do maníaco e tudo que está passando agora que conseguiu se libertar. O livro é bem forte, mas talvez o fato de sabermos que ela consegue escapar e sobreviver torna a leitura um pouco mais leve. Annie descreve detalhadamente o que ela passava como refém, e embora seja bem agoniante ler essas descrições, eu ficava muito curiosa e na expectativa de quando e como ela iria conseguir escapar.

Como os capítulos se passam nas sessões de terapia, eles descrevem tanto os dias da personagem como refém e os dias dela agora que ela voltou à vida normal, que já não está mais normal para Annie, que tem dificuldades de se encaixar no mundo novamente. O suspense é criado quando Annie começa a acreditar que o maníaco tinha um cúmplice, mas não sabemos ao certo se são coisas criadas pelo estresse pós-traumático ou se estão acontecendo de verdade.

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A escrita do livro é bem fluída e te deixa com muita curiosidade, não fica enrolando em detalhes desnecessários. Para mim, o final foi muito surpreendente e achei bem fora do comum, embora eu até tenha imaginado que tal personagem estava envolvido, não acreditei que seria possível, e me surpreendi quando minhas suspeitas foram confirmadas.

Para quem gosta de suspense, vale muito a pena a leitura!

Identidade Roubada: Ficha técnica

Autor/a: Chevy Stevens
Ano de Publicação: 2011
Categoria: Suspense e Mistério | Crime | Ficção | Literatura Estrangeira
Páginas: 256
Idioma: Português
Editora: Arqueiro
ISBN-13: 9788580410129
ISBN-10: 8580410126

Sinopse: Era para ser um dia como outro qualquer na vida de Annie O’Sullivan. A corretora de imóveis levanta da cama com três objetivos: vender uma casa, fazer as pazes com a mãe e não se atrasar para o jantar com o namorado. Naquele domingo, aparecem poucas pessoas interessadas em visitar o imóvel. Quando Annie está prestes a ir embora, uma van estaciona diante da casa e um homem sorridente vem em sua direção. A corretora tem certeza de que será seu dia de sorte. Mas o inferno está apenas começando. Sequestrada por um psicopata, Annie fica presa durante um ano inteiro em um chalé nas montanhas, onde vive um pesadelo que deixará marcas profundas.

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quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Resenha: Quem Era Ela, J.P Delaney, editora Intrínseca

Um arquiteto visionário, e um tanto excêntrico, cria uma casa moderna e inteligente. As luzes possuem tecnologia que imita a luz do sol para evitar que o morador tenha depressão quando os dias estão cinzas. O vaso sanitário analisa suas "amostras" para te mostrar como está sua saúde. Essas são algumas das inúmeras características que tornam a casa um lar futurista e que deve melhorar a vida de seu morador.

É claro que uma casa como essa é objeto de desejo de muitas pessoas, mas o processo para alugá-la é muito criterioso e pouquíssimas pessoas já conseguiram passar pela avaliação.

Jane é uma das sortudas que conseguem alugar a casa e pouco tempo depois de se mudar, ela descobre que a inquilina anterior morreu em um trágico acidente dentro da casa. Logo, acontecimentos estranhos começam a amedrontar Jane e quanto mais ela pesquisa sobre a moradora anterior, mais suas vidas parecem entrelaçadas e Jane receia ter o mesmo destino.

Quem Era Ela é um dos meus livros de suspense favoritos. Um daqueles que não consegui parar de ler pois quanto mais avançava na história, mais curiosa ficava. Sabe quando você até conversa com a personagem?

Eu sentia a tensão conforme as coisas estranhas iam acontecendo com Jane, será que uma casa tão inteligente poderia criar vida própria?

Os personagens foram muito bem construídos, vamos conhecendo-os conforme a história se desenrola, e isso vai trazendo muitas surpresas. Eu cheguei a julgar a Jane, ficava irritada com as escolhas dela mas não era nada do que eu pensei, e olha que eu geralmente procuro pensar o contrário do que o autor quer nos fazer acreditar e mesmo assim nada do que eu pensei estava certo.

Amei cada parágrafo, esse sim é um suspense de respeito!

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terça-feira, 22 de outubro de 2019

Porque o livro A Garota do Lago, de Charlie Donlea, é um dos top 3 mais vendidos da Veja por 26 semanas?

FOTO: Passeando em Livros

Eu gosto muito de livros de investigação policial, suspense e thrilllers e via muito os livros do Charlie Donlea nas livrarias. Lendo as sinopses, me interessei em conhecer as obras do autor; foi só quando, em um passeio no shopping, avistei uma pilha de exemplares de A Garota do Lago com uma placa dizendo: 'PROMOÇÃO" dentro da livraria, que decidi comprá-lo. A vendedora me disse: "ah você vai levar o livro mais vendido da semana!" e eu fiquei até mais empolgada com a leitura, achando que isso era um indicador de que o livro realmente era muito bom.

Eu já fiz uma resenha sobre o livro aqui no blog, se você quiser saber mais detalhes sobre a história em si, mas, falando da experiência de leitura, não achei o livro tão genial assim. Pela sinopse, a jornalista Kelsey se identifica com a história da vítima do caso sobre o qual ela está escrevendo e por isso ela quer descobrir o assassino, talvez para dar um desfecho para o seu próprio caso que nunca foi solucionado.

Eu imaginava que a narrativa seria feita somente pela Kelsey e iríamos descobrindo os acontecimentos conforme ela ia investigando e descobrindo as pistas, mas na verdade, cada capítulo é narrado em terceira pessoa, alternando entre o passado, mostrando os acontecimentos na vida da vítima do caso que a Kelsey investiga, e o presente, mostrando a Kelsey investigando o caso.

Achei que essa forma de narrativa tirou o suspense da história, pois o capítulo do passado vinha primeiro, então, quando começa o capítulo da Kelsey, nós só vemos como ela descobriu algo que nós como leitores, já sabíamos há bastante tempo. Para falar bem a verdade, os capítulos da Kelsey são chatos e até desnecessários, na minha opinião. Eles quebram a fluência da história, pois quando estamos ligados na história da vítima e seus amigos, o capítulo acaba para começar uma narrativa da Kelsey indo tomar café e demorando séculos para descobrir qualquer coisa importante para o caso.

A Kelsey passa horas refletindo, indo passear na cidade e o seu passado e personalidade ficam sendo descritas por vários parágrafos e o caso que ela investiga fica um pouco de lado, talvez para nos mostrar porque ela dá importância em resolvê-lo, sendo uma jornalista e não uma detetive. Isso, ao invés de me fazer me ligar emocionalmente com a personagem, só me fazia querer pular os capítulos dela, já que eles meio que eram uma história à parte e não traziam uma informação nova sobre o caso sendo investigado.

Por mais que os livros de suspense e investigação sigam uma certa fórmula, dificilmente eu adivinho quem era o real culpado, mas em A Garota do Lago, achei que o autor fez uma artimanha para desviar a atenção que acabou me levando diretamente ao culpado desde o começo. Fiquei orgulhosa de ter adivinhado corretamente, rsrsrsrs.

Por fim, eu acho que este livro não tem uma trama muito mais elaborada que qualquer outro livro de suspense e investigação para estar há 26 semanas no top 3 dos livros mais vendidos de acordo com a VEJA, o que me leva a crer que ele só está na lista por causa do seu preço baixíssimo, que anda oscilando de R$9,00 à R$11,90 durante todas essas semanas. Penso isso porque quando o valor do livro O Homem de Giz (veja minha resenha sobre ele aqui no blog) caiu para R$20 e pouquinhos o livro entrou no top 3.

Você ja leu A Garota do Lago? Me conta o que você achou!

Ficou curioso(a) para ler? Aproveite que o livro está bem baratinho no site da Amazon:

ALERTA DE SPOILER
Eu queria comentar sobre uma coisa que não gostei nem um pouco que foi o machismo voltado à vítima, por vezes o autor quis jogar a culpa na vítima porque ela, de acordo com ele, ficava instigando os homens, flertando com eles e os levando a se apaixonar por ela, achei isso horrível, uma personagem mulher ainda diz "acho que ela nem sabia que fazia isso". Não gostei nada porque não pareceu uma opinião da personagem.

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segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Um Pequeno Favor: O Livro vs O Filme

Um Pequeno Favor é um livro da autora Darcy Bell, publicado pela Bertrand Brasil. Mais tarde, o livro foi adaptado para o cinema, dirigido por Paul Feig e conta com Anna Kendrick e Blake Lively no elenco principal.

Um Pequeno Favor, o filme

Eu conheci a história quando a estréia do filme começou a ser divulgada, mas as críticas não me animaram a ir ver no cinema. Foi só quando o filme ficou disponível no Prime Video, concorrente da Netflix, é que a curiosidade me venceu e dei o play. Eu simplesmente amei o filme! Uma história super simples e até meio clichê, mas muito bem bolada, o desenrolar da história me surpreendeu e me manteve interessada e curiosa o tempo todo.

O filme é um suspense, mas com um tom mais leve e até um tanto cômico. Stephanie é viúva e ela é uma super mãe para o Miles, uma criança de uns 5 anos mais ou menos. Ela é meio solitária e, por isso, criou um vlog com dicas de cuidados e atividades infantis, a fim de se conectar com outras mães. Miles é amigo de Nicky, filho de Emily, uma mulher elegante e misteriosa que ninguém sabe muito sobre.

Emily e Stephanie fazem amizade quando Nicky e Miles querem brincar juntos depois da escola. As duas se tornam boas amigas a ponto de Stephanie se sentir confortável de contar a Emily seus segredos mais obscuros e ao ponto de Emily se sentir confortável de pedir a Stephanie um pequeno favor: ir buscar seu filho na escola e Emily o buscaria na casa de Stephanie mais tarde. Só que Emily não apareceu.

Stephanie começa a se desesperar pois tem certeza que algo ruim aconteceu, Emily jamais abandonaria o filho. Ela começa a investigar e tropeça na maior rede de mistério envolvendo a amiga e seu passado.

O filme já está disponível para assistir no Prime Video, serviço de streaming da Amazon. Se você já é assinante, clique aqui para assistir.

Se você ainda não é assinante, eu recomendo muito, tem muitos filmes recentes, como Capitã Marvel, Wi-fi Ralph, Vidro...todos estavam no cinema recentemente. Tem muitos filmes clássicos também, para quem tem saudades dos anos 80/90, para falar bem a verdade, eu assisto mais o Prime Video do que a Netflix. Agora que o Amazon Prime chegou ao Brasil, você paga só R$9,90 por mês e além de ter o Prime Video, tem direito à frete grátis em produtos vendidos pela Amazon, pode usar o Prime Music, o Prime Reading e o Twitch! Veja neste post todas as vantagens de assinar o Amazon Prime.

Um Pequeno Favor, o livro

Eu amei demais o filme e fiquei bem curiosa em saber como a história seria em um livro. Achei que eu iria achar a leitura sem graça, por já saber tudo que acontece, mas me surpreendi muito. Quanto mais eu lia, mais achava a adaptação pro cinema genial!

O filme pegou apenas o essencial da história e mudou a maior parte dos detalhes, o que eu sei que quem é fã de um livro não gosta que acontece, mas eu achei isso o máximo, porque dessa forma, você se surpreende ao ver o filme depois de ler e/ou vice-versa.

O tom cômico do filme não existe no livro. A Stephanie escreve em um blog ao invés de fazer vídeos para um vlog, achei essa mudança genial, imagina no filme ficar vendo a personagem sentada numa cadeira escrevendo no computador?

No livro a Stephanie é ingênua demais, mesmo depois de tudo ela ainda confia na Emily, fiquei até com raiva dela de tão manipulada que ela se deixa ser. O livro também traz a voz da Emily e do Sean, marido de Emily, além da voz da Stephanie, sempre em primeira pessoa. É bem interessante ver a visão de cada para entender mais sobre seu caráter e os detalhes da história no geral.

Concluindo, eu amei tanto o filme quanto o livro, tanto independentemente quanto fazendo a ligação entre os dois. Os roteiristas do filme foram geniais em extrair o essencial e mudando os detalhes. Eu recomendo demais os dois!

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sexta-feira, 23 de agosto de 2019

O Homem de Giz, C.J Tudor: Resenha do livro

O Homem de Giz - Livro de Suspense de C.J. Tudor

A narrativa do livro se alterna a cada capítulo, com Eddie narrando sua infância e adolescência com seus amigos nos anos 80 e sua vida adulta, no tempo presente.

Quem gosta de Stranger Things talvez tenha uma afinidade a mais com a história, pois mostra Eddie e sua turma de amigos em suas aventuras. Não tem nada de monstros e realidades paralelas, mas tem aquele "feeling" da série.

A infância dos garotos é cheia de brincadeiras e traquinagens. Eddie descreve muitas das coisas que ele e seus amigos passaram, tanto na infância quanto na adolescência e é bem gostoso de ler, apesar do plot da história demorar bastante para ser revelado, o tal do homem de giz mesmo demora para aparecer.

O livro me deixou bastante interessada o tempo todo, mas como os capítulos se alternam entre passado e presente, aquele clima de tensão nos finais dos capítulos acabam sendo um pouco cortados, pois o próximo capítulo praticamente começa uma narrativa de um acontecimento novo, somente tendo a ligação entre eles mais pra frente na história.

A história gira em torno do assassinato de uma garota lá no passado de Eddie, ela foi encontrada sem a cabeça em um bosque. Embora uma acusação tenha sido feita, o caso não ficou totalmente esclarecido. No tempo presente, um dos amigos de Eddie reaparece, querendo escrever uma história sobre o assassinato, revelando quem tinha sido o verdadeiro assassino. Coincidentemente, todos do grupo recebem ao mesmo tempo do reaparecimento do amigo, uma carta com um homem palito de giz desenhado. Quando o amigo aparece morto, Eddie fica receoso, será que todos correm algum tipo de perigo?

Não achei o livro surpreendente e nem cheio de reviravoltas pois no final, era aquilo mesmo que a autora estava levando a crer no começo. Isso deixa a história ruim? De forma alguma, é um livro muito bom para curtir a leitura, mas não espere um final alucinante que te faz virar a última página e ficar perplexo.

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quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Flores Partidas, Karin Slaughter - Resenha do Livro

Flores Partidas - Livro de Suspense de Karin Slaughter

Este foi meu primeiro livro da Karin Slaughter e minha expectativa era grande porque a autora é muito aclamada, mas para falar a verdade, não foi o melhor livro que já li.

Eu fiquei bem confusa no começo, a narrativa inicia em um pai escrevendo uma carta para a filha que desapareceu há alguns anos. No capítulo seguinte fala-se de uma garota que desapareceu há algumas semanas, apresentando outra personagem, achei que fosse um flashback que mostrava as primeiras semanas após o desaparecimento da garota do primeiro capítulo. O terceiro capítulo introduz mais uma personagem que ainda não tinha aparecido e só fui entender mesmo o que estava acontecendo no quarto capítulo.

Julia desapareceu quando tinha dezenove anos, toda a cidade se mobilizou para ajudar na busca, mas duas semanas depois, não havia nenhuma pista. A cidade desistiu de ajudar, o caso esfriou e Julia nunca foi encontrada. O não saber destruiu a família de Julia. Suas irmãs Claire e Lydia caíram em comportamentos destrutivos, sua mãe Helen entrou em depressão e seu pai Sam nunca deixou de procurar. Vinte e quatro anos depois, outra garota desaparece e traz à tona todos os sentimentos que a família de Julia lutou para esquecer.

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Claire e Lydia já não se falam há anos, desde que Lydia contou para Claire que seu marido Paul havia tentado estuprá-la. Claire não acreditou na irmã. Elas voltam a se encontrar no túmulo de Paul, assassinado em um assalto. Claire havia encontrado indícios de que seu marido não era bem quem ela pensava, por essa razão decide quebrar o silêncio entre elas.

O livro tem cenas muito pesadas, com muitas descrições de violência explícita e agonizantes. Claire descobre que seu marido estava envolvido com um tipo de pornografia onde garotas são torturadas e estupradas enquanto estão morrendo. Imagine como é ler a descrição das torturas. Não é que a autora escreva sobre isso o tempo todo, mas quando escreve...

Eu achei que a autora descreve detalhes demais e a escrita fica enrolada e enfadonha com os constantes pensamentos e lembranças das personagens. Estamos no meio de uma situação tensa e de repente a personagem começa a lembrar do dia tal em que tal coisa aconteceu por praticamente uma página inteira antes de voltarmos ao que estava acontecendo, no começo não achei ruim pois estávamos conhecendo as personagens, mas depois começou a me irritar a ponto de eu pular os parágrafos e devo dizer que não fez falta alguma.

A história em si é interessante e diferente, mas o suspense é quebrado pelas constantes interrupções de descrições de detalhes desnecessários, que mais te deixam sem paciência do que curioso para saber o que vem a seguir.

Esse é mais um dos livros que mostram que gosto é gosto e cada um tem o seu, embora eu tenha achado que a leitura não te prende muito e eu tenha perdido um pouco a paciência, esse livro é bem aclamado pelos leitores.

E você, já leu Flores Partidas? Conta aí o que achou!

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quarta-feira, 21 de agosto de 2019

O Casal que Mora Ao Lado, Resenha do Livro

O Casal Que Mora Ao Lado - Livro de Suspense de Shari Lapena

Um simples jantar na casa dos vizinhos. Crianças estão proibidas então Anne e Marco tem que deixar a bebê Cora em casa. A babá em pessoa não pôde ir. A babá eletrônica quebrou. Marco não quer desistir do jantar, Anne precisa sair um pouco, mesmo tendo um mau pressentimento.

Marco propõe um sistema: de tempos em tempos eles se revesariam para ir dar uma olhada na bebê que ficaria dormindo tranquilamente em seu berço. O jantar vai bem até que na vez de Anne ir fazer a checagem, Cora não está mais em seu berço. Agora cabe a polícia investigar o que aconteceu.

Esse livro me lembrou muito o caso da garota Madeleine por conta do sistema que Anne e Marco utilizam no livro para checar se estava tudo bem com a filha.

A narrativa me manteve interessada e curiosa o tempo todo. Eu geralmente tento adivinhar o culpado em livros de investigação logo no começo, mas com esse eu não conseguia me decidir, de tanto que a autora nos leva a suspeitar de tudo e de todos a cada capítulo.

O culpado nos é revelado no meio da história - não adivinhei mesmo - e daí para frente foram mais e mais reviravoltas, não consegui desgrudar do livro até chegar no final. Recomendo muito a leitura para quem gosta de histórias de investigação policial.

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terça-feira, 20 de agosto de 2019

Uma Estranha em Casa - Resenha do Livro

Uma Estranha Em Casa - Livro de Suspense de Shari Lapena

Uma Estranha em Casa é um livro de suspense da Editora Record.

Tom chega em casa do trabalho e não encontra a esposa em lugar algum, a porta está destrancada e há indícios na cozinha de que ela saiu às pressas. Desesperado, ele liga para a polícia, mas logo ela é encontrada no hospital sem ter ideia de como foi parar lá.

Karen não tem lembrança alguma do que aconteceu e para ajudar, ela é suspeita de um assassinato, nervosa e desesperada para provar sua inocência, ela ainda tem que enfrentar coisas estranhas acontecendo dentro de casa. Tom ama e admira a esposa mas cada nova descoberta na investigação faz Tom desconfiar de que Karen pode não ser o que ele pensava.

A escrita do livro é bem fluida e a narrativa sempre te deixa interessado e curioso para saber o que está por vir.

O título do livro originalmente teria um duplo sentido: quem é o estranho na casa? A pessoa que anda invadindo para confundir a mente de Karen, ou a própria Karen na visão do Tom?

O livro é cheio de reviravoltas que eu jamais suspeitei. A solução final do caso foi surpreendente para mim, os livros de suspense geralmente acabam em 8 ou 80, mas esse...não dá para eu comentar muito sem dar spoilers, mas só posso dizer que gostei muito da particularidade da conclusão da investigação.

As reviravoltas e as surpresas continuam mesmo depois da conclusão da investigação do assassinato. O último capítulo me deixou realmente impressionada com a astúcia da Karen.

Quem gosta de um bom suspense não pode deixar de ler este livro!

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Uma Estranha em Casa: Ficha técnica do Livro
Autor(a):	Shari Lapena
Editora:	Record
Número de Páginas:	283
Ano de Publicação:	2018
Gênero:	Ficção / Literatura Estrangeira / Suspense e Mistério
ISBN-13	9788501113603
ISBN-10	8501113603

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segunda-feira, 19 de agosto de 2019

A Mulher na Janela Resenha do Livro

"Não é paranoia se está realmente acontecendo"

Anna Fox sofre com agorafobia. Ela não sai de casa já tem alguns meses e para se manter entretida, ela joga xadrez e aprende francês online, mas, seu hobby preferido mesmo é espiar a vida dos vizinhos pela janela e beber um bom vinho, ignorando o fato de que ela não deveria misturar álcool com os remédios pesadíssimos que ela toma.

Esse é o cenário que coloca em xeque a credibilidade da personagem. Por um lado, Anna é uma mulher inteligente, trabalhou como psicóloga antes de começar a ter os ataques de pânico. Ela mantém a mente ativa estudando e trabalhando a parte lógica do cérebro, mas quem pode garantir que a mistura do álcool com os remédios e o tédio que ela enfrenta em seus dias, não a fazem fantasiar ou até mesmo alucinar?

Não há nada que aconteça na rua que Anna não saiba, portanto, quando os novos vizinhos se mudam para a casa do outro lado da rua, ela logo faz uma boa pesquisa sobre os moradores. Uma família aparentemente respeitada e de boa moral. Um casal e seu filho adolescente.

Em uma de suas espionagens, Anna testemunha um assassinato na casa desses novos vizinhos, mas como ela vai conseguir que acreditem nela quando sua credibilidade é tão frágil e ainda por cima, a pessoa que ela reportou como vítima está viva? Para piorar, ela passa a acreditar que alguém anda invadindo sua casa e mexendo em suas coisas, o que não a ajuda em nada a fazer a polícia acreditar nela.

E agora? Será que ela conseguirá provas de que não está sendo paranoica?

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A Mulher na Janela é um livro tão bem escrito que mesmo quando Anna descreve seus dias mais tediosos, me manteve interessada o tempo todo.

O transtorno da agorafobia da personagem causa bastante tensão, já que é algo que impede a personagem de tomar atitudes nas situações de urgência. Você pode pensar que isso causa irritação, mas no caso desse livro não tive essa sensação, já que não é o caso da mocinha que não toma atitude por teimosia ou por ser mimada, mas porque ela tem que enfrentar um transtorno mental.

Já li algumas resenhas que dizem que Anna é uma mulher fraca, mas eu achei totalmente o contrário. A agorafobia é algo que paralisa uma pessoa, causa falta de ar, náuseas e tontura, além de aumentar o batimento cardíaco. Anna tenta enfrentar seu medo para prestar auxílio à vítima quando ela vê a vítima sendo esfaqueada, onde isso é fraqueza?

Embora a credibilidade da Anna seja frágil, você fica em cima do muro na hora de decidir em quê acreditar e os momentos em que ela percebe que alguém anda entrando na casa causam bastante tensão, como todo bom thriller psicológico.

A Mulher na Janela é um dos melhores livros de suspense já escritos e vai virar filme, que será estrelado por Amy Adams e tem previsão de estréia para o fim deste ano! Mal posso esperar!

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