sábado, 20 de junho de 2020

Um Cavalheiro a Bordo: Resenha do Livro de Romance de Época de Julia Quinn



Eu já mencionei aqui que eu não sou fã de Julia Quinn. O primeiro livro que li dela, O Duque e Eu, me deixou muito irritada e sem paciência, mas eu confesso que fiquei com muita vontade de ler Um Marido de Faz de Conta, primeiro porque a capa é maravilhosa e segundo, porque a sinopse me interessou muito e eu simplesmente amei a leitura, como você pode ler na resenha que escrevi neste post.

Um Marido de Faz de Conta é o segundo livro da série Os Rokesbys e como eu adorei, imaginei que os outros livros da série seriam igualmente legais de se ler, mas como eu estava enganada. Eu li a amostra de Uma Dama Fora dos Padrões e não me interessei, mas achei que Um Cavalheiro a Bordo, o terceiro livro da série, teria o mesmo estilo do livro que eu gostei, talvez pela capa ser parecida, não sei ao certo porque pensei dessa forma, mas acabei decidindo pegar o livro sem ler a amostra primeiro e como me arrependi.

Para começar a lista de desagrados com esta história, quando comecei a leitura achei que tinha me enganado e pego o Uma Dama Fora dos Padrões, de tão parecido que é o começo, eu cheguei a pensar que o ebook estava com algum erro, pois o título estava como Um Cavalheiro a Bordo, mas seria possível que houve uma falha técnica e trocaram os títulos? Aí me lembrei que a protagonista do primeiro livro chamava-se Billy e esta chama-se Poppy (embora temos uma personagem chamada Billy neste livro também, falta de criatividade hein Julia?).

Poppy e Billy tem a mesmíssima personalidade, a Julia realmente só trocou os nomes aqui, dando a impressão que este livro foi escrito para manter um contrato, achei que faltou originalidade e assunto para Um Cavalheiro a Bordo. A sinopse do livro é basicamente o livro inteiro. Poppy, uma dama fora dos padrões como Billy, se aventura sozinha pela praia até encontrar uma caverna cheia de mercadoria dentro e, ao invés de escutar o bom senso e sair de lá, não, Poppy fica pegando as caixas para ver o que tem dentro até que, obviamente, trabalhadores do "dono" da mercadoria aparecem, encontram Poppy e a levam para o navio para que o capitão resolva o que fazer com ela.


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O capitão, que é mais um irmão da família Rokesby, um cara legal, mas que tem sua fama de mau, decide que Poppy deve seguir viagem com eles pois ele não tem tempo de tirar a mercadoria da caverna e ele não pode arriscar que Poppy denuncie o local para as autoridades. E é isso. Não temos nenhuma expectativa pois já sabemos que Poppy será libertada quando o navio voltar, já que Andrew, o capitão, é um cavalheiro de bom coração. Não tem nenhuma tensão, nenhum perigo, nada a ser desenrolado, então, para quê ler esse livro? Apenas para ver o desenrolar da história até que eles voltem para casa. Acontece alguma coisa durante o trajeto? Não...

Poppy tem que ficar trancada na cabine do capitão pois, não é muito legal para a sua reputação ficar andando entre os marujos, fora que eles acreditam que uma mulher à bordo dá azar, então Andrew tem que mantê-la trancada, mas ele é tão bonzinho que procura coisas para entretê-la, como um quebra-cabeças, um livro, mas mesmo assim, Poppy passa a maior parte do tempo ociosa, e é aí que temos aquele estilo de narrativa chatíssimo que eu detesto: a personagem fica pensando, pensando, pensando, pensando no que já foi, no que virá e imaginando situações.

Só para vocês terem uma ideia, tem uma parte que Poppy fica olhando pela janela depois que o navio atraca em Portugal, e vê um homem trabalhando no porto. Ela decide que vai dar um nome para ele e aí inventa uma família, como é a casa que ele mora, e até um bicho de estimação. É sério, ela passa mais de três páginas descrevendo a vida desse cara, que ela chamou de José, e ainda por cima, de uma maneira muito enchedora de linguiça. Por exemplo, ela imaginou um coelho como bichinho de estimação do José, mas ficou pensando que a família poderia ter fome e comer o coelho, ah não , mas a história é dela e eles não vão comer esse coelho. Aí temos um parágrafo enorme dedicado à esse coelho. E a história mesmo não anda nunca, até porque, não tem o que andar.

A única coisa que poderia ser legal de ler nesse livro seria o romance entre Andrew e Poppy, mas nem isso a Julia consegue deixar gostoso de se ler, porque a Poppy passa páginas e páginas pensando, conversando com o menino que traz as refeições dela, e o livro é tão chato, mas tão chato que nem dá gosto de ver as interações entre ela e Andrew, porque até nisso tem enrolação e encheção de linguiça.

Eu tentei bravamente ler Um Cavalheiro a Bordo até o fim, mas não consegui sentar para ler e não sentir que estava perdendo tempo. Essa é a primeira vez que abandonei uma leitura em dois anos, mas para quê perder tempo gente? Quando eu separo tempo do meu dia para ler, quero que a experiência seja gostosa. Eu confesso que pulei muitos parágrafos, comecei a ler só os diálogos e ainda assim estava chato demais. Parei de ler nos 61% do ebook e não me arrependo.

Um Cavalheiro a Bordo não tem muito assunto para sustentar as 288 páginas e nem o romance salva aqui. Não recomendo de jeito nenhum!

Um Cavalheiro a Bordo: Ficha Técnica do Livro
Autor(a): Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Número de Páginas: 288
Gênero: Literatura Estrangeira / Romance / Ficção
Ano de Publicação: 2019
ISBN-13: 9788580419993
ISBN-10: 8580419999
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quinta-feira, 11 de junho de 2020

Como Eu Era Antes de Você: Livro Vs Filme - Minhas Impressões

Como Eu Era Antes de Você - O Livro Vs O Filme


Como Eu Era Antes de Você foi uma leitura muito boa para mim, com romance fofo, uma pitada de humor e um drama muito forte que fez muitas pessoas refletirem.

Como Eu Era Antes de Você: A História

Para quem não conhece a história, em Como Eu Era Antes de Você, Lou é contratada por uma família riquíssima para cuidar de Will, um rapaz que adorava aventuras e acabou ficando tetraplégico após ser atropelado por uma moto. Lou descobre mais tarde que o real motivo de sua contratação é que seu jeito alegre e positivo poderia fazer Will mudar de ideia quanto à ir para uma instituição que pratica o suicídio assistido.

Will está muito desgostoso com a vida. Antes praticava esportes radicais e agora está preso à uma cama, dependendo dos outros para sentar, levantar, ir ao banheiro, tomar um copo d'água e ainda vive sendo internado no hospital com a vida em risco por conta de muitas infecções. A dignididade e a felicidade de Will se foram com o acidente e ele não sente mais vontade de viver. Lou, aos poucos, consegue quebrar um pouco a raiva de Will e conhece o homem charmoso que ele foi um dia, os dois se apaixonam, mas será que isso fará com que Will volte a ter vontade de viver?

O Livro vs O Filme

O livro traz muito dos entornos de Lou e Will. Mostra a dinâmica da relação de Lou com a família e o namorado, a dinâmica da relação da família de Will, o que enriquece bastante a história, mas às vezes a gente só quer ver Lou e Will juntos.

O que eu mais gostei do filme é que eles souberam enxugar as partes certas, deixando de fora o que não era importante para a história central, como o relacionamento dos pais de Will, porém, faltou uma coisa importante: as dificuldades que Will passava com sua saúde. No livro, a gente até consegue se colocar no lugar dele e entender o porque de ele querer ir para a Humanitas, mas no filme, fica mais parecendo que ele só tem saudades dos seus esportes radicais e que ele poderia viver muito bem daquele jeito.


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Enquanto que no livro a gente sente uma tensão quando o Will vai pro hospital e ficamos sabendo que a vida dele era assim o tempo todo, no filme nós vemos ele indo ao hospital somente uma vez e o que se destaca é mais a casa toda adaptada, facilitando a vida dele e não sentimos tanta empatia com o que ele quer fazer, e acho que essa empatia é o que mais torna o livro emocionante, no filme a gente acaba mais julgando a sua escolha do que tentando entender.

Para mim, o filme não foi tão impactante quanto o livro, tornando-o apenas um romance fofo com um toque de drama.

E você, já leu e/ou assistiu Como Eu Era Antes de Você? Me conta o que achou nos comentários!


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terça-feira, 9 de junho de 2020

Caixa de Pássaros terá continuação!

Malorie - Sequencia do Livro Caixa de Pássaros


Caixa de Pássaros foi sem dúvida um dos melhores livros que eu já li. Escrito por Josh Malerman, o livro é um thriller de tirar o fôlego de verdade! Cheio de tensão, suspense psicológico, terror e aventura, essa é uma história muito boa e muito bem escrita. Tanto é que ganhou um filme estrelado por Sandra Bullock, disponível para assistir na Netflix.

Eu sinceramente não sei se havia necessidade de ter uma continuação, para mim a história ficou bem fechada, sem necessidade de um epílogo ou uma explicação lógica para tudo que estava acontecendo, e é por isso que estranhei quando vi o livro "Malorie" em pré-venda no site da Amazon.



Eu já comentei aqui neste post, que eu desisti de ler Josh Malerman quando li Piano Vermelho, afinal, o livro me pareceu uma cópia barata de Caixa de Pássaros, além de ter os mesmos elementos da história e da narrativa, Piano Vermelho foi tão chato que me desanimou de continuar seguindo o autor e é por isso que essa sequência me preocupa.

Juntando o fato de que não havia necessidade de continuar a história mais o fato de o Josh Malerman não manter a consistência na qualidade da sua escrita, será que "Malorie" vai ser bom? É claro que eu vou ler, mas com as expectativas lá embaixo; talvez isso faça com que eu ache o livro bom!

A sequência de Caixa de Pássaros será lançada no dia 27 de julho de 2020, sob o título de "Malorie" e se passará doze anos depois de Malorie chegar com as crianças no local seguro. Confira a sinopse:

Doze anos se passaram desde que Malorie e os filhos atravessaram o rio com vendas no rosto, mas tapar os olhos ainda é uma regra que não podem deixar de seguir. Eles sabem que apenas um vislumbre das criaturas pode levar pessoas comuns a uma violência indescritível.

Ainda não há explicação. Nenhuma solução.

Tudo o que Malorie pode fazer é sobreviver... e transmitir aos filhos sua determinação. Não se descuidem, diz a eles. Fiquem vendados. E NÃO ABRAM OS OLHOS.

Quando eles tomam conhecimento de uma notícia que parecia impossível, Malorie se permite ter esperança pela primeira vez desde o início do surto. Há sobreviventes. Pessoas que ela considerava mortas, mas que talvez estejam vivas.

Junto dessa informação, porém, ela acaba descobrindo coisas aterrorizantes: em lugares não tão distantes, alguns afirmam ter capturado as criaturas e feito experimentos. Invenções monstruosas e ideias extremamente perigosas. Além disso, circulam rumores de que as próprias criaturas se transformaram em algo ainda mais assustador.

Malorie agora precisa fazer uma escolha angustiante: viver de acordo com as regras de sobrevivência que funcionaram tão bem até então, ou se aventurar na escuridão e buscar a esperança mais uma vez.


Até que parece interessante né? Não vou dizer que estou ansiosa, mas curiosa estou bastante! E você, já colocou "Malorie" na sua lista de leitura? Se você se interessou, garanta o livro na pré-venda no site da Amazon e tenha a pré-venda com menor preço garantido! Confira:



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sexta-feira, 29 de maio de 2020

3 Livros Que Usaram Fatos Reais Em sua Ficção

Hoje a lista é de livros que usaram fatos reais para escrever uma história de ficção. Vamos conferir?

1- A Corrente



A Corrente é um suspense eletrizante onde uma mãe tem que fazer algo inusitado para salvar a filha sequestrada: tem que sequestrar o filho de outra pessoa e esperar que esta sequestre o filho de outro para que a sua possa ser libertada. Claro que tem um dinheirinho envolvido também, mas "não é pelo dinheiro, é pela corrente".

A inspiração de Adrian Mckinty para escrever este livro foi um caso no México que utilizava um esquema parecido, embora não tivesse a ver com famílias, mas sim com o tráfico de drogas.

Se você se interessou pela leitura, vem ler a resenha do livro A Corrente aqui no blog.

2- Encontrada, Carina Rissi





Embora eu não vá contar tudo o que acontece no livro, se você não gosta de saber absolutamente nada, é melhor pular para o próximo livro da lista.

Encontrada é o segundo livro da série Perdida e nele, Ian e Sofia vão se casar, mas uma maldição sobre as noivas ameaça a lua-de-mel do casal. Sofia acaba descobrindo que a maldição que vem matando as mulheres nada mais é do que a crinolina, uma parte da vestimenta da época para deixar a saia dos vestidos bem bufante.

Imagem retirada do site Observador, veja a matéria completa sobre ela no link: https://observador.pt/2015/06/29/crinolina-moda-matou-3-000-mulheres/


Carina Rissi, a autora do livro, não inventou essa história simplesmente. A crinolina realmente matou muitas mulheres em sua época. Segundo o site Observador, a crinolina era feita com materiais altamente inflamáveis e o material para limpá-las só as deixavam ainda mais perigosas. Veja a matéria completa aqui: https://observador.pt/2015/06/29/crinolina-moda-matou-3-000-mulheres/ .

Há vários relatos de acidentes causados pela crinolina, seja pelo seu material inflamável, seja pelo tamanho delas que impediam passagens em portas e faziam as mulheres derrubarem as coisas no chão. Também há quem diga que os jornais da época já adoravam um escândalo e inventavam coisas; não dá para saber o que é verdade ou não, mas que esta é uma indumentária que parece complicar a vida, parece!

3- A Noiva Fantasma



Neste livro, Yangsze Choo usou uma parte da cultura asiática bem real, as noivas fantasmas realmente existiram. Embora tenha sido uma prática banida pela Revolução Cultural na China, houveram alguns casos pós proibição. (continua abaixo)


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Para quem acredita na prática, é uma desonra para um homem à partir dos 12 anos morrer solteiro. Para não ser humilhado e garantir sua linhagem no pós-vida, os pais desse homem fazem um casamento póstumo, enterrando seu corpo ao lado do corpo de uma mulher, ou então realizando um casamento com um galo branco substituindo o noivo.

Outra prática que a autora cita no livro, é a de queimar um modelo de um objeto feito de papel, para que a pessoa possa usar no pós-vida, por exemplo, um carro em miniatura feito de papel.

Aqui no blog tem uma resenha sobre o livro A Noiva Fantasma, caso você tenha se interessado pela leitura.



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sexta-feira, 22 de maio de 2020

4 Autores Que Parei de Ler no Segundo Livro

4 Autores Que Parei de Ler No Segundo Livo


Olá leitores! Espero que estejam bem e seguros, lendo bastante em casa!

O post que eu escrevi sobre os livros que abandonei me fez pensar nos autores que eu abandonei. Quando eu gosto muito de um livro, sempre procuro mais livros de quem o escreveu, certa de que ele/a escreve bem e todos seus livros serão bons. Foi assim que passei a gostar muito de Vanessa Bosso e Carina Rissi, sempre acompanho os lançamentos delas. Com outros autores porém, foi o contrário, o segundo livro me decepcionou tanto que não consigo mais ter vontade de ler seus outros lançamentos, são eles:

1- Lucinda Riley

Como falei no post 3 livros que abandonei, eu amei o primeiro livro que li da autora, A Casa das Orquídeas, gostei tanto, que logo que terminei a leitura, já busquei outro livro dela e escolhi A Luz Através da Janela. Esse livro era tão igual à Casa das Orquídeas que até me deu raiva, senti que a autora precisava cumprir um contrato e só mudou os nomes dos personagens de seu livro anterior.

Engraçado esse sentimento né? Se eu busquei outro livro da autora por ter gostado da história que li, por que então não gostei do outro livro se era praticamente igual? Bom, nesse caso em específico, além de A Luz Através da Janela estar praticamente igual ao A Casa das Orquídeas, a narrativa estava tão sem criatividade, tão desinteressante, não me prendia de jeito nenhum. Talvez se eu tivesse demorado mais para ler outro livro dela? Não sei se ajudaria, mas me fez sentir que se você já leu um livro dela, não precisa mais ler outro.

2- Kate Morton

A Kate Morton tem uma escrita parecidíssima com a da Lucinda Riley, talvez até se você ler um livro delas sem saber quem escreveu, possa achar que os livros da Kate são da Lucinda e vice-versa.

Eu li A Casa do Lago e quase desisti, nossa ela coloca flashbacks dentro um de parágrafo descrevendo outro flashback, foi super difícil terminar o segundo capítulo, eu tive que voltar várias vezes até conseguir dar sentido aos parágrafos. Depois a leitura deslanchou e A Casa do Lago se tornou um livro querido.

Encontrei o segundo livro dela, O Jardim Esquecido, no acervo da biblioteca municipal da minha cidade e decidi ler, pelo carinho que guardo de A Casa do Lago. Aconteceu o mesmo que com a Lucinda Riley. O Jardim Esquecido é tão parecido com o primeiro livro, que tem até as mesmas cenas: pessoas vendo algo comprometedor pela janela, escritores de contos infantis, além dos inúmeros flashbacks e o mesmo estilo de narrativa, só que dessa vez, eu achei que essa forma de contar a história, tendo capítulos protagonizados por um personagem diferente em diferentes gerações, foi completamente desnecessária e deixou o livro meio chato.



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A Kate Morton já tem mais um livro lançado, entitulado "A Prisioneira do Tempo", e eu definitivamente não tenho vontade alguma de ler, pois só pelo título já imagino os inúmeros flashbacks e capítulos alternando passado e presente, já vai ser refrescante se tiver uma protagonista só, mas eu duvido seriamente disso.

3- Judith McNaught

O primeiro livro que li dela foi Tudo por Amor, um livro imenso cuja leitura me agradou bastante até chegar no final. Achei os últimos capítulos beeeem bobos, mas antes disso eu tinha gostado bastante da leitura. Tudo por Amor é um romance "de hoje", embora tenha sido escrito nos anos 80 e dá para a gente sentir um pouco o impacto disso no livro.

Eu tinha ouvido falar dela por conta do livro "Um Reino de Sonhos", muita gente ama esse livro e "Whitney, Meu Amor", aliás, tem muitos livros dela por aí adorados pelos leitores. Li Um Reino de Sonhos, um romance de época medieval e quase chorei de decepcão, que livro chatoooooo!

O tipo de narrativa desse livro é daqueles que a personagem principal fica pensando, pensando e pensando, pensando no passado, pensando no presente, no futuro e a história mesmo acontece em dois parágrafos depois de dez páginas, no final do capítulo. Daí o próximo capítulo inicia com uma outra personagem pensando também. Daria para enxugar esse livro em cinquenta páginas e ainda seria enrolado.

Depois de terminar de ler Um Reino de Sonhos, passei a questionar Tudo por Amor e juntando um livro inteiro chato com outro que acaba chato, decidi que não quero mais perder tempo com livros da Judith Mcnaught.

4 - Josh Malerman



Caixa de Pássaros é incrível! Que livro é esse que me fez sentir medo, muita tensão, ansiedade, mexeu com o meu psicológico! Claro que achei que o autor era dos bons então corri ler Piano Vermelho e a decepção foi enorme!

Além do livro ter muitos elementos de Caixa de Pássaros (já estabelecemos que me irrito quando um autor sempre escreve a mesma coisa) a narrativa é chatíssima, nossa, tem muitos capítulos incrivelmente tediosos que realmente não agrega nada à história central, para falar a verdade, nem deu curiosidade para saber o final, só li mesmo até o fim pois tinha me dado o desafio de não abandonar nenhuma leitura naquele ano.

Piano Vermelho foi tão chato de ler que não tenho esperanças que um terceiro livro de Josh Malerman seja melhor.

Menção Honrosa: Sidney Sheldon

Sidney Sheldon recebe aqui uma menção honrosa pois, embora eu tenha desistido dele no segundo livro, minha mãe adorava o autor e comprou vários livros dele que estão aqui encostados no armário. Antes de me desapegar deles, quero ler para não me arrepender depois, afinal, Sidney Sheldon é um autor de fama extrema e eu tenho muita pena de me desfazer de um livro sem tê-lo lido.

O primeiro livro que li dele foi Um Estranho no Espelho e eu adorei, portanto, quis procurar outros livros de sua autoria. Escolhi "O Outro Lado da Meia-Noite", que li bastante tempo depois, mas mesmo assim reconheci o estilo da narrativa, além de ser exatamente a mesma história: uma mulher que era super inocente e foi enganada por um homem "f-d-p" e decidiu virar sua personalidade ao avesso e se transformar numa estrategista que nunca mais ia levar desaforo de ninguém. O livro em si é legal, mas as similaridades são muitas e fica chato ler sempre o mesmo livro né.

Eu cheguei a tentar ler um terceiro, mas era tão igualzinho que abandonei. Anos depois, quando encontrei os livros da minha mãe no armário, decidi ler todos e ver se eu iria querer guardar ou desapegar e peguei um outro livro do Sidney Sheldon, Se Houver Amanhã. Exatamente a mesma coisa dos outros.


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quarta-feira, 20 de maio de 2020

Se Houver Amanhã Resenha do Livro de Sidney Sheldon



Se Houver Amanhã conta a história de Tracy Whitney, uma mulher que parecia ter tudo: um noivo maravilhoso, um emprego excelente e ainda vai ter um filho. Tudo vai bem na vida dela, até que ela recebe uma das piores notícias que ela poderia receber: sua mãe falecera. Indo ao funeral, ela descobre uma rede de intrigas que simplesmente acaba com toda a beleza da sua vida. Ela vai para a prisão injustamente, perde seu bebê lá dentro e ainda perde o apoio do homem que ela pensava que a amava incondicionalmente. Ah, mas todos eles vão pagar, Tracy nunca vai deixar barato o que fizeram com ela.

Para mim, este livro foi mais ou menos. Gostei da inteligência da vingança da Tracy, os planos que ela fez foram muito bem orquestrados, fiquei impressionada. O problema do livro é que ele basicamente tem duas partes, sendo a primeira, da desgraça de Tracy até ela se vingar, e a segunda é completamente desconexa da primeira parte, tendo em comum somente as espertezas da personagem.



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Depois que Tracy sai da prisão, ela percebe que uma mulher ex-condenada não tem muitas oportunidades na vida, quem vai querer dar um emprego para ela? Tracy desanima em encontrar uma boa vida após sua injustiça, até que ela recebe uma oferta um tanto desonesta. Ela não quer se tornar uma criminosa de verdade, mas pensa em fazer esse único trabalho, pegar o bom dinheiro que lhe ofereceram e construir sua vida, o problema é que ela gosta da sensação de perigo e do lucro e acaba se transformando em uma golpista.

Nessa segunda parte, Sidney Sheldon descreve os golpes que Tracy dá, eles começam e terminam e logo no próximo capítulo já temos outro golpe. É como se tivéssemos vários contos reunidos em um livro. Para mim, ele perdeu o senso de uma história contínua, você basicamente já viu a resolução da história na metade do livro, então o interesse em terminá-lo vai de você ter curiosidade sobre os golpes, talvez você tenha curiosidade de saber se ela vai ser presa de novo, mas você só vê a polícia começar a desconfiar dela bem lá na frente.

Na verdade, a inteligência dos crimes que ela comete é grande, é até interessante saber como as coisas são feitas, mas achei bem difícil me prender à história, porque o capítulo fica bom na metade, a história acaba e o próximo capítulo é como se você estivesse começando outro livro, até ficar interessante de novo demora, se não fosse por isso, eu teria gostado muito. Recomendo a leitura, mas para não se cansar, leia um capítulo por dia.

Se Houver Amanhã: Ficha Técnica do Livro
Autor(a): Sidney Sheldon
Editora: Record
Número de Páginas: 512
Gênero: Thriller / Suspense e Mistério / Crime
Ano de Publicação: 2012 (edição 52)
ISBN-13: 978-8501098320
ISBN-10: 8501098329
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segunda-feira, 18 de maio de 2020

A Noiva Fantasma: Resenha do Livro Yangsze Choo



A Noiva Fantasma foi um livro que me mostrou uma parte da cultura asiática que eu nem fazia ideia de que existia: a prática do "minghun", que é um casamento póstumo. Essa foi uma prática proibida por Mao Tsé-tung durante a Revolução Cultural na China, mas durante umas pesquisas, encontrei notícias de homens que foram presos por vender cadáveres para a tal prática.

Não entendi muito bem se essa prática é feita de diferentes maneiras, pois no livro, a personagem Li Lan recebeu uma proposta de uma família rica: que ela fosse a noiva fantasma de seu filho recém falecido e essa família pagaria todas as dívidas de sua família e Li Lan receberia todo o conforto e segurança que a esposa de seu filho merecia durante o restante de sua vida. Nessas notícias que encontrei, o minghun foi praticado através do falecido ser enterrado ao lado do corpo de uma mulher. Inclusive, essa prática levou pessoas a cometerem crimes para conseguirem corpos femininos para vender. Quem conhecer os detalhes de forma correta, por favor comente, passei bastante tempo pesquisando mas não pude encontrar informações bem precisas sobre esse costume.

Voltando ao livro: Li Lan ficou indecisa sobre aceitar tal proposta, pois ela queria muito ajudar o pai dela, mas ela se apaixonou pelo primo do homem que seria seu prometido. O problema maior é que o homem a quem ela seria prometida passa a atormentá-la em pesadelos e afins, então, Li Lan viaja para o mundo espiritual em busca da paz para sua vida.



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A premissa do livro parece super interessante não é mesmo? Eu me interessei pela leitura por ser um assunto bem diferente, sobre uma cultura que pouco conheço, é legal expandir seus horizontes, não é mesmo? O problema é que o livro tem detalhes demais. Eu comecei a leitura bem interessada na história, então, no começo, eu suportava sem problemas as descrições dos raios do sol tocando o chão da praça, mas chega uma hora que fica demais.

Os primeiros capítulos me mantiveram interessada mas depois a leitura ficou muito cansativa. Quando eu cheguei na metade, comecei a pular os capítulos, perdeu o brilho, as descrições ficaram exageradas demais e houve muita linguiça até a conclusão da história chegar.

Eu achei a leitura legal para conhecer mais sobre essa parte da cultura asiática sobre o pós-vida, além de falar sobre as "noivas fantasmas", também achei interessante ver que os vivos queimam coisas para enviar aos seus parentes no além, por exemplo, queimar um modelo de papel de um carro, caso a alma do ancestral precise se deslocar, e chegam a queimar até dinheiro! Claro que, como esse é um livro de ficção, é difícil para quem não conhece a cultura saber onde a autora usa sua imaginação e onde ela relata o que realmente acontece.

No fim das contas, eu não recomendaria a leitura pois achei por demais enrolada, entediante e desprazerosa, somente os primeiros capítulos me intrigaram ao apresentar a história, mas o desenrolar não foi legal. Valeu apenas para saber mais sobre uma cultura que conheço pouco.

A Noiva Fantasma: Ficha Técnica do Livro
Autor(a): Yangsze Choo
Editora: DarkSide Books
Número de Páginas: 360
Gênero: Literatura Estrangeira / Suspense e Mistério / Fantasia
Ano de Publicação: 2015
ISBN-13: 9788566636277
ISBN-10: 8566636279
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sábado, 16 de maio de 2020

3 Livros Que Abandonei

3 Livros Que Abandonei


Olá leitores! No post anterior eu falei de livros tão bons que virei a noite lendo, então no post de hoje, vou falar sobre livros que achei tão ruins que abandonei. Vamos à lista?

Você Não É O Homem da Minha Vida, Alexandra Potter

Você Não É O Homem da Minha Vida Livro


Depois de ler tantos romances água com açúcar onde tudo é cor-de-rosa, eu vi o título desse livro e achei que seria refrescante mudar um pouco o estilo dos livros que estava lendo, a sinopse pareceu legal então embarquei na leitura.

Lucy conheceu Nate em Veneza, durante um intercâmbio, e os dois se apaixonaram perdidamente. Certos de que foram feitos um para o outro, eles se beijam ao pôr-do-sol sob a Ponte dos Suspiros, pois há uma lenda que diz que o casal que assim fizer ficará unido para sempre. O período do intercâmbio acaba, cada um volta para seus país de origem e perdem o contato.

Como é muito difícil esquecer um amor tão mágico, Lucy nunca conseguiu embarcar em outro relacionamento com sucesso, sempre pensando em Nate, até que o destino os une novamente dez anos depois, tempo demais para que tudo seja como era antes. Ambos amadureceram, criaram outros gostos, mudaram suas maneiras de pensar e agora Nate é só um embuste na vida de Lucy.

Até que o livro parece legal né? Mas nossa, é enrolado demais, demais mesmo. Lucy trabalha agora em uma galeria e tem uma chefe doida. O livro passa páginas e páginas e páginas descrevendo cenários em longos parágaros. O desenrolar da história não estava interessante e eu já estava começando a pular os parágrafos de descrição até que cheguei em uma parte que Lucy precisa entregar uns quadros e vai junto com os entregadores em um caminhão. Nossa que chato, Lucy vai conversando com o motorista, um diálogo bobo que nada tem a ver com a história principal. Quando eu vi que só esse diálogo durava três páginas e ainda tinham muitas páginas só nessa entrega de mercadoria, finalmente perdi a paciência e decidi passar para uma leitura que me desse mais prazer, nem pensei em ler o último capítulo só para saber a conclusão da história, de tanto que o livro nem desperta essa curiosidade em você, afinal, o título meio que já te diz o que vai acontecer.

A Luz Através da Janela, Lucinda Riley

A Luz Através da Janela, Livro de Lucinda Riley

Conheci a Lucinda Riley com o livro A Casa das Orquídeas e como eu amei demais a leitura, quis ler outros livros dela. Escolhi A Luz Através da Janela pois além de adorar a capa, a sinopse interessou. Quem diria que seria uma cópia barata de A Casa das Orquídeas.

Não sei dizer qual livro a autora escreveu primeiro, só sei que ela colocou os mesmos elementos nesses dois livros. Flashbacks, viagens exóticas, uma pessoa idosa que sabe o passado da jovem protagonista. A Luz Através da Janela até que começa interessante: uma senhora de 100 anos está se preparando para seu aniversário, ela teve uma vida feliz com muitos netos, família grande, mas ela tem um filho perdido que mesmo com tantos esforços ela não consegue encontrar. Ela sente em sua alma que seu filho se foi desse mundo então ela já não tem mais o que fazer aqui e desapega da vida também. Logo passamos para a narrativa da vida de outra personagem, herdeira de uma casa antiga. Ela conhece um idoso que sabe a história da casa, aí ela diz: "me conta a história, por favor, eu não sei de nada", aí o próximo parágrafo diz "LUGAR TAL, mil oitocentos e bolinhas". Isso para mim foi a gota d'água, já estava achando a narrativa sem criatividade, com muita coisa igualzinha ao livro anterior e além de tudo muito enrolado, aí vem esse parágrafo e perdi completamente a paciência. Senti que estava lendo um livro de uma autora que perdeu a criatividade, que não sabia o que escrever e tinha um contrato a cumprir então pegou um livro anterior e mudou os nomes dos personagens (continua abaixo).

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Eu não devia ter tentado ler outro livro da mesma autora em seguida, talvez se eu tivesse esperado um pouco, lido outros livros de outros temas, eu não teria essa opinião. Não sei qual é cópia do outro, mas achei A Luz Através da Janela tão chato, enfadonho, enrolado e sem criatividade que agora eu não consigo mais tentar ler nada da Lucinda Riley, sinto que se você já leu um, já leu todos.

Os Catadores de Conchas, Rosamund Pilcher

Os Catadores de Conchas, Rosamunde Pilcher


Depois de abandonar A Luz Através da Janela, eu fui até a biblioteca municipal da minha cidade para devolver A Casa das Orquídeas (eu tinha acabado de ler em um sábado à tarde e a biblioteca estaria fechada até segunda-feira) e a atendente disse "ahhh você leu este livro! Você gostou? Eu adorei!" ficamos comentando um pouco sobre o livro e ela me perguntou o que eu leria agora, disse à ela que iria procurar algo no acervo e comentei sobre a triste experiência com o outro livro da Lucinda, ela disse que pensou o mesmo que eu e me recomendou "Os Catadores de Conchas", disse que tinha mais ou menos o estilo da Lucinda, mas que era muito melhor. Decidi aderir à sugestão.

Este livro é tão grande quanto os livros da Lucinda Riley, na verdade até maior, com 632 páginas. Eu fico meio desconfiada de livros tão extensos pois eles podem ser muito oito ou oitenta: ou ser muito bom, ou ser enrolado demais para encher tantas páginas. Os Catadores de Conchas cai na segunda categoria, quanta linguiça! Temos vários personagens: três irmãos e uma mãe viúva e o livro descreve a vida de cada um deles. Uma irmã é casada com filhos, outra tem um estilo de vida menos convencional e durante o livro está namorando um cara menos convencional ainda que tem mais gente em sua vida. O irmão não é casado também e fala de ex, atual, amigos. Achei a narrativa tão chata que estava ficando difícil lembrar quem era quem e a cada pouco aparecia mais um nome, que talvez você nem precise se importar, mas que vai deixando o livro cada vez mais enrolado.

Os Catadores de Conchas é um quadro que o pai dos três irmãos pintou e que vale bastante dinheiro. Para falar a verdade eu nem sei qual é a premissa da história porque eu acho que li muito mais de 100 páginas e até então só tínhamos visto as vidas das irmãs, da mãe viúva e eu parei na metade da vida do irmão. Cada vez que a autora descrevia um cenário eu perdia um pouquinho a vontade de viver até que apareceu mais um nome que eu não consegui lembrar se já tinha aparecido antes e pensei "chegaaaa, a vida é muito curta para ler isso aqui", fechei o livro, devolvi para a biblioteca e não olhei para trás.

Menção Honrosa: Caçadora de Estrelas, Raiza Varella



Gente, esse livro foi um dos mais chatos que eu já li na vida. A mocinha é extremamente chata: mimada ao extremo, egoísta e tem idade mental de uma criança mimada de dois anos que está na fase do "tudo é meu". Toda vez que o livro descrevia um pensamento da mocinha eu ficava indignada e queria fechar o livro, mas eu quis tentar continuar, a capa do livro é tão linda, será que não melhora? Os capítulos são alternados entre dois narradores, a mocinha chata e o melhor amigo dela, que parece um moço bonzinho mas na verdade é um embuste, pois ele ama a chata e não tem coragem de dizer, então usa as outras mulheres para se satisfazer.

Este livro ganhou uma menção honrosa porque eu lutei bravamente e fui tentando ler aos poucos até chegar em uns 30% da leitura, até que não aguentei mais e li o último capítulo só para ver como aquela chatice toda acabaria, os livros acima nem tentei ver o final. Para falar a verdade, eu deveria ter abandonado este aqui também porque esse é muito mais chato que os outros acima, mas a questão é que a escrita da autora não é ruim, é que os personagens que ela criou são ruins. Você não consegue simpatizar com as personagens principais porque elas têm defeitos insuportáveis, prejudicam os outros, mas não são vilões incompreendidos. Ao ler o final, eu imagino que a autora quis começar o livro com a índole das personagens daquele jeito para que eles fossem amadurecendo e virando boas pessoas no final, mas não sei quantos leitores vão aguentar passar por cima de tanta chatice para ver qual era seu objetivo com o livro como um todo. Uma pena.


E você, já abandonou uma leitura? Me conta nos comentários! Abraços virtuais e até a próxima!

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sexta-feira, 15 de maio de 2020

3 Livros Que Me Fizeram Varar a Noite Lendo

3 Livros Que Me Fizeram Varar a Noite Lendo


Seis Anos Depois, Harlan Coben

Seis Anos Depois, Harlan Coben


Recentemente eu fiz uma resenha sobre Seis Anos Depois aqui no blog e foi assim que eu tive a ideia desse post, pois me lembrei de como a leitura foi legal e faz tempo que eu não leio um livro que me empolgava tanto a ponto de "maratonar" os capítulos.

Jake conheceu Natalie durante um daqueles acampamentos de verão específicos que as pessoas dos EUA costumam ir, como um retiro para escritores ou artistas. Eles se apaixonaram perdidamente mas quando o verão estava prestes a acabar, Natalie termina com Jake para se casar com seu ex namorado Todd. Arrasadíssimo, Jake foi viver sua vida mas nunca superou o grande amor. Anos depois, ele vê uma notícia triste no jornal mas que o deixou com um pouco de esperança: Todd falecera. Jake vê uma oportunidade de se reaproximar de Natalie, mas a mulher por quem ele se apaixonou não é a que está no velório.

Primeiramente, Jake narrando seu amor e admiração por Natalie é muito fofo e é gostoso ler sobre as lembranças dele com ela. O que me fez ler até de manhã foi quando ele começa a descobrir algumas coisas estranhas e fiquei com a curiosidade a mil. Tem investigação, perseguição na floresta, suspense, mistério, romance, é impossível ir dormir sem saber o que virá na próxima página. Esse livro não teve um único momento de tédio!

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À Beira da Loucura, B.A Paris

À Beira da Loucura, B.A Paris


Este é o segundo livro da autora e eu estava mega ansiosa pelo seu lançamento pois amei Entre Quatro Paredes. Confesso que até um pouco depois da metade, À Beira da Loucura estava bom, mas não incrível quanto o primeiro livro da autora, mas ainda assim me prendeu bastante.

O livro é sobre Cass, uma mulher que começou a sofrer de ansiedade depois de dar uma dica anônima para a polícia sobre um caso de assassinato que ela quase testemunhou. Depois de fazer a ligação, ela começa a pensar: "e se o assassino já estava na cena e anotou a placa do meu carro e já sabe quem eu sou? E se ele quiser se livrar de mim para não ser descoberto?". Após o jornal noticiar a dica que Cass deu, ela começa a receber ligações silenciosas e ficar assustada com barulhos estranhos que acontecem com muita frequência, até que ela começa a ter lapsos de memória. (continua abaixo)


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A narrativa não é tão incrível quanto Entre Quatro Paredes, mas tem seus momentos estrela; em várias passagens eu senti tanta ansiedade quanto ela estava sentindo. A história pode não fugir muito do comum, mas o que me fez ler até de madrugada foi a atitude de Cass quando ela descobre o que está acontecendo. Adorei as coisas que ela fez, a força e coragem da personagem de enfrentar tudo e não voltar atrás, sabe quando as coisas começam a se resolver num filme e você fala em voz alta com o personagem: "bem feitooo!!"? Pois foi essa empolgação que eu senti.

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Orgulho e Preconceito, Jane Austen

Orgulho e Preconceito, Jane Austen


Emprestei este livro da biblioteca municipal de minha cidade pois é um clássico da literatura que eu tinha curiosidade de conhecer. Eu tinha dezesseis anos na época e me lembro da experiência da leitura como se fosse hoje. Foi engraçado, eu comecei a leitura no meio da semana e estava indo bem devagar, estava achando chatinho. Naquela época, meus sábados eram cheios, eu passava a manhã toda em um curso e logo em seguida eu ia para outro, mas tinha uma hora e meia de janela entre eles, então levei o livro para me distrair durante essa janela. Minha professora do primeiro curso viu a capa e me perguntou se eu estava gostando, pois ela também tinha curiosidade de lê-lo; lembro muito bem da minha resposta: "ah não estou gostando muito não, nossa, tem uns diálogos bem bobos", até procurei o diálogo que Lizzie trocou com a irmã durante a noite para mostrar para a professora.

Durante a janela que tinha até o outro curso começar, voltei a ler o livro, meio desanimada, achando que não ia me ajudar a passar o tempo, mas, de repente, a história ficou boa demais. Cheguei em casa no final da tarde e já fui retomar a leitura. Meia-noite, uma, duas, três da manhã e eu ainda estava lendo, virava as páginas procurando o nome do Mr. Darcy e quando eu via que ele ia aparecer de novo dali duas páginas continuava lendo e assim foi até o dia amanhecer. Quando fechei o livro, lembrei do que eu falei para a professora na manhã passada e me bateu um arrependimento. Claro que na próxima semana já me retratei e recomendei o livro. No final das contas, Orgulho e Preconceito passou a ser um dos meus livros favoritos dos últimos tempos!

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quinta-feira, 14 de maio de 2020

Vem Comigo: Resenha do Livro de Karma Brown

Vem Comigo Livro de Karma Brown


Vem Comigo é um livro sobre superação. Tem um pouquinho de romance, mas é mais sobre a jornada da personagem principal procurando superar a dor da sua perda.

Grávida e apaixonada por seu marido, Tegan tinha tudo até que perdeu a vontade de viver depois de um acidente de carro. Triste pela perda do bebê e com muita raiva do marido, que estava dirigindo, ela passa muito tempo com depressão até que decide tentar recuperar a alegria de viver. No começo do casamento, seu marido havia feito uma sugestão: começar um potinho da espontaneidade, onde eles colocavam papeizinhos com lugares que eles queriam muito conhecer e quando as coisas estivessem difíceis, eles sorteariam um papel e seriam obrigados a cumprir o que estivesse escrito lá. Tegan decide sortear três papéis e viajar por esses lugares.

Quando eu vi que o primeiro lugar que ela iria seria a Tailândia, logo pensei: "ai em todos os livros desse tipo que eu leio, as pessoas vão para Tailândia, porque não buscam a espiritualidade no catolicismo? Será que tem algum livro assim?", aí logo no próximo capítulo a personagem vai para a Itália e visita algumas igrejas da religião católica, calei a boca rsrsrs. Antes de mais nada, já deixo claro que eu não tenho preconceito contra nenhuma religião, o que me fez ter esse pensamento foi algo mais filosófico. Pensei no porque dos autores sempre escolherem a religião budista como forma de transformação espiritual dos seus personagens, seria porque os residentes do ocidente já estão tão acostumados com tudo à sua volta, que precisam conhecer algo totalmente diferente para sentir uma vontade de mudar? Ou é para levar o leitor à um cenário completamente diferente do que estão acostumados? Não dá para negar que a Tailândia tem cenários maravilhosos, e eu fiquei com vontade de ir para lá e conhecer o santuário dos elefantes como a Tegan fez.

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Tegan tem várias experiências legais na Tailândia, os cenários são maravilhosos, mas eu descobri depois que o passeio que ela fez com os elefantes não é muito legal pois esses belíssimos animais sofrem maus tratos em prol dos turistas, achei de mau gosto que o livro tenha retratado esse passeio, pois, assim como eu, muitas pessoas podem querer se inspirar na história e querer fazer o mesmo, ainda bem que eu pesquisei antes.

Voltando à história, os capítulos contando as viagens de Tegan não são longos, o que deixou a narrativa bem fluída. Depois da Tailândia ela vai para Itália e logo depois para o Havaí, ou seja, o livro está repleto de cenários lindos e a autora realmente te leva junto com a Tegan por essas viagens. Imaginando os cenários, me senti viajando com ela.

No Havaí, o livro incentiva mais uma atrocidade contra o meio-ambiente. As viagens fizeram muito bem para Tegan e ela decide desapegar das tristezas, então, inspirada no pote da espontaneidade, ela faz a garrafinha do desapego: escreve num papel todos os sentimentos dos quais ela quer desapegar e JOGA NO MAR. Meu DEUS, eu espero que os leitores não se inspirem nela nessa parte, já não basta todos esses crimes ambientais acontecendo e ainda me vão jogar mais lixo no mar?

Eu comecei a ler este livro com um pouco de preconceito por causa do comentário da capa: "fãs de Comer, Rezar e Amar vão correr para ler este livro", eu não sei vocês, mas eu não gosto muito quando um autor tenta pegar carona num sucesso de outro, sinto que estou lendo uma cópia, mas Vem Comigo não é assim, achei até que esse comentário diminuiu um pouco a obra. Aliás, esses comentários foram um pouco prejudiciais para o livro, os que estão na contracapa me deram um spoiler dos grandes e a reviravolta não me surpreendeu.

Vem Comigo foi uma leitura gostosinha, que me levou à cenários lindos. É uma história muito bonita, dá esperanças ao leitor de que a dor pode sim ser superada, que é possível viver após uma perda tão grande. Recomendo, especialmente para quem tem depressão e tem vontade de voltar à vida, só peço que não joguem garrafinhas no mar e se quiserem visitar um santuário de elefantes, procurem saber quais são os que não maltratam os animais!

Vem Comigo: Ficha Técnica do Livro
Autor(a): Karma Brown
Editora: Verus
Número de Páginas: 305
Gênero: Ficção / Literatura Estrangeira / Drama
Ano de Publicação: 2019
ISBN-13: 9788576864325
ISBN-10: 8576864320
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